Oportunidades

Chamo-me Samuel tenho 30 anos e a algum tempo conheci um velho senhor que mais tarde viria a se tornar um grande amigo, seu nome é Anderson um velho muito simpático e de aparência facilmente conhecida.

O conheci da maneira mais estranha possível, por ser muito tímido não saio muito de casa, mas naquela tarde de sábado ensolarada estava decidido a fazer novas amizades, para isso decidi dar um passeio pelo parque, foi ai que eu vi aquele senhor de olhos azul, pele branca e enrugada com um feição de poucos amigos, mas depois de algum tempo vendo ele dar comida aos pombos resolvi falar com ele.

- Boa tarde senhor - Disse-lhe como se o conhece há anos.

- O Que você quer de mim?

- Apenas extrair-lhe um pouco do conhecimento que o senhor com certeza tem, posso?

- Claro, se é isso que quer venha, lhe darei uma aula sobre a vida.

-Quantos anos o senhor tem?

- 69 de idade, 51 de experiência.

- Tudo isso...

- Você quer apreender ou não?

- Sim quero, ensine-me!!!

- Você estuda?

- Sim, 2ª ano do ensino médio.

- Ótimo, pelo que posso ver você é um rapaz muito inteligente, mas que não se dá bem com os colegas, acertei?

- È que...

- Não se preocupe um dia você irá olhar para trás e ver que felizmente isso já passou, que um conselho?

- Sim, qual?

- Um grande homem disse que há três coisas na vida que não voltam:

A flecha depois de lançada, a palavra depois de pronunciada, e a oportunidade depois de perdida!

Sendo assim não atire uma flecha sem ter plena certeza da direção que ela vai tomar, não diga uma palavra sem pensar três vezes, e não deixe uma pequena oportunidade passar, pois por menor que seja é com ela que você fará as grandes surgirem.

Confesso que fiquei meio sem graça ao ouvir este conselho que não parecia fazer sentido para mim, após esse conselho conversamos sobre assunto comuns menos importantes, ele disse que tinha que ir embora e pegou o numero do meu telefone dizendo que me ligaria mais tarde e se eu lembrasse do conselho, ele me daria um emprego na empresa que era dono.

Sai dali na verdade meio que sem esperança, como ele me daria um emprego sem nem me conhecer?

Passado oito meses um emprego de Office-boy numa firma onde meu pai trabalhava.

Uma noite quando estava indo dormir escutei o telefone tocando e atendi:

- Alo quem é?

- Você se lembra do conselho?

- Que conselho? Fala logo ou desligo

- Há oito meses disse que se você se lembrasse teria um emprego na minha firma...

- Há ta o conselho é:

A flecha depois de lançada, a palavra depois de pronunciada, e a oportunidade depois de perdida!

Sendo assim não atire uma flecha sem ter plena certeza da direção que ela vai tomar, não diga uma palavra sem pensar três vezes, e não deixe uma pequena oportunidade passar, pois por menor que seja é com ela que você fará as grandes surgirem.

- Correto venha amanhã as nove naquele mesmo parque. Tchau.

Quase não dormi naquela noite pensando se iria ao parque ou iria trabalhar. Mas a oportunidade não poderia me escapar as nove estava lá no parque marcado.

Depois de algum tempo de conversa ele me disse que eu tinha um emprego garantido, recebendo uma quantia menor do que a que eu ganhava com Office-boy, pensei e aceitei mesmo sabendo que meu pai ia ficar com uma raiva de mim. Depois de 3 anos trabalhando custeie a faculdade e comecei a subir de cargo.

Infelizmente alguns anos depois que eu cheguei a diretoria meu patrão e amigo veio a falecer deixando para mim uma parte da sua herança. Que eu investi na bolsa de valores.

Hoje sou vice-presidente da firma e ganho nove vezes o que ganhava naquele emprego de Office-boy.

“Conclusão: Não jogue fora uma oportunidade que hoje parece pouco, amanhã essa mesma oportunidade pode vim a outros e eles aproveitarem.”

Dhymas DuGuetto
Enviado por Dhymas DuGuetto em 08/07/2009
Reeditado em 09/07/2009
Código do texto: T1689157
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