NÃO LEVE A VIDA TÃO A SÉRIO
NÃO LEVE A VIDA TÃO A SÉRIO
Hugh Prather
Ed. Sextante
12ª edição
2003
Presenteei minha esposa com este livro, em 2006.
Mas só li agora, no final de 2009.
É um tema sempre complicado.
Por exemplo, já trabalhei em empresas nas quais tudo era levado a sério demais.
E trabalhei em algumas que eram circo e bordel.
As primeiras erravam ao não dar flexibilidade. Qualquer idéia que fosse diferente do padrão era rejeitada. As vezes até com agressividade.
Ser sério era ser quadrado demais. Mesmo que prejudicasse a empresa.
As do segundo grupo confundiam relaxar com usar a empresa como colônia de férias e mandando a conta para matriz. Qualquer manifestação a favor do trabalho e resultados era tido como um comportamento anti-social. Chegavam a demitir quem batia na tecla de trabalhar. Inclusive eu cheguei a ser demitido de uma dessas por não fazer parte da "bagunça". Tinha resultado mas reclamaram que eu "não sorria muito".
Mas na capa do livro vem em destaque: "TÃO a sério".
O livro não foca empresas e sim pessoas.
Mas podemos usar os ensinamentos em qualquer situação.
Acho que o principal ponto do livro é nos mostrar como somos condicionados a colocar a preocupação num pedestal.
Em nenhum momento ele sugere que devemos nos despreocupar com tudo.
Mas insiste que não podemos fragmentar a Vida em doses de preocupação.
Para nossa cultura parece que estar preocupado é uma necessidade para evoluir, ter sucesso.
Associamos pessoas preocupadas a pessoas capacitadas, pessoas de sucesso. E nem sempre é assim.
A roupa é um clássico exemplo.
O velho terno preto ou cinza com a ridícula gravata (afinal, qual a utilidade da gravata?) numa reunião significa "respeito".
Mas já participei de incontáveis reuniões e já ouvi muitas idiotices de muitos dos "vestidos para a ocasião".
O que o livro sugere é uma revisão do nosso comportamento sério.
Ele diz:
"Existem três coisas que você precisa abrir mão:
julgar, controlar e ser o dono da verdade.
Livre-se das três, e você terá a mente íntegra e vibrante".
Alguns quando atingem um nível maior em uma organização, mesmo aquelas tipo circo e bordel, acham que seriedade é exatamente julgar (pelo seu próprio critério), controlar (dentro do seu limite) e ser dono da verdade (achando que se está num nível superior então as verdades dos que estão abaixo são inferiores...).
Uma boa teoria do livro são os Pensamentos-D (pensamentos desencadeadores). São os que liberam alguma emoção.
E se não tomarmos conta eles norteiam nosso comportamento.
Tipo acordar e lembrar que no dia de hoje vai ter uma situação que consideramos desagradável. E já nos irritamos ainda na cama.
Bem.... assim estaremos quase que "torcendo" para que seja desagradável mesmo.
E de repente poderia não ser. Poderíamos mudar alguma coisa.
Mas o Pensamento-D já nos pega logo cedo.
E se não assumirmos, ele assume.
Outro ponto interessante do livro são os Exercícios de Libertação.
O autor sugere vários para buscarmos o entendimento de alguns comportamentos que nos fazem mal.
Assim podemos acordar e iniciar um dia realmente NOVO onde não é necessário julgar, controlar e nem ser dono da verdade.
Onde não é necessário repetir as mesmas preocupações de sempre.
E nem por isso deixaremos de evoluir e ter sucesso.
Nem falso no seu uniforme negro, nem palhaço colorido demais.
Uma boa leitura.
(Gostaria de ler outras opiniões de quem já leu o livro... Obrigado.)
NÃO LEVE A VIDA TÃO A SÉRIO
Hugh Prather
Ed. Sextante
12ª edição
2003
Presenteei minha esposa com este livro, em 2006.
Mas só li agora, no final de 2009.
É um tema sempre complicado.
Por exemplo, já trabalhei em empresas nas quais tudo era levado a sério demais.
E trabalhei em algumas que eram circo e bordel.
As primeiras erravam ao não dar flexibilidade. Qualquer idéia que fosse diferente do padrão era rejeitada. As vezes até com agressividade.
Ser sério era ser quadrado demais. Mesmo que prejudicasse a empresa.
As do segundo grupo confundiam relaxar com usar a empresa como colônia de férias e mandando a conta para matriz. Qualquer manifestação a favor do trabalho e resultados era tido como um comportamento anti-social. Chegavam a demitir quem batia na tecla de trabalhar. Inclusive eu cheguei a ser demitido de uma dessas por não fazer parte da "bagunça". Tinha resultado mas reclamaram que eu "não sorria muito".
Mas na capa do livro vem em destaque: "TÃO a sério".
O livro não foca empresas e sim pessoas.
Mas podemos usar os ensinamentos em qualquer situação.
Acho que o principal ponto do livro é nos mostrar como somos condicionados a colocar a preocupação num pedestal.
Em nenhum momento ele sugere que devemos nos despreocupar com tudo.
Mas insiste que não podemos fragmentar a Vida em doses de preocupação.
Para nossa cultura parece que estar preocupado é uma necessidade para evoluir, ter sucesso.
Associamos pessoas preocupadas a pessoas capacitadas, pessoas de sucesso. E nem sempre é assim.
A roupa é um clássico exemplo.
O velho terno preto ou cinza com a ridícula gravata (afinal, qual a utilidade da gravata?) numa reunião significa "respeito".
Mas já participei de incontáveis reuniões e já ouvi muitas idiotices de muitos dos "vestidos para a ocasião".
O que o livro sugere é uma revisão do nosso comportamento sério.
Ele diz:
"Existem três coisas que você precisa abrir mão:
julgar, controlar e ser o dono da verdade.
Livre-se das três, e você terá a mente íntegra e vibrante".
Alguns quando atingem um nível maior em uma organização, mesmo aquelas tipo circo e bordel, acham que seriedade é exatamente julgar (pelo seu próprio critério), controlar (dentro do seu limite) e ser dono da verdade (achando que se está num nível superior então as verdades dos que estão abaixo são inferiores...).
Uma boa teoria do livro são os Pensamentos-D (pensamentos desencadeadores). São os que liberam alguma emoção.
E se não tomarmos conta eles norteiam nosso comportamento.
Tipo acordar e lembrar que no dia de hoje vai ter uma situação que consideramos desagradável. E já nos irritamos ainda na cama.
Bem.... assim estaremos quase que "torcendo" para que seja desagradável mesmo.
E de repente poderia não ser. Poderíamos mudar alguma coisa.
Mas o Pensamento-D já nos pega logo cedo.
E se não assumirmos, ele assume.
Outro ponto interessante do livro são os Exercícios de Libertação.
O autor sugere vários para buscarmos o entendimento de alguns comportamentos que nos fazem mal.
Assim podemos acordar e iniciar um dia realmente NOVO onde não é necessário julgar, controlar e nem ser dono da verdade.
Onde não é necessário repetir as mesmas preocupações de sempre.
E nem por isso deixaremos de evoluir e ter sucesso.
Nem falso no seu uniforme negro, nem palhaço colorido demais.
Uma boa leitura.
(Gostaria de ler outras opiniões de quem já leu o livro... Obrigado.)