COACH- O QUE É E PARA QUE SERVE?
Quem precisa de um coach? Aliás o que é e para que serve um coach? Antigamente só ouvíamos falar da aplicação desse termo no ambiente esportivo. Coach é a palavra inglesa que designa técnico, ou treinador, aquele profissional que treina uma equipe ou um atleta em determinada atividade esportiva. O termo também é relacionado às antigas carruagens puxadas a cavalo, especialmente no velho oeste americano, onde a stage coach era o principal meio de transporte. Dai saiu o termo coach, aplicado à pessoa que dirigia a diligência, ou seja, o cocheiro.
A sociedade moderna e a sua complicada rede de relações, que na vida pessoal, muitas vezes desfigura o nosso próprio autorretrato e na vida profissional e econômica, não poucas vezes nos faz perder o rumo, fez nascer a necessidade de termos um coach para praticamente tudo. E assim nasceu o coaching, que, numa analogia com o transporte do velho oeste, seria a arte de conduzir a diligência da nossa vida pelos tortuosos caminhos do mundo, seja na nossa vida pessoal, seja na nossa atividade profissional.
O Coach se tornou, pois um professor da arte de ensinar a viver e a realizar projetos pessoais, econômicos e profissionais. É mais ou menos como um personal training, aquele profissonal que trabalha conosco um programa de treinamento físico para manter o nosso corpo saudável. O coach é um personal training que nos monitora na vida pessoal ou profissional. É uma profissão em franco desenvolvimento.
Coach não é, como se pode pensar, apenas um consultor. Alguém que aconselha determinada receita e deixa por conta do treinando a sua aplicação. Ele é o profissional que dá a receita, indica os caminhos, acompanha a execução, ajuda a analisar os resultados e monitora todo o processo de execução, dando feedback e corrigindo rumos.
O surgimento e o desenvolvimento da disciplina hoje conhecida como PNL, sigla de Programação Neurolinguistica, proporcionou à arte do coaching uma extraordinária ferramenta de aplicação prática dos princípios desenvolvidos nessa disciplina, que antes eram praticamente todos emprestados da psicologia behaviorista, na área das relações pessoais, e da administração organizacional (Durkhein, na área sociológica e Taylor/Fayol, na administrativa).
A PNL, ao mostrar que o ser humano se “programa” através de informações neurolinguísticas, prova que ele pode organizar um processo interno e externo de aprendizagem no qual se pode “aprender” qualquer coisa que se queira, e obter sucesso em todas as ações que viermos a empreender, na vida pessoal ou profissional. Assim, a antiga filosofia da auto ajuda, do pensamento positivo, do autocontrole mental, que antes ficavam circunscritos a alguns ensinamentos empíricos, que estavam mais para a religião e a filosofia, ganhou um espaço entre as disciplinas cientificas.
Voltando ao Coaching e á atividade do Coach, diríamos que ele é um professor cujo objetivo é orientar a pessoa que o contrata para levá-lo a uma determinada meta. Empregando novamente a analogia da carruagem do velho oeste, ele levará a nossa “diligência” ― as nossas vida pessoal ou empresarial― ao destino desejado.
Escrevi este texto em homenagem á minha amiga Rosana Costa. Especialista em gerenciamento de pessoas e empresas, ela tem larga experiência em gerência de negócios, próprios e particulares. Há mais de vinte anos atua na área de recursos humanos, treinando pessoas e equipes para a obtenção de seus objetivos. Ela acaba de lançar um livro, "Coach― o segredo profissional do todos,” que a Editora Scortecci publicou numa edição muito bem elaborada. É um livro fácil de ler, que funciona como um manual de execução das ações necessárias para se abrir e conduzir uma empresa com segurança e sucesso nos caminhos tão difíceis da vida empresarial e fazer uma diferença nesse nosso mercado tão competitivo.
Vale a pena ler e conhecer o trabalho de Rosana Costa. O livro pode ser adquirido nas Lojas da Livraria Nobel e nos sites da autora e da Ed. Scortecci.
Notas.
1. Émile Durkheim (1858 — 1917) é considerado um dos pais da sociologia moderna Seu trabalho combina a pesquisa científica com a teoria sociológica. É amplamente reconhecido como um dos melhores teóricos do conceito da coesão social.
