"" PRAZER DE LER - QUATRO ( CARLOS NEJAR) ""
A obra é composta por dez livros do Autor ( Sélesis, Livro de Silbion, Livro do Tempo, O Campeador e o vento, Danações, Ordenações, Canga, Casa dos Arreios, Somos Poucos, e A Ferrocidade das coisas).
Um Poeta que usa de muitas figuras de linguagem, transformando a Poesia num deleite de palavras, cujo o seu significado figurativo fica longe e extremanente incompreendido em seu valor proprio (denotativo).
Palavras fortes - pedra, morte, rio, rochas etc - vão deslizando formando textos com um figuridade quase onírica, e também um regionalismo sulista esta intimamente impregnado nas narativas, principalmente o vocabulário interiorano dos Pampas.
Nejar é um estilista à altura do seu conhecimento das palavras, traçando tramas que só em sua cabeça se transformam em poeisa que ao mesmo tempo: dura e cativante, forte e serena, cruel e denunciativa fala das angustias, do heroísmo e da luta de homens e mulheres mergulhado em um mundo encrustado de lendas e mitos da Região sul.
Confesso que precisarei reler novamente esse compêndio, pois muito terei a aprender deste Poeta único. Uma descoberta soberda da mitologia sulistas para os amantes das letras e da poesia.
Recomendo com muito gosto.
OBS: _ Resenha, resumo e comentários pessoal do livro "Obra Poética I" de Carlos Nejar, da Editora Nova Frontiera (1980, 478 pag).
A obra é composta por dez livros do Autor ( Sélesis, Livro de Silbion, Livro do Tempo, O Campeador e o vento, Danações, Ordenações, Canga, Casa dos Arreios, Somos Poucos, e A Ferrocidade das coisas).
Um Poeta que usa de muitas figuras de linguagem, transformando a Poesia num deleite de palavras, cujo o seu significado figurativo fica longe e extremanente incompreendido em seu valor proprio (denotativo).
Palavras fortes - pedra, morte, rio, rochas etc - vão deslizando formando textos com um figuridade quase onírica, e também um regionalismo sulista esta intimamente impregnado nas narativas, principalmente o vocabulário interiorano dos Pampas.
Nejar é um estilista à altura do seu conhecimento das palavras, traçando tramas que só em sua cabeça se transformam em poeisa que ao mesmo tempo: dura e cativante, forte e serena, cruel e denunciativa fala das angustias, do heroísmo e da luta de homens e mulheres mergulhado em um mundo encrustado de lendas e mitos da Região sul.
Confesso que precisarei reler novamente esse compêndio, pois muito terei a aprender deste Poeta único. Uma descoberta soberda da mitologia sulistas para os amantes das letras e da poesia.
Recomendo com muito gosto.
OBS: _ Resenha, resumo e comentários pessoal do livro "Obra Poética I" de Carlos Nejar, da Editora Nova Frontiera (1980, 478 pag).