COMO VOCÊ QUER SER AMADO (A)
Como você quer ser amado?
Quando você se apaixonou, ou fez alguém se apaixonar por você, houve um determinado processamento neurológico na construção desse estado interno, ainda que, conscientemente, você não tenha dado conta disso.
Você construiu seu amor em cima de certos estímulos visuais, auditivos ou cinestésicos, que vieram do seu parceiro. Um rosto bonito, uma postura, uma forma de falar, um timbre de voz, uma forma de tocar, de abraçar, um perfume, ou ás vezes, até características de paladar. Já não se disse que certas pessoas são apanhadas pelo estômago?
Que tipo de informação você privilegiou para construir esse estado interno só você pode saber, mas tenha certeza de uma coisa: se você quer acabar com seu relacionamento amoroso, contrarie as representações internas que a pessoa que você ama faz desse relacionamento. Modifique os códigos neurolingüísticos que ela usa para representar esse estado interno para ela mesma, ou seja, as informações que fizeram com que ela acreditasse que você era o parceiro (a) ideal para ela.
Compare, por exemplo, as suas atitudes de hoje com as que você tomava quando estavam namorando, ou em lua de mel. Você estimulava o seu amor com presentes, flores, pequenos mimos? Você se vestia bem só para ela (e)? (estímulos visuais)? Iam a restaurantes bonitos, a festas, clubes, bailes? Tocava-o com carinho, beijava-o muitas vezes, abraçava-o, oferecendo muitos estímulos cinestésicos? Faziam amor com mais regularidade? Dizia-lhe coisas bonitas ao ouvido, conversavam muito? Prestava bastante atenção no que ele dizia? (estímulos auditivos).
Esteja certo de que era alguma coisa no seu comportamento que fazia com que o seu parceiro (a) se sentisse amado(a). Se você mudou a forma de se comportar, o estímulo que detonava o sentimento também desapareceu e é perfeitamente lógico que ela (e) pense que você não o (a) ama mais.
As representações internas das experiências que ele( a) tem com você já não apresentam a mesma cor, o mesmo brilho; as imagens ficaram mais distantes, o som deixou de ser harmonioso, enfim, as submodalidades sensoriais que davam emoção à experiência já não apresentam a mesma estrutura original.
Nessas condições, não é estranho que a emoção também arrefeça. A pior sensação desse mundo é sentir que não somos correspondidos em nossos sentimentos. Você pensa que está dando todas as pistas de que ama uma pessoa, todas as demonstrações possíveis, e ela (e) nada responde.
E nós nunca desconfiamos que na verdade, não é o nosso amor que não está sendo correspondido, mas sim, as informações que nós estamos dando desse sentimento é que não estão sendo entendidas. É a comunicação está sendo mal feita, e, como já vimos, a qualidade da comunicação é medida pela resposta que ela recebe.
Somos nós que não estamos sabendo corresponder às expectativas da pessoa amada, pois não estamos conseguindo entrar na sintonia dela para dizer, de uma forma que ela ouça, ou mostrar, de uma forma que ela veja, ou fazê-la sentir que nós somos o que ela quer, o que ela precisa. É a nossa comunicação que não está funcionando.
Fique certo de uma coisa: quando um relacionamento esfria, não é o amor que acabou, mas sim as informações que o alimentavam é que foram suprimidos ou modificados. É que o amor, tal como o ser humano que o abriga, precisa ser constantemente alimentado, senão definha e morre.
Às vezes, são as estratégias utilizadas para demonstrá-lo que estão erradas. Por exemplo: o que acontece quando uma pessoa é orientada pelo visual e nós somos predominantemente auditivos? Pensamos que o nosso amor vai se derreter com as nossas palavras, quando o que ela (e) quer é que nós mostremos que a amamos. Por outro lado, podemos lhe mostrar dezenas de vezes, de mil maneiras diferentes o nosso amor, mas se ela for predominantemente cinestésica, de nada adiantará as estratégias visuais, pois o que ela quer é sentir as coisas. Diante disso, faça os ajustes que precisam ser feitos entre o que você pensa e o que você faz. Preste atenção nas pistas fisiológicas que as pessoas dão. Elas são o retrato vivo do que elas querem, do que pensam, do que sentem.
Corresponda aos modelos de mundo que elas têm em mente e você, certamente, nunca deixará de ser correspondido.
Do livro " Á PROCURA DA MELHOR RESPOSTA"- 2ª edição (no prelo)
Como você quer ser amado?
