Estudar verbo intransitivo?

Estudar verbo intransitivo?

Primeiro devemos elucidar a diferença entre conhecimento e memória, conhecimento é aquilo que sabemos, algo que aprendemos e nos acrescenta algum tipo de saber na vida, memória é nada mais que uma armazenagem de dados na nossa mente, quando conhecemos algo sabemos a respeito dele, conhecemos o que o objeto é em si, quando memorizamos apenas estamos guardamos alguma informação sem caráter elucidativo e é apenas um dado na nossa mente, alguma informação que mantemos mas na verdade não sabemos sobre ela pelo fato dela ser uma simples memória..

Assim na sociedade em que vivemos hoje a memória é uma peça chave para nossa vida, somos obrigados desde cedo memorizar muitas coisas, senhas, emails, telefones, endereços, desde muito jovens temos que armazenar dados em nossa cabeça, na educação porem a nossa memória passou a ser também uma peça importante assim sendo um medidor de aprendizagem e uma tarefa obrigatoria dos alunos, ir para a escola é ter que decorar fatos para colocalos em uma prova futura, fácil para os alunos e fácil para os professores pois, respostas diretas, apenas exibir memorização na prova facilita a vida do aluno que tem boa memória e a vida do professor que tem apenas que olhar repostas claras e objetivas, esse sistema porem aprisiona os professores e os alunos pois os alunos acostumados com isso apenas decoram sem ter um caráter elucidativo sobre a questão, e o professor se sente preso por ter que obter resultados práticos ligados a memória assim medindo seu desempenho, o sistema é o professor se forma decora muito conteúdo e após a sua formação ele expões uma pequena parte do que aprendeu para o aluno e assim segue a teia.

Porém necessitamos de uma nova abordagem da aprendizagem, precisamos romper com esse sistema de “jogo da memória”, somos seres dotados de razão onde podemos diferente de um animal que decora de forma mecânica onde buscar comida, podemos raciocinar e refletir sobre o mundo que nos cerca, precisa se de mais de 50 meros minutos de aula, onde o professor possa mudar sua postura e fazer debates em aula onde a participação e reflexão sejam a peça chave para assim proporcionarem conhecimento e crescimento do aluno como cidadão,temos que despertar a dimensão geradora onde conhecimento gera mais conhecimento.

A sociedade já dispõe hoje de maquinas que podem guardar dados com uma proporção inimaginável, cabe a elas armazenar dados, o papel do ser humano é pensar, temos que romper a barreira de estudar para a prova e sim o abrir os olhos para a vida e acabarmos com a disposição mecânica de nossos jovens, estudo não pode ser visto como um meio de primeiro passar de ano, depois passar no vestibular e após a admissão no ensino superior continuar buscando aprovação, para em seguida se submeter ao mercado de trabalho e assim seguir sua vida onde o método é sempre o mesmo sempre decorar algo para diferentes provas para o sistema seguir em frente, duas formas de tentar reformar o sistema de ensino é o fim do vestibular e a progressão automática, porem o fim do vestibular não aconteceu e a progressão automática teve uma grave falha, o primeiro passo deveria ser mudar a forma de ensino, mudar o sistema educacional para então implantar a progressão automática porém instaurar uma lei é muito mais simples do que modificar uma visão dogmática de ensino , a idéia em si é boa porém na pratica falhou e na minha opinião particular quase faliu o sistema de ensino do Brasil, pois cada vez mandávamos pra frente alunos cada vez mais alienados e dispersos onde a memorização não se fazia necessária muito menos a autonomia pois vínhamos de um sistema falido para entrar em outro que não modificava o estado pois contamos com professores desqualificados e centrados na didática tradicional, porém acredito que essa é apenas uma fase e estamos em rumo ao ajuste pois cada vez mais implantando a idéia de autonomia dentro da sala de aula formaremos mais cidadãos autônomos e pensantes porém junto com eles viram muito mais alienados, estamos em uma fase critica da educação no pais estamos em uma fase de ajuste onde as deficiências serão ressaltadas para com o tempo poderem ser sanadas, a progressão automática foi um passo muito maior que a perna, não estávamos no momento certo mas aos poucos Corrigiremos esse problema com cada vez mais implantando professores qualificados que poderá instruir os alunos rumo a vida.

