Killer--capitulo 5

CAPITULO--------5-------aeroporto Guarulhos

Depois de seis cansativas horas de vôo e sem nenhum copo de um bom uísque para melhorar meu animo, paro em um pequeno e luxuoso bar dentro do aeroporto e tomo algumas doses, levanto-me e ando um pouco para esticar as pernas, vejo todas aquelas pessoas com suas inúteis vidas e suas caras de esnobe como se o próximo fosse um escravo, andam com o nariz acima da cabeça para mostrar que são superiores aos outros que estão ao seu redor, saio para fumar um marlboro red e sento-me em um dos bancos do lado de fora, e observo os carros passarem ao meu redor penso vendo a presa das pessoas que passam diante de mim, a vida já é curta o que as fazem ter tanta presa de viver, será que faço um bem ao tirar esse fado que é a vida delas, apago meu cigarro com um dos pés e vou andando em busca de mais um taxista falador, ao entrar no carro ele me faz as perguntas rotineiras como já de costume, mais já como o esperado ele começa a falar não entendo o porquê te tantas perguntas o trabalho deles não é uma coisa isolada ele vê muitas pessoas no seu dia a dia, mais como estou bem humorado por não ter nenhum serviço a fazer e preocupado com a casa a arrumar tenho muitas coisas ainda para se fazer agora que tenho uma residência fixa tenho que ser mais cauteloso ao esconder o que faço dos vizinhos abelhudos que estão sempre à procura de qual quer argumento para falar da vida alheia, enquanto penso para não tentar ouvir o taxista e ver se consigo fazê-lo parar de falar com meu silencio de quem diz que quer ficar calado, ele permaneci insistindo com perguntas que não irão mudar suas vidas em nada, em fim depois de tanto ele insistir acabo cedendo e ouvindo suas perguntas.

-De onde você vem meu senhor, o que o trás a movimentada São Paulo?

Penso ate em responder que vira matar novos paulistas, mais por mais que isso o cala-se não seria o caso.

-Vim a negócios meu bom senhor.

-Você já esteve aqui antes?

Pergunto-me se eles realmente querem fazer essas perguntas, pois depois de ouvirem a resposta fazem outra com tanta presa que me aparenta que eles nem prestem atenção no que respondo.

-Já, como sempre tratando de trabalho, que muitas vezes parece ate que não acaba.

-Então esta só de passagem, e logo em seguida voltara ao seu lugar de origem estou certo?

-Não com tantos assuntos a tratar aqui, decide me mudar para cá de vez.

Então penso rápido para falar algo que o mantenha calado.

Falei-lhe então estou com uma terrível dor de cabeça e precisava de silêncio um tanto rude mais direto, bem, deu certo.

Depois de continuar uma prazerosa viagem, agora com o bom silêncio e somente o som de meus pensamentos.

Após 1hora e meia de uma cansativa e barulhenta viagem desço do taxi pago como o devido, vejo então a casa onde ficarei um bom tempo morando abro um portão, vermelho escuro, que chamaria ate de marrom por causa da ferrugem mais não pretendia pensar nisso agora.

Descanso minha bagagem então logo a porta e saio para comprar um uísque, ando um pouco rua abaixo ate um pequeno mercado onde compro umas garrafas de um popular red label e um maço de cigarros, já era tarde e não quis demorar-me muito, pois tinha muito que fazer ainda estava a pensar nas próximas encomendas, que serviço iria fazer dessa vez.

Entro então na casa e descanso as garrafas de uísque sobre um balcão que separa a cozinha. Pego as malas da porta e as levo para o quarto de cima, as aconchego perto de uma estante antiga e vou em direção a uma janela no quarto onde tenho uma visão da rua e dos prédios a frente, saio do quarto e volto a cozinha Ra me servir de um delicioso copo de uísque, procuro cobertas para dormir. Amanha é um novo dia, onde uma vida nova começa e termina mais nunca me esquecendo da minha verdadeira identidade.