BEBEZÃO (por Rosa Pena)
Difícil escrever uma resenha quando fala mais alto a emoção. Fica, portanto, uma crônica de vida corrida. Ah! Ela tem me obrigado a praticar Cooper existencial.
Mas, é que de repente, não mais que de repente ganhei um amigo e estou na tentativa de ficar isenta de carinho para escrever sobre o livro dele, não por retribuição por ele ter escrito sobre o meu livro. Não estamos fazendo álbum de elogios, não precisamos trocar figurinhas. Escrevo por ter gostado demais de ler A vida do bebê quarentão.
Deixo a lua e venho para o micro buscar as palavras que descrevam o novo livro de José Cláudio Adão. De cara sinto o humor inteligentíssimo do livro A Vida do Bebê (segunda parte - de 40 para frente). O título já é a prova do que disse anteriormente. Muito bem bolado!
O livro traz fatores essenciais para o bem viver nessa segunda metade da vida. Ele, porém, deixa claro que não é auto-ajuda, mas se a existência (à vera) começa aos quarenta, onde costumamos dizer que aprendemos tudo e ainda não esquecemos nada, fica a pergunta no ar... Por que tanta crise nessa idade?
José Cláudio nos dá algumas das respostas que o início da maturidade adora questionar e junto nos dá (entre boas reflexões), saudáveis puxões de orelhas e risadas.
Na minha eterna falta de tempo comecei a ler e o bendito apareceu. Junto com ele a consciência de tempo ganho, bem aproveitado, pois valeu a pena ler cada linha desse excelente escritor mineiro.
O cotidiano pode ser uma maravilha. Como disse Johnny Alf: "O inesperado traga uma surpresa". E trouxe daquelas boas.
Experimenta e depois não diga que não confia em ninguém com mais de trinta! Com menos? Nem nasceu né Zé Cláudio?
ETERNAMENTE OBRIGADO, MINHA AMIGA!
P.S: A publicação com a foto minha e dela encontra-se na página da Rosa Pena aqui e também no meu site: uaimundo