O fazedor de velhos de Rodrigo Lacerda
Deixe-se ser afetado.
Conheci o Rodrigo Lacerda na mesa Separações da Flip, para a qual nem tinha ingressos antecipados, presumia que este é um tema velho e conhecido de todos, quer por vida quer por escrita lida ou composta. Mas não é que mais uma vez eu estava errada? Quantas vezes a presunção ataca, quantas vezes a ciência do quão ignorante sou revida. A mesa tinha afeto, o Rodrigo provoca isto e então, me afetou. Assim como o faz neste livro.
Em seu livro “O fazedor de velhos”, Rodrigo narra o processo de amadurecimento do jovem Pedro, estudante de história, inseguro sobre suas escolhas, que afetarão o resto de sua vida. Que por sinal, um dia acabará. E então, nunca mais poderá tomar sorvete... Rodrigo traz em considerações feito esta, a importância de se extrair um significado profundo dos acontecimentos banais.
Na maestria das coincidências da vida, o acaso traz um mestre, para o qual Pedro tem muitas perguntas, mendiga aprovação, mas todas as respostas e as mudanças na relação só vêm com o tempo e a vivência, afinal para se fazer velhos, estes são ingredientes indispensáveis.
O livro passa por trechos de obras de Shakespeare, José de Alencar, entre outros. O estilo de Rodrigo fica inconfundível quando nos deparamos com as palavras que Pedro usa para falar sobre a linda garota japonesa que acaba de conhecer: Fui atrás dessa encarnação moderninha da elegância milenar. Eu já estava encantado. Simples assim.
A simplicidade é a aura da trama. As lições do mestre alternam-se entre eloquência e bruma leve que soa aos ouvidos, parecendo que tudo é intuído e lógico nesta vida: quem aceita frustração, espera, quem espera, pensa e quem pensa? Para esta resposta, leia o livro.
Livro: O fazedor de velhos (Ganhador do prêmio Jabuti 2009)
Editora Cosacnaify
Deixe-se ser afetado.
Conheci o Rodrigo Lacerda na mesa Separações da Flip, para a qual nem tinha ingressos antecipados, presumia que este é um tema velho e conhecido de todos, quer por vida quer por escrita lida ou composta. Mas não é que mais uma vez eu estava errada? Quantas vezes a presunção ataca, quantas vezes a ciência do quão ignorante sou revida. A mesa tinha afeto, o Rodrigo provoca isto e então, me afetou. Assim como o faz neste livro.
Em seu livro “O fazedor de velhos”, Rodrigo narra o processo de amadurecimento do jovem Pedro, estudante de história, inseguro sobre suas escolhas, que afetarão o resto de sua vida. Que por sinal, um dia acabará. E então, nunca mais poderá tomar sorvete... Rodrigo traz em considerações feito esta, a importância de se extrair um significado profundo dos acontecimentos banais.
Na maestria das coincidências da vida, o acaso traz um mestre, para o qual Pedro tem muitas perguntas, mendiga aprovação, mas todas as respostas e as mudanças na relação só vêm com o tempo e a vivência, afinal para se fazer velhos, estes são ingredientes indispensáveis.
O livro passa por trechos de obras de Shakespeare, José de Alencar, entre outros. O estilo de Rodrigo fica inconfundível quando nos deparamos com as palavras que Pedro usa para falar sobre a linda garota japonesa que acaba de conhecer: Fui atrás dessa encarnação moderninha da elegância milenar. Eu já estava encantado. Simples assim.
A simplicidade é a aura da trama. As lições do mestre alternam-se entre eloquência e bruma leve que soa aos ouvidos, parecendo que tudo é intuído e lógico nesta vida: quem aceita frustração, espera, quem espera, pensa e quem pensa? Para esta resposta, leia o livro.
Livro: O fazedor de velhos (Ganhador do prêmio Jabuti 2009)
Editora Cosacnaify