PNL E SAUDE
Livro: PNL E SAÚDE: RECURSOS DE PNL PARA UMA VIDA SAUDÁVEL; IAN MC DERMOTT E JOSEPH O!CONNOR. SUMMUS EDITORIAL, RIO DE JANEIRO, 2º ED. 2009
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Não é o corpo, ou a mente que fica doente, mas sim a pessoa. Quando se fala em saúde, não há como separar uma coisa da outra. Todo médico bem formado (bem formado aqui quer dizer honesto e não bem informado), sabe que é impossível curar um paciente que não quer ser curado. E há muitos pacientes assim. Eles não procuram um médico para obter uma cura para suas doenças, mas sim para buscar um consolo para suas vidas problemáticas.
Todos nós conhecemos pessoas assim. Não saem do Pronto Socorro ou dos ambulatórios médicos. Todos os dias aparecem lá com um sintoma diferente. Fazem exames e mais exames. Nenhuma anomalia é constatada, mas eles continuam se sentindo mal. O que buscam, na verdade, é carinho de enfermeira e a palavra amiga do médico, coisa que eles certamente não encontram em suas vidas particulares.
Nesses casos, os médicos bem formados, ou fazem as vezes de psicólogos ou então receitam placebos para esses clientes. Afinal, que remédio também não é um placebo? O que realmente funciona na cura de uma moléstia? É a droga receitada ou a atitude do paciente? Um médico honesto teria dificuldade de responder.
Existe uma diferença conceitual muito importante entre doença e moléstia. Moléstia pode ser caracterizada como uma experiência subjetiva desagradável, ao passo que doença é um processo patológico demonstrável. Isso quer dizer que uma moléstia não precisa ter, obrigatoriamente, uma causa física para sua existência. Já a doença tem causas patológicas que podem ser detectadas num exame laboratorial ou de imagem, e por isso mesmo, são visíveis.
Destarte, também diferentes devem ser os tratamentos, quer falemos de moléstias ou de doenças. Há duas formas de medicina que se aplicam nesses casos, que podem ser utilizada concomitantemente pelos médicos. Uma é a que chamamos de medicina material. Esse tipo de medicina se aplica nas emergências médicas, que são as cirurgias, as fraturas, os ferimentos, as infecções bacterianas, etc. A outra é aquela que poderíamos chamar de medicina mental, aplicável às moléstias de fundo somático, tais como as alergias, a hipertensão, artrite, asma, alguns tipos de câncer, osteoporose, infecções viróticas, distúrbios nutricionais, estresse, diabetes, etc.
Tanto na moléstia como na doença os sintomas, às vezes são os mesmos. A pessoa simplesmente se sente mal. E esse mal estar, não raras vezes reflete no próprio corpo deixando sinais que são bem visíveis. Alergias tem sintomas bastante observáveis; asma, artrite, osteoporose, infecções virais, não são apenas “coisas da cabeça” de alguém, mas sim, provocam danos no organismo que ficam bem à mostra. Mas esses danos são consequência e não causa da doença.
Na origem das chamadas moléstias está sempre um comportamento do indivíduo. Comportamento alimentar, hábito de vida desregrado, sedentarismo, alcoolismo, tabagismo, posturas físicas inadequadas, etc. A PNL define saúde como sendo a capacidade e a energia para fazer e gostar daquilo que se está fazendo. Quer dizer: saúde é um estado físico e mental de perfeito equilíbrio do ser. Não é ausência de doença, ou seja, um corpo em perfeitas condições físicas, mas sem a devida correspondência mental. Isso pode ocorrer, e normalmente ocorre, quando percorremos todos os laboratórios e não encontramos a causa do nosso mal: é porque estamos molestados, não doentes.
Moléstias são mais difíceis de serem curadas do que doenças. É mais fácil curar uma fratura do que uma artrite ou uma osteoporose. Tratar uma infecção bacteriana do que uma viral. Numa e noutra os antibióticos são mais ou menos eficientes conforme a atitude mental e comportamental do paciente.
