Já fomos um “Pequeno Príncipe”! (Parte 2)
No momento que pegamos o livro e desfrutamos a primeira leitura, temos a sensação de ler algo de uma linguagem fácil e juvenil, contudo, se for lê-lo detalhadamente, verá varias mensagens dentro das personagens.
Sem mais delongas, apresento as criaturas e as suas mensagens.
A Rosa = O Ego. “Eu me julgava rico de uma flor sem igual, e é apenas uma rosa comum que eu possuo”. Digamos assim, o ego é o “Eu” de cada individuo, poderá ser repleto de preconceitos, invejas, orgulhos e outras más características, todavia, ou não. Tudo isso depende da origem do contato social e das escolhas diante da vida.
O Acendedor de Lampião = Informação: “O Planeta de ano em ano gira mais depressa, e o regulamento não muda! Um bom homem cumpre o seu dever”. O meio em que vivemos está sempre em alteração, com as evoluções, as religiões, as relações humanas e as guerras, tornando-se assunto e preocupação diária na vida;
O Astrônomo Turco = Aparência: “Mas ninguém lhe dera crédito por causa das roupas que usava. As pessoas grandes são assim.”. Materialismos não contribuem nada para a vida, somente designa apegar-se aos bens, valores e prazeres materiais, obtendo o superficial, e não o “saber” e o “Ser”.
A Serpente = A Nobreza: ““ Eu o devolvo à terra de onde veio, mas tu és puro. Tu vens de uma estrela... ““. Talvez seja a personagem mais complicada, pôr, sincero, respeita-se o puro e verdadeiro.
O Bêbado e o Homem dos Negócios = Viciados. “- Por que é que bebes? – Para esquecer”. Embriague-se para esquecer a vergonha de possuir o vicio da bebida. “– E de que te serve possuir as estrelas? – Serve para ser rico”. Ele, aptidão pela administração de seus negócios, deixa de desfrutar da vida, culpa da obsessão. Precisamos de uma proteção do consciente contra os vícios e se acaso cairmos em algum deles, procuremos nos libertar enquanto há tempo.
O carneiro e a caixa = A imaginação: “Desenha um carneiro para mim, por favor.”. Pelas seguintes palavras do Albert Einstein, a imaginação é mais importante que o conhecimento, o conhecimento é limitado, a imaginação não, vai além do sensível, em troca vem novas descobertas e é a geradora de ideais.
Continua...