Quando você se apaixonou, ou fez alguém se apaixonar por você, houve um determinado processamento neurológico na construção desse estado interno, ainda que, conscientemente, você não tenha dado conta disso.
Você construiu seu amor em cima de certos estímulos visuais, auditivos ou cinestésicos, que vieram do seu parceiro. Um rosto bonito, uma postura, uma forma de falar, um timbre de voz, uma forma de tocar, de abraçar, um perfume, ou ás vezes, até características de paladar. Já não se disse que certas pessoas são apanhadas pelo estômago?
Que tipo de informação você privilegiou para construir esse estado interno só você pode saber, mas tenha certeza de uma coisa: se você quer acabar com seu relacionamento amoroso, contrarie as representações internas que a pessoa que você ama faz desse relacionamento. Modifique os códigos neurolingüísticos que ela usa para representar esse estado interno para ela mesma, ou seja, as informações que fizeram com que ela acreditasse que você era o parceiro (a) ideal para ela.
Compare, por exemplo, as suas atitudes de hoje com as que você tomava quando estavam namorando, ou em lua de mel. Você estimulava o seu amor com presentes, flores, pequenos mimos? Você se vestia bem só para ela (e)? (estímulos visuais)? Iam a restaurantes bonitos, a festas, clubes, bailes? Tocava-o com carinho, beijava-o muitas vezes, abraçava-o, oferecendo muitos estímulos cinestésicos? Faziam amor com mais regularidade? Dizia-lhe coisas bonitas ao ouvido, conversavam muito? Prestava bastante atenção no que ele dizia? (estímulos auditivos).
Esteja certo de que era alguma coisa no seu comportamento que fazia com que o seu parceiro (a) se sentisse amado(a). Se você mudou a forma de se comportar, o estímulo que detonava o sentimento também desapareceu e é perfeitamente lógico que ela (e) pense que você não o (a) ama mais.
As representações internas das experiências que ele( a) tem com você já não apresentam a mesma cor, o mesmo brilho; as imagens ficaram mais distantes, o som deixou de ser harmonioso, enfim, as submodalidades sensoriais que davam emoção à experiência já não apresentam a mesma estrutura original.
Nessas condições, não é estranho que a emoção também arrefeça. A pior sensação desse mundo é sentir que não somos correspondidos em nossos sentimentos. Você pensa que está dando todas as pistas de que ama uma pessoa, todas as demonstrações possíveis, e ela (e) nada responde.
E nós nunca desconfiamos que na verdade, não é o nosso amor que não está sendo correspondido, mas sim, as informações que nós estamos dando desse sentimento é que não estão sendo entendidas. É a comunicação está sendo mal feita, e, como já vimos, a qualidade da comunicação é medida pela resposta que ela recebe.
Somos nós que não estamos sabendo corresponder às expectativas da pessoa amada, pois não estamos conseguindo entrar na sintonia dela para dizer, de uma forma que ela ouça, ou mostrar, de uma forma que ela veja, ou fazê-la sentir que nós somos o que ela quer, o que ela precisa. É a nossa comunicação que não está funcionando.
Fique certo de uma coisa: quando um relacionamento esfria, não é o amor que acabou, mas sim as informações que o alimentavam é que foram suprimidos ou modificados. É que o amor, tal como o ser humano que o abriga, precisa ser constantemente alimentado, senão definha e morre.
Às vezes, são as estratégias utilizadas para demonstrá-lo que estão erradas. Por exemplo: o que acontece quando uma pessoa é orientada pelo visual e nós somos predominantemente auditivos? Pensamos que o nosso amor vai se derreter com as nossas palavras, quando o que ela (e) quer é que nós mostremos que a amamos. Por outro lado, podemos lhe mostrar dezenas de vezes, de mil maneiras diferentes o nosso amor, mas se ela for predominantemente cinestésica, de nada adiantará as estratégias visuais, pois o que ela quer é sentir as coisas. Diante disso, faça os ajustes que precisam ser feitos entre o que você pensa e o que você faz. Preste atenção nas pistas fisiológicas que as pessoas dão. Elas são o retrato vivo do que elas querem, do que pensam, do que sentem.
Corresponda aos modelos de mundo que elas têm em mente e você, certamente, nunca deixará de ser correspondido.
Do livro " Á PROCURA DA MELHOR RESPOSTA"- 2ª edição (no prelo)