A Menina que brincava com fogo - série MILLENNIUM
“Condenado por difamação, passara alguns meses preso, sua carreira de jornalista atolara na lama e, com o rabo entre as pernas, abandonara seu cargo de editor responsável da revista Millennium. Em poucos meses, porém, tudo mudara. Convidado a escrever a biografia do industrial Henrik Vanger, o que ele vivenciou como uma terapia escandalosamente bem remunerada, deixou de lado sua depressão para se lançar à caça de um assassino em série ardiloso e muito bem escondido.
O acaso pusera Lisbeth Salander em seu caminho.
Em mais de uma oportunidade ela o surpreendera com seus talentos extraordinários – memória fotográfica e fabulosos conhecimentos em computação.” (página 18)
Estão de volta os dois personagens mais magnéticos dos últimos tempos: O jornalista investigativo Mikael Bromkvist e a hacker Lisbeth Salander.
Um ano se passou desde os acontecimentos do primeiro livro – "Os homens que não amavam as mulheres". A revista Millennium está no auge. Mikael tornou-se um “herói” e Salander está viajando pelo mundo, aproveitando o dinheiro adquirido.
Mas ela resolve voltar para a Suécia, ao mesmo tempo em que a Millenium resolve publicar uma edição especial e um livro sobre tráfico de mulheres. Os responsáveis por essas duas publicações são Dag Svensson e Mia Bergman, que são assassinados após começarem a aprofundar sua pesquisa após o aparecimento de um nome – Zala. Na mesma noite do assassinato dos dois, é também morto o tutor legal de Salander e a arma utilizada é a mesma, e pior, as digitais de Salander estão nessa arma.
Salander passa a ser procurada pela polícia da Suécia. Tudo leva a crer que ela é a responsável pelos três crimes. Blomkvist sabe que Salander nunca irá se entregar, pois não confia nas autoridades constituídas.
Cabe a ele, juntamente com a equipe da Millennium, com o apoio de Dragan Armanskij, o antigo patrão de Salander, descobrir a verdade, provando sua inocência, ou caso ela seja realmente culpada, garantir que não seja morta na caçada promovida pela polícia.
Mas Salander não é uma garota indefesa e não está nem um pouco interessada em se entregar. Ela sabe, como fica bem claro nas matérias divulgadas pela imprensa, que para a sociedade ela é uma psicopata, capaz de tudo.
Terá realmente Salander matado seu tutor e as outras duas pessoas? Há alguma relação entre ela e o misterioso “Zala”?
Mais uma vez o autor Stieg Larsson nos leva ao submundo sueco, dessa vez com uma trama um pouco mais abrangente do que a do primeiro livro. Não se trata de um serial killer, mas de ações criminosas envolvendo políticos, polícia secreta e espiões da guerra fria. E também ficamos sabendo um pouco mais do passado de Lisbeth Salander - inclusive a razão do título do livro.
Leia sem medo. Você não irá se arrepender.
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A menina que brincava com fogo
Autor: Stieg Larsson
Editora Companhia das Letras
607 páginas
Tradução de Dorothée de Bruchard (traduzido da edição francesa)