"" PRAZER DE LER - DOIS [ MANOEL BANDEIRA ] ""
Como já havia lido cerca de dez a quinze livros ( no momento deixo 'Vigiar e Punir de Michel Foucault) para retornar a esse primor de livro e me entregar ao prazer de relê-lo.
A cronologia e biografia detalhada do autor e angustiante, mas soberba em informações sobre o mestre e suas obras.
Finalmente "Libertinagem" uma obra poética mais intimista. mais cronista mesmo. Manoel Bandeira fala com maestria de sua infância, suas percepções e seus descobrimentos. Seu lirismo "tira água de pedras", mas fica mais no lado social, uma ou outra vez, em poucas pinceladas é romântico e nostálgico, mas mantem a mão firme no seu propósito, é quase uma história de causos e contos em tons poétios, como só Bandeira poderia escrever.
"Estrela da Manhã", o Poeta abre seu coração, fica mais libidinoso, mais ousado e o amor, o encantamento do sexo oposto ( A mulher) é sempre tema de seus peomas.
E é ai que fica delicioso sua leitura, um tom quase Quixotesco, mas bem amarrado, porém sua crítica social continua em poemas como 'Tragédia Brasileira' e 'Flores Murchas'. Mas Bandeira fala mesmo é do coração, esses sentimentos que nos arrebata e nos torna Poetas, nos enche de felicidade e de margura, mas é caule de vida e suga a seiva do viver doce amargo; triste alegre; belo feio.
Afinal a vida é esse contraste que sua poesia aborda com tanta maestria, M. Bandeira é mestre ao fazer de um ato banal 'A Filha do Rei' um poema exepcional.
Banderia, sem dúvidas é um prazer de ler...
OBS: (Resenha, resumo e comentário do livro Libertinagem - Estrela da Manhã do Poeta Manoel Bandeira, da editora Nova Fronteira).
Como já havia lido cerca de dez a quinze livros ( no momento deixo 'Vigiar e Punir de Michel Foucault) para retornar a esse primor de livro e me entregar ao prazer de relê-lo.
A cronologia e biografia detalhada do autor e angustiante, mas soberba em informações sobre o mestre e suas obras.
Finalmente "Libertinagem" uma obra poética mais intimista. mais cronista mesmo. Manoel Bandeira fala com maestria de sua infância, suas percepções e seus descobrimentos. Seu lirismo "tira água de pedras", mas fica mais no lado social, uma ou outra vez, em poucas pinceladas é romântico e nostálgico, mas mantem a mão firme no seu propósito, é quase uma história de causos e contos em tons poétios, como só Bandeira poderia escrever.
"Estrela da Manhã", o Poeta abre seu coração, fica mais libidinoso, mais ousado e o amor, o encantamento do sexo oposto ( A mulher) é sempre tema de seus peomas.
E é ai que fica delicioso sua leitura, um tom quase Quixotesco, mas bem amarrado, porém sua crítica social continua em poemas como 'Tragédia Brasileira' e 'Flores Murchas'. Mas Bandeira fala mesmo é do coração, esses sentimentos que nos arrebata e nos torna Poetas, nos enche de felicidade e de margura, mas é caule de vida e suga a seiva do viver doce amargo; triste alegre; belo feio.
Afinal a vida é esse contraste que sua poesia aborda com tanta maestria, M. Bandeira é mestre ao fazer de um ato banal 'A Filha do Rei' um poema exepcional.
Banderia, sem dúvidas é um prazer de ler...
OBS: (Resenha, resumo e comentário do livro Libertinagem - Estrela da Manhã do Poeta Manoel Bandeira, da editora Nova Fronteira).