Trinta raios convergentes unidos no centro formam a roda.
mas é o vazio central que move o carro.
O vaso é feito de argila
Mas é o vazio que o torna útil.
Arem-se portas e janelas nas paredes de uma casa
Mas é vazio que a a torna habitável.
O Ser produz o útil, ma é o Não-Ser que o torna eficaz.
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O recipiente capaz de guardar mais coisas é, paradoxalmente, aquele que está sempre vazio. Não podemos colocar nada num vaso que já esteja cheio. Quando olhamos para dentro de nós mesmos e nos sentimos vazios, logo nos vem um desejo ardente de preencher esses espaços com alguma coisa. É essa sensação de falta de alguma coisa que nos impele a agir. E na ânsia de preenchermos os nossos vazios, recortamos no horizonte valores, conceitos, idéias, julgamentos, etc. Com base nesses "desenhos" fundamentamos nossas ações. E quanto mais cheios ficamos dessas "verdades", mais perdemos de vista o horizonte, que é o que devemos enxergar. E nesse sentido, cada figura que recortamos no horizonte, isto, cada "sabedoria" que adquirimos acaba se tornando um nó que nos amarra os passos no caminho da verdadeira sabedoria. Por que esta não está na forma mas sim no fundo. Não está na parte, mas sim no todo.
Uma estrela é um ponto luminoso no céu. Ela brilha e por que brilha atrai o nosso olhar. Se olharmos somente para a estrela seremos absorvido pelo seu brilho. Mas a estrela não é o céu nem toda a luz que existe no céu. Quando mais intenso é o brilho da estrela mais ela impede que nós possamos ver o que existe além dela.
Por isso o Tao ensina: ao oharmos par o homem, esqueçamos o seu brilho. Senão não veremos o homem. E para aprendermos as coisas realmente necessárias, mantenhamos a nossa mente vazia das nossas "verdades".
mas é o vazio central que move o carro.
O vaso é feito de argila
Mas é o vazio que o torna útil.
Arem-se portas e janelas nas paredes de uma casa
Mas é vazio que a a torna habitável.
O Ser produz o útil, ma é o Não-Ser que o torna eficaz.
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O recipiente capaz de guardar mais coisas é, paradoxalmente, aquele que está sempre vazio. Não podemos colocar nada num vaso que já esteja cheio. Quando olhamos para dentro de nós mesmos e nos sentimos vazios, logo nos vem um desejo ardente de preencher esses espaços com alguma coisa. É essa sensação de falta de alguma coisa que nos impele a agir. E na ânsia de preenchermos os nossos vazios, recortamos no horizonte valores, conceitos, idéias, julgamentos, etc. Com base nesses "desenhos" fundamentamos nossas ações. E quanto mais cheios ficamos dessas "verdades", mais perdemos de vista o horizonte, que é o que devemos enxergar. E nesse sentido, cada figura que recortamos no horizonte, isto, cada "sabedoria" que adquirimos acaba se tornando um nó que nos amarra os passos no caminho da verdadeira sabedoria. Por que esta não está na forma mas sim no fundo. Não está na parte, mas sim no todo.
Uma estrela é um ponto luminoso no céu. Ela brilha e por que brilha atrai o nosso olhar. Se olharmos somente para a estrela seremos absorvido pelo seu brilho. Mas a estrela não é o céu nem toda a luz que existe no céu. Quando mais intenso é o brilho da estrela mais ela impede que nós possamos ver o que existe além dela.
Por isso o Tao ensina: ao oharmos par o homem, esqueçamos o seu brilho. Senão não veremos o homem. E para aprendermos as coisas realmente necessárias, mantenhamos a nossa mente vazia das nossas "verdades".