Já fomos um “Pequeno Príncipe”! (Parte Final)
O Geógrafo = A Burocracia. “- Mas o senhor é geógrafo – É claro, mas não sou explorador”. Burocracia é um sistema que organiza uma estrutura por meio de divisões de responsabilidades, áreas de trabalho, hierarquia, etc. E isso, torna difícil o surgimento de empresas e de mais desempregos.
A jibóia = Explicação: “[...] Desenhei então o interior da jibóia, para que as pessoas grandes pudessem compreender. Elas têm sempre necessidade de explicações”. Veja alem da aparência, “gente grande” carece de explicação, solução é sentir mais.
O Piloto = Objetivo. “Foi assim que abandonei, aos seis anos, uma esplêndida carreira de pintor”. Conseguir alcançar os vôos mais altos para os sonhos, mesmo com as nuvens carregadas de temor.
A Raposa = Aspecto da vida. “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.” “O Essencial é invisível para os olhos”. Como hoje é difícil fazer laços e fique claro, tu é responsável por aquilo que faz perverso ou não.
O Rei = Sabedoria. “É preciso exigir de cada um, o que cada um pode dar”. Somente posso ajudar o necessário, o restante deve ser realizado por ti.
O Vaidoso = Vaidade. “Os vaidosos só ouvem elogios”. O melhor admirador é nossa própria crítica, não de segundas pessoas, para sabermos os pontos negativos e positivos.
O Príncipe = A infância, ID e o Superego: “Julgava-me talvez semelhante a ele. Mas, infelizmente, não sei ver carneiro através de caixa. Sou um pouco como as pessoas grandes”. Segundo Freud, ID são as pulsões dos prazeres e os desejos, entretanto, o Superego é o controlador, censura os impulsos por causa da sociedade. De tanta proibição, a infância é dissolvida.
Chego ao fim. Mas isso tudo não é exato, cabe você leitor, ler e aplicar relações de sua vida com a dos personagens, talvez, seja esta a grande jogada da obra: Ela nunca envelhece sempre jovem, melhor, sempre criança, simplesmente um clássico de muito valor sentimental! Afinal de contas, já fomos criança. E sobre a infância, uma poesia de Lewis Carroll: “Criança da fronte pura e límpida/ E olhos sonhadores de pasmos!/ Por mais que o tempo voe e ainda que a vida nos separe/ Irás por certo acolher encantada/ O presente de um conto de fadas”.
Por: Lucas Expedito Prado.