Hospitais são lugares apropriados para tratarmos de doenças, não de moléstias. Curiosamente, o Estado empenha muito mais recursos tratando de moléstias nos hospitais e nos ambulatórios do que com as verdadeiras doenças. Para se fazer uma cirurgia ortopédica de alta complexidade, por exemplo, o custo é altíssimo. Por isso há filas de um ano e mais. A mesma coisa com outras operações que exigem exames sofisticados e profissionais de alto nível. E assim, os leitos dos hospitais acabam sendo ocupados, na sua maioria, por pessoas com moléstias, que muitas vezes são internadas apenas porque o médico não conseguiu diagnosticar com precisão a sua doença. E a maioria dos recursos disponíveis para exames acaba sendo consumido na tentativa de detectar a causa de moléstias, enquanto as doenças, propriamente ditas, ficam na fila de espera.
É verdade que isso tem mais a ver com o comportamento da classe médica do que com as autoridades administrativas. Mas construir um hospital é obra que dá muita visibilidade ao administrador público. E hospitais são necessários, sem dúvida. Mas nós acreditamos que o governo teria melhores resultados em saúde pública se tratasse doença como doença e moléstia como moléstia. Quais são os métodos de avaliação da saúde geral da população, por exemplo? São os índices de mortalidade infantil (quer dizer, se a pessoa que nasce sobrevive), os índices gerais de saúde (que podem ser medidos pela perda de dias de trabalho e pelo número de consultas médicas) e o quanto se vive ( que pode ser medido pelo tempo médio de vida). Ora, todos esses parâmetros serão alcançados com muito mais suficiência pela melhoria do saneamento básico, pela qualidade de vida alcançada pela população, pela higiene, pela qualidade da alimentação, etc, do que pelo avanço da medicina. Mas canos de esgoto, rede de distribuição de água, campanhas de saúde, etc, são coisas que dão pouca visibilidade. E o que não pode ser mostrado não dá voto.
Essa é a visão da PNL a respeito do assunto saúde. Voltaremos a esse tema brevemente para mostrar como a Programação Neurolinguística pode ajudar a curar e prevenir a ocorrência de moléstias.
PNL E SAÚDE
Livro: PNL E SAÚDE: RECURSOS DE PNL PARA UMA VIDA SAUDÁVEL; IAN MC DERMOTT E JOSEPH O!CONNOR. SUMMUS EDITORIAL, RIO DE JANEIRO, 2º ED. 2009
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Não é o corpo, ou a mente que fica doente, mas sim a pessoa. Quando se fala em saúde, não há como separar uma coisa da outra. Todo médico bem formado (bem formado aqui quer dizer honesto e não bem informado), sabe que é impossível curar um paciente que não quer ser curado. E há muitos pacientes assim. Eles não procuram um médico para obter uma cura para suas doenças, mas sim para buscar um consolo para suas vidas problemáticas.
Todos nós conhecemos pessoas assim. Não saem do Pronto Socorro ou dos ambulatórios médicos. Todos os dias aparecem lá com um sintoma diferente. Fazem exames e mais exames. Nenhuma anomalia é constatada, mas eles continuam se sentindo mal. O que buscam, na verdade, é carinho de enfermeira e a palavra amiga do médico, coisa que eles certamente não encontram em suas vidas particulares.
Nesses casos, os médicos bem formados, ou fazem as vezes de psicólogos ou então receitam placebos para esses clientes. Afinal, que remédio também não é um placebo? O que realmente funciona na cura de uma moléstia? É a droga receitada ou a atitude do paciente? Um médico honesto teria dificuldade de responder.
Existe uma diferença conceitual muito importante entre doença e moléstia. Moléstia pode ser caracterizada como uma experiência subjetiva desagradável, ao passo que doença é um processo patológico demonstrável. Isso quer dizer que uma moléstia não precisa ter, obrigatoriamente, uma causa física para sua existência. Já a doença tem causas patológicas que podem ser detectadas num exame laboratorial ou de imagem, e por isso mesmo, são visíveis.