Tratando os fatos sociais como coisas vivas, identificou o comportamento normal e o patológico, aplicados a cada ambiente social, definindo normal como sendo o comportamento desejado para o indivíduo que deseje viver em equilíbrio dentro dele e o patológico aquele que o agride. Dessa forma, ele mostra que a sociedade possui uma consciência coletiva que funciona como uma entidade moral, que é independente dos indivíduos que a formam. Dai a preponderância da sociedade sobre o indivíduo e a sua constatação maior, que é a necessidade do estabelecimento de um vínculo de solidariedade entre os membros da sociedade para que possa equilibrar-se e promover a felicidade geral. Na prática, segundo entende Durkhein, esse vínculo é a base da ordem jurídica vigorante na sociedade, pois é o grau de solidariedade que ela consegue desenvolver que definirá as regras de relacionamento entre seus membros.
2. Taylorismo ou Administração científica é um modelo de administração desenvolvido pelo engenheiro norte-americano Frederick Taylor (1856-1915), que é considerado o pai da administração científica. A ênfase desse modelo está na execução das tarefas, segmentando-as e aplicando a máxima eficiência em cada uma de suas partes, para se se obter a eficiência da operação no seu todo. Apesar de já estar superada em vários de seus conceitos pela nova visão holística da vida empresarial, o Taylorismo ainda é uma teoria bastante respeitada, pois sua principal proposta é substituir os meios empíricos de administração pela administração científica. Em outras palavras, Taylor é o pai da administração como ciência.
3. Jules Henri Fayol (1841 —1925) francês, engenheiro de minas , foi um dos estudiosos que mais contribuíram para a Ciência da Administração. Foi o fundador da Teoria Clássica da Administração, onde diferentemente de Taylor, ele enfoca a empresa como uma unidade formada por trabalho e capital, indistintamente, os quais não podem ser estudadas separadamente. Criador da chamada Gestão Administrativa, tomada como método ou processo de administrar uma empresa em todas as suas relações, ele foi o primeiro a falar em administração de empresas como disciplina e profissão. Suas pesquisas e obras deu origem a carreira acadêmica de administrador como hoje a conhecemos
Quem precisa de um coach? Aliás o que é e para que serve um coach? Antigamente só ouvíamos falar da aplicação desse termo no ambiente esportivo. Coach é a palavra inglesa que designa técnico, ou treinador, aquele profissional que treina uma equipe ou um atleta em determinada atividade esportiva. O termo também é relacionado às antigas carruagens puxadas a cavalo, especialmente no velho oeste americano, onde a stage coach era o principal meio de transporte. Dai saiu o termo coach, aplicado à pessoa que dirigia a diligência, ou seja, o cocheiro.
A sociedade moderna e a sua complicada rede de relações, que na vida pessoal, muitas vezes desfigura o nosso próprio autorretrato e na vida profissional e econômica, não poucas vezes nos faz perder o rumo, fez nascer a necessidade de termos um coach para praticamente tudo. E assim nasceu o coaching, que, numa analogia com o transporte do velho oeste, seria a arte de conduzir a diligência da nossa vida pelos tortuosos caminhos do mundo, seja na nossa vida pessoal, seja na nossa atividade profissional.
O Coach se tornou, pois um professor da arte de ensinar a viver e a realizar projetos pessoais, econômicos e profissionais. É mais ou menos como um personal training, aquele profissonal que trabalha conosco um programa de treinamento físico para manter o nosso corpo saudável. O coach é um personal training que nos monitora na vida pessoal ou profissional. É uma profissão em franco desenvolvimento.
Coach não é, como se pode pensar, apenas um consultor. Alguém que aconselha determinada receita e deixa por conta do treinando a sua aplicação. Ele é o profissional que dá a receita, indica os caminhos, acompanha a execução, ajuda a analisar os resultados e monitora todo o processo de execução, dando feedback e corrigindo rumos.
O surgimento e o desenvolvimento da disciplina hoje conhecida como PNL, sigla de Programação Neurolinguistica, proporcionou à arte do coaching uma extraordinária ferramenta de aplicação prática dos princípios desenvolvidos nessa disciplina, que antes eram praticamente todos emprestados da psicologia behaviorista, na área das relações pessoais, e da administração organizacional (Durkhein, na área sociológica e Taylor/Fayol, na administrativa).
