O HOMEM QUE CALCULAVA

Malba Tahan
Editora Record
59ª edição
2002

O ser-humano se move em direção ao amor e fugindo da dor.
A escola deveria fazer parte do primeiro movimento.
No entanto existe o conceito da escola, professores e matérias "chatas".
Mas "chato" é o que não desperta o interesse...

Júlio César de Mello e Souza, cujo pseudônimo é Malba Tahan, professor de matemática, escreveu um livro onde os cálculos viajam por contos como no livro das mil e uma noites.

"Chamo-me Beremiz Samir e nasci na pequenina aldeia de Khói, na Pérsia, à sombra da pirâmide imensa formada pelo Ararat..."

A partir daí nosso "homem que calculava" vai narrando a história da sua vida.
A cada aventura surge um problema para ele resolver usando sua capacidade de raciocínio matemático.
A divisão de 35 camelos por 3 árabes, o caso das 90 maçãs, o problema da pérola mais leve... e muitas outras "aventuras matemáticas"...

O livro nos convida a pensar como uma forma de prazer, alegria e relaxamento.
E não como uma forma de tortura, punição ou mesmo recompensa.
E isto é o que diferencia o aprender do decorar.
Diferencia também o alfabetizado do analfabeto funcional.

Assim como Jostein Gaarder fez com a filosofia em "O Mundo de Sofia", trazendo o estudo para uma história de aventura, Malba Tahan já havia feito com a matemática.
E se isso é possível com estas duas matérias consideradas "chatas" por uma boa parte dos estudantes, então é possível fazer do ensino algo prazeroso do qual ninguém queira fugir por associar à dor.


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Brinquedos, roupas e bebidas os outros já dão...