Diários do Vampiro - O Confronto
Comecei a ler a saga Diários do Vampiro por causa do seriado. Achei a história entediante no início, mas a trama foi ganhando força. Infelizmente não acontece a mesma coisa com os livros de L.J. Smith. O primeiro livro é sofrível, o segundo é um pouco melhor, apesar de, em muito, ser igual.
Elena é uma adolescente futil e imbecil, assim como todas as suas amigas. Matt não tem noção de que perdeu a namorada. Stephan é um vampiro pobre e sem graça. Até mesmo Damon, que representa o mal, consegue ser pífio. O livro é uma grande decepção. Tenho a impressão de estar lendo um livro infanto-juvenil sobre criaturas noturnas misturado com a fórmula batida dos livros românticos dos séculos XVIII e XIX. Sinto saudade dos livros de Anne Rice e de Bran Stocker. A ideia infeliz de criar vampiros que se apaixonam por menininhas incrivelmente tolas já cansou. Se L.J. Smith foi responsável pela mania vampiresca com contornos toscos, deveria repensar o que faz com o maravilhoso mito. Acho que o sucesso da série se dá aos excelentes roteiristas que souberam pegar um texto fraco e transformá-lo em uma história atraente."
Aos poucos L.J. Smith vai se encontrando na história. Penso que, talvez, se os personagens fossem mais maduros, o romance teria mais credibilidade, mas são de acordo com o público-alvo desse tipo de livro. No capítulo 8, a cena em que Elena sonha com Damon, na Itália, depois é dominada pelo corvo é a parte alta até então, fora isso, nada do que li admiração. Pelo menos a história fica melhor engendrada do meio em diante, embora ainda muito fútil, como o pensamento de popularidade americano. Isso realmente me irrita, assim, Elena me irrita muito.
A história é leve, apesar de o tema girar sobre vampiros, as sedutoras e poderosas criaturas da noite. A fórmula básica das histórias de amor do Romantismo são repetidas na saga de L. J. Smith, sem acrescentar muito de útil ou plenamente original. Um vampiro que se apaixona por uma humana e que se encontra na dualidade da sua existência condenada pelas trevas ao mesmo tempo em que luta para manter sua humanidade já foi abordada em outras narrativas vampirescas em que o amor conduz suas ações. Vamos de Bram Stocker a Stephen Myer, do melhor para o pior na retratação do mito mais sedutor da literatura. No mais, não se pode esperar muito de um livro com temática e personagens adolescentes. Não é a toa que as jovens sonhadoras de hoje adoram esse tipo de romance.
Comecei a ler a saga Diários do Vampiro por causa do seriado. Achei a história entediante no início, mas a trama foi ganhando força. Infelizmente não acontece a mesma coisa com os livros de L.J. Smith. O primeiro livro é sofrível, o segundo é um pouco melhor, apesar de, em muito, ser igual.
Elena é uma adolescente futil e imbecil, assim como todas as suas amigas. Matt não tem noção de que perdeu a namorada. Stephan é um vampiro pobre e sem graça. Até mesmo Damon, que representa o mal, consegue ser pífio. O livro é uma grande decepção. Tenho a impressão de estar lendo um livro infanto-juvenil sobre criaturas noturnas misturado com a fórmula batida dos livros românticos dos séculos XVIII e XIX. Sinto saudade dos livros de Anne Rice e de Bran Stocker. A ideia infeliz de criar vampiros que se apaixonam por menininhas incrivelmente tolas já cansou. Se L.J. Smith foi responsável pela mania vampiresca com contornos toscos, deveria repensar o que faz com o maravilhoso mito. Acho que o sucesso da série se dá aos excelentes roteiristas que souberam pegar um texto fraco e transformá-lo em uma história atraente."
Aos poucos L.J. Smith vai se encontrando na história. Penso que, talvez, se os personagens fossem mais maduros, o romance teria mais credibilidade, mas são de acordo com o público-alvo desse tipo de livro. No capítulo 8, a cena em que Elena sonha com Damon, na Itália, depois é dominada pelo corvo é a parte alta até então, fora isso, nada do que li admiração. Pelo menos a história fica melhor engendrada do meio em diante, embora ainda muito fútil, como o pensamento de popularidade americano. Isso realmente me irrita, assim, Elena me irrita muito.
A história é leve, apesar de o tema girar sobre vampiros, as sedutoras e poderosas criaturas da noite. A fórmula básica das histórias de amor do Romantismo são repetidas na saga de L. J. Smith, sem acrescentar muito de útil ou plenamente original. Um vampiro que se apaixona por uma humana e que se encontra na dualidade da sua existência condenada pelas trevas ao mesmo tempo em que luta para manter sua humanidade já foi abordada em outras narrativas vampirescas em que o amor conduz suas ações. Vamos de Bram Stocker a Stephen Myer, do melhor para o pior na retratação do mito mais sedutor da literatura. No mais, não se pode esperar muito de um livro com temática e personagens adolescentes. Não é a toa que as jovens sonhadoras de hoje adoram esse tipo de romance.