A PNL, ao mostrar que o ser humano se “programa” através de informações neurolinguísticas, prova que ele pode organizar um processo interno e externo de aprendizagem no qual se pode “aprender” qualquer coisa que se queira, e obter sucesso em todas as ações que viermos a empreender, na vida pessoal ou profissional. Assim, a antiga filosofia da auto ajuda, do pensamento positivo, do autocontrole mental, que antes ficavam circunscritos a alguns ensinamentos empíricos, que estavam mais para a religião e a filosofia, ganhou um espaço entre as disciplinas cientificas.
Voltando ao Coaching e á atividade do Coach, diríamos que ele é um professor cujo objetivo é orientar a pessoa que o contrata para levá-lo a uma determinada meta. Empregando novamente a analogia da carruagem do velho oeste, ele levará a nossa “diligência” ― as nossas vida pessoal ou empresarial― ao destino desejado.
Escrevi este texto em homenagem á minha amiga Rosana Costa. Especialista em gerenciamento de pessoas e empresas, ela tem larga experiência em gerência de negócios, próprios e particulares. Há mais de vinte anos atua na área de recursos humanos, treinando pessoas e equipes para a obtenção de seus objetivos. Ela acaba de lançar um livro, "Coach― o segredo profissional do todos,” que a Editora Scortecci publicou numa edição muito bem elaborada. É um livro fácil de ler, que funciona como um manual de execução das ações necessárias para se abrir e conduzir uma empresa com segurança e sucesso nos caminhos tão difíceis da vida empresarial e fazer uma diferença nesse nosso mercado tão competitivo.
Vale a pena ler e conhecer o trabalho de Rosana Costa. O livro pode ser adquirido nas Lojas da Livraria Nobel e nos sites da autora e da Ed. Scortecci.
Notas.
1. Émile Durkheim (1858 — 1917) é considerado um dos pais da sociologia moderna Seu trabalho combina a pesquisa científica com a teoria sociológica. É amplamente reconhecido como um dos melhores teóricos do conceito da coesão social.
Tratando os fatos sociais como coisas vivas, identificou o comportamento normal e o patológico, aplicados a cada ambiente social, definindo normal como sendo o comportamento desejado para o indivíduo que deseje viver em equilíbrio dentro dele e o patológico aquele que o agride. Dessa forma, ele mostra que a sociedade possui uma consciência coletiva que funciona como uma entidade moral, que é independente dos indivíduos que a formam. Dai a preponderância da sociedade sobre o indivíduo e a sua constatação maior, que é a necessidade do estabelecimento de um vínculo de solidariedade entre os membros da sociedade para que possa equilibrar-se e promover a felicidade geral. Na prática, segundo entende Durkhein, esse vínculo é a base da ordem jurídica vigorante na sociedade, pois é o grau de solidariedade que ela consegue desenvolver que definirá as regras de relacionamento entre seus membros.
2. Taylorismo ou Administração científica é um modelo de administração desenvolvido pelo engenheiro norte-americano Frederick Taylor (1856-1915), que é considerado o pai da administração científica. A ênfase desse modelo está na execução das tarefas, segmentando-as e aplicando a máxima eficiência em cada uma de suas partes, para se se obter a eficiência da operação no seu todo. Apesar de já estar superada em vários de seus conceitos pela nova visão holística da vida empresarial, o Taylorismo ainda é uma teoria bastante respeitada, pois sua principal proposta é substituir os meios empíricos de administração pela administração científica. Em outras palavras, Taylor é o pai da administração como ciência.
3. Jules Henri Fayol (1841 —1925) francês, engenheiro de minas , foi um dos estudiosos que mais contribuíram para a Ciência da Administração. Foi o fundador da Teoria Clássica da Administração, onde diferentemente de Taylor, ele enfoca a empresa como uma unidade formada por trabalho e capital, indistintamente, os quais não podem ser estudadas separadamente. Criador da chamada Gestão Administrativa, tomada como método ou processo de administrar uma empresa em todas as suas relações, ele foi o primeiro a falar em administração de empresas como disciplina e profissão. Suas pesquisas e obras deu origem a carreira acadêmica de administrador como hoje a conhecemos