Autonomia para os alunos serem cidadãos críticos atuantes na sociedade em que estão inseridos, autonomia leva ao domínio da competência leitora e escritora, assim despertando a auto reflexão e dando inicio ao movimento em que saber gera saber, educadores têm que vincular a matéria dada em aula como mundo que cerca o aluno assim despertando o seu interesse e fazendo ele se sentir relacionado com a matéria, existência sendo o palco principal na sala de aula, assim estudar será de interesse desses jovens para após o alcance da maturidade continuarem no caminho do saber pois aprender é subir uma escada infinita podemos não encontrar um fim mas poderemos olhar para baixo e perceber que aprendemos e assim evoluímos e somos melhores do que éramos antes.

Perguntas:

1- Estamos todos nós formando uma geração de jovens que se compromete com o pensar critico sistemático e criativo?

A formação é um trabalho conjunto onde todos somos peças muito importantes, porém o mundo de hoje é um grande retardador da educação, estamos em uma época onde o grande fluxo de informações ao invés de ajudar a divulgação do saber se encontra muito bifurcado e o jovem não sabe por onde seguir, somos bombardeados por propagandas, reality shows inúteis, musicas que não passam de poluição sonora e assim o aluno visa a escola como um simples dever, a maioria dos jovens não tem um olhar critico e são apenas expectadores passivos da vida que os cerca, não podemos prever onde essa geração vai nos levar, claro que a algumas exceções mas no geral não formamos jovens pensadores, cabe a nós futuros professores tentar mudar essa realidade e combater a ignorância, pois a boa educação pode mudar o futuro de qualquer jovem porém temos que achar a forma ideal de educar para a vida, e tocar o aluno onde ele perceba que o mundo é seu pátio, ele deve dominar e não ser dominado pela sociedade que esta inserido, cabe a nós despertamos a curiosidade geradora onde uma vez tocada coloca a roda do conhecimento em movimento e uma vez iniciado não para mais assim dando inicio a cadeia de sabedoria.

2- Estamos preocupados em formar jovens comprometidos com o bem comum e a vivencia da cidadania? E a autonomia?

sim a preocupação existe sim, a nova didática visa isso embora não faça parte da mente de todos os educadores do pais estamos indo em direção a isso, porem é um trabalho árduo, pois como um jumento com uma viseira o aluno só enxerga o mundo a sua frente, e cabe a nós tirarmos essa viseira e ele perceber que o mundo é muito mais do que uma visão reta a sua frente, a muito mais ao dispor dele mas a preocupação com o bem comum, cidadania e autonomia são as peças chaves para a educação, levando o aluno a desenvolver uma critica social, ativando sua competência leitora e escritora tornaremos ele um cidadão autônomo e assim ele também terá a nossa mesma preocupação com os seus jovens assim como nós e assim impulsionamos a sociedade rumo ao progresso.

3- Oferecemo-lhes oportunidades concretas para tal vivencia no quotidiano escolar ?

Em algumas escolas sim existe as oportunidades concretas, porem não é o caso da maioria das escolas do Brasil, estamos em uma pais muito desigual onde os contrastes fazem parte do nosso dia a dia, a realidade da maioria das instituições de ensino do pais encontramos professores dogmáticos que entram em conflito com novos professores preocupados com a questão da autonomia no aluno e o aluno fica perdido no meio de um campo de batalha onde didática tradicional e didática moderna se atacam todo dia, e o quotidiano escolar do aluno é essa duvida de onde se espelhar.