Destarte, também diferentes devem ser os tratamentos, quer falemos de moléstias ou de doenças. Há duas formas de medicina que se aplicam nesses casos, que podem ser utilizada concomitantemente pelos médicos. Uma é a que chamamos de medicina material. Esse tipo de medicina se aplica nas emergências médicas, que são as cirurgias, as fraturas, os ferimentos, as infecções bacterianas, etc. A outra é aquela que poderíamos chamar de medicina mental, aplicável às moléstias de fundo somático, tais como as alergias, a hipertensão, artrite, asma, alguns tipos de câncer, osteoporose, infecções viróticas, distúrbios nutricionais, estresse, diabetes, etc.
Tanto na moléstia como na doença os sintomas, às vezes são os mesmos. A pessoa simplesmente se sente mal. E esse mal estar, não raras vezes reflete no próprio corpo deixando sinais que são bem visíveis. Alergias tem sintomas bastante observáveis; asma, artrite, osteoporose, infecções virais, não são apenas “coisas da cabeça” de alguém, mas sim, provocam danos no organismo que ficam bem à mostra. Mas esses danos são consequência e não causa da doença.
Na origem das chamadas moléstias está sempre um comportamento do indivíduo. Comportamento alimentar, hábito de vida desregrado, sedentarismo, alcoolismo, tabagismo, posturas físicas inadequadas, etc. A PNL define saúde como sendo a capacidade e a energia para fazer e gostar daquilo que se está fazendo. Quer dizer: saúde é um estado físico e mental de perfeito equilíbrio do ser. Não é ausência de doença, ou seja, um corpo em perfeitas condições físicas, mas sem a devida correspondência mental. Isso pode ocorrer, e normalmente ocorre, quando percorremos todos os laboratórios e não encontramos a causa do nosso mal: é porque estamos molestados, não doentes.
Moléstias são mais difíceis de serem curadas do que doenças. É mais fácil curar uma fratura do que uma artrite ou uma osteoporose. Tratar uma infecção bacteriana do que uma viral. Numa e noutra os antibióticos são mais ou menos eficientes conforme a atitude mental e comportamental do paciente.
Hospitais são lugares apropriados para tratarmos de doenças, não de moléstias. Curiosamente, o Estado empenha muito mais recursos tratando de moléstias nos hospitais e nos ambulatórios do que com as verdadeiras doenças. Para se fazer uma cirurgia ortopédica de alta complexidade, por exemplo, o custo é altíssimo. Por isso há filas de um ano e mais. A mesma coisa com outras operações que exigem exames sofisticados e profissionais de alto nível. E assim, os leitos dos hospitais acabam sendo ocupados, na sua maioria, por pessoas com moléstias, que muitas vezes são internadas apenas porque o médico não conseguiu diagnosticar com precisão a sua doença. E a maioria dos recursos disponíveis para exames acaba sendo consumido na tentativa de detectar a causa de moléstias, enquanto as doenças, propriamente ditas, ficam na fila de espera.
É verdade que isso tem mais a ver com o comportamento da classe médica do que com as autoridades administrativas. Mas construir um hospital é obra que dá muita visibilidade ao administrador público. E hospitais são necessários, sem dúvida. Mas nós acreditamos que o governo teria melhores resultados em saúde pública se tratasse doença como doença e moléstia como moléstia. Quais são os métodos de avaliação da saúde geral da população, por exemplo? São os índices de mortalidade infantil (quer dizer, se a pessoa que nasce sobrevive), os índices gerais de saúde (que podem ser medidos pela perda de dias de trabalho e pelo número de consultas médicas) e o quanto se vive ( que pode ser medido pelo tempo médio de vida). Ora, todos esses parâmetros serão alcançados com muito mais suficiência pela melhoria do saneamento básico, pela qualidade de vida alcançada pela população, pela higiene, pela qualidade da alimentação, etc, do que pelo avanço da medicina. Mas canos de esgoto, rede de distribuição de água, campanhas de saúde, etc, são coisas que dão pouca visibilidade. E o que não pode ser mostrado não dá voto.
Essa é a visão da PNL a respeito do assunto saúde. Voltaremos a esse tema brevemente para mostrar como a Programação Neurolinguística pode ajudar a curar e prevenir a ocorrência de moléstias.
PNL E SAÚDE