O PREÇO DE SER DIFERENTE¹
Nas três últimas semanas estive na companhia do livro O PREÇO DE SER DIFERENTE da autora Mônica de Castro, ditado pelo espírito Leonel. Foram dias em que eu sabotei minha agenda a fim de oportunizar um tempo e assim, estancar um pouco minha rotina e poder ficar num canto qualquer, no silêncio interior absorvido pelas emoções que emanavam quase que palpáveis das letras vivas daquele livro. Livro que veio visitar minha tenda deixando-se ficar por bons momentos e agora parte, mas não antes de fincar valores do bem-viver.
De fato, poder pensar em coisas simples, porém, efusivas foi o melhor da experiência. Lançar o olhar para minha vida e perceber o quanto tenho amor, o quanto eu sou amado. Contudo, não qualquer amor, não me refiro àquele que massificaram nas músicas de frases feitas e de efeitos... Eu falo, definitivamente, do amor incondicional existente nas relações desinteressadas. Do amor que consegue transpor a couraça opaca e fria e cruel duma sociedade ainda, infeliz e lamentavelmente, amarrada a princípios de referencias inferiores.
Aclamo o amor que sinto brotar como energia benéfica e capaz o suficiente de me fazer caminhar por veredas da retidão, da honestidade e dos sentimentos essenciais. Refiro-me as pessoas a quem a vida me aproximou e apresentou como amigos, como amigas, como personagens necessários na trama de minha existência. Viajei por situações que estavam espalhadas nas lembranças, e dessa forma fiz o tempo parar pra contemplar o passado, o ontem, o que não voltará mais.
É verdade quando alguém fala que nada sabemos, que na travessia da vida nos cruzamos com ensinamentos e sempre nos evoluímos, se assim desejarmos. Ler foi, em absoluto, um contentamento. Eu não estou só. Tenho de fato, pessoas que se enredaram na malha de minha vida e ornaram com o verdadeiro amor a alma minha.
São irmãos que foram atraídos a mim e pude contemplar o respeito refletido em seus olhos; o carinho definido por suas ações e o sentir dos abraços que me acalentaram num conforto capaz de sufocar a tão medonha e violenta e assustadora tristeza.
Conheço a mais perfeita, eterna e verdadeira lei: a lei do amor. O amor que é apto a compreender, ajudar. Um amor que não critica, não inveja. O amor que aceita, por mais diferente que seja... que eu seja. O preço de ser diferente pode ser demasiado ácido, mas veja o outro lado... só na diferença é possível experienciar de sentimentos limpos de todo o interesse vil. O amor na diferença é o ápice, o cerne é a razão de viver muita vida, ou muitas vidas, na tentativa de acertar.
Eu. Eu comigo. Eu contigo. Eu agradecido.
¹CASTRO, Mônica de. O Preço de ser diferente. São Paulo: Editora Vida e Consciência, 2004.
Imagem - Fonte: Google
Nas três últimas semanas estive na companhia do livro O PREÇO DE SER DIFERENTE da autora Mônica de Castro, ditado pelo espírito Leonel. Foram dias em que eu sabotei minha agenda a fim de oportunizar um tempo e assim, estancar um pouco minha rotina e poder ficar num canto qualquer, no silêncio interior absorvido pelas emoções que emanavam quase que palpáveis das letras vivas daquele livro. Livro que veio visitar minha tenda deixando-se ficar por bons momentos e agora parte, mas não antes de fincar valores do bem-viver.
De fato, poder pensar em coisas simples, porém, efusivas foi o melhor da experiência. Lançar o olhar para minha vida e perceber o quanto tenho amor, o quanto eu sou amado. Contudo, não qualquer amor, não me refiro àquele que massificaram nas músicas de frases feitas e de efeitos... Eu falo, definitivamente, do amor incondicional existente nas relações desinteressadas. Do amor que consegue transpor a couraça opaca e fria e cruel duma sociedade ainda, infeliz e lamentavelmente, amarrada a princípios de referencias inferiores.
Aclamo o amor que sinto brotar como energia benéfica e capaz o suficiente de me fazer caminhar por veredas da retidão, da honestidade e dos sentimentos essenciais. Refiro-me as pessoas a quem a vida me aproximou e apresentou como amigos, como amigas, como personagens necessários na trama de minha existência. Viajei por situações que estavam espalhadas nas lembranças, e dessa forma fiz o tempo parar pra contemplar o passado, o ontem, o que não voltará mais.
É verdade quando alguém fala que nada sabemos, que na travessia da vida nos cruzamos com ensinamentos e sempre nos evoluímos, se assim desejarmos. Ler foi, em absoluto, um contentamento. Eu não estou só. Tenho de fato, pessoas que se enredaram na malha de minha vida e ornaram com o verdadeiro amor a alma minha.
São irmãos que foram atraídos a mim e pude contemplar o respeito refletido em seus olhos; o carinho definido por suas ações e o sentir dos abraços que me acalentaram num conforto capaz de sufocar a tão medonha e violenta e assustadora tristeza.
Conheço a mais perfeita, eterna e verdadeira lei: a lei do amor. O amor que é apto a compreender, ajudar. Um amor que não critica, não inveja. O amor que aceita, por mais diferente que seja... que eu seja. O preço de ser diferente pode ser demasiado ácido, mas veja o outro lado... só na diferença é possível experienciar de sentimentos limpos de todo o interesse vil. O amor na diferença é o ápice, o cerne é a razão de viver muita vida, ou muitas vidas, na tentativa de acertar.
Eu. Eu comigo. Eu contigo. Eu agradecido.
¹CASTRO, Mônica de. O Preço de ser diferente. São Paulo: Editora Vida e Consciência, 2004.
Imagem - Fonte: Google