A Indiazinha e o Natal

Amigos,meu e-book,"A Indiazinha e o natal"trabalho do Baçan, do CEN,está prestes a renascer,agora em papel...
Quando eu marcar a noite de autógrafos,avisarei.
Metade da edição(edição do autor,simples,mas em papel couché,está ficando lindinha!)ofereci para o GRUMIN,.ONG que cuida das nações indígenas brasileiras,presidida pela escritora de origem indígena Eliane Potiguara.

Eis meu posfácio para essa edição:


POSFÁCIO
Clevane Pessoa de Araújo Lopes
(cpotiguara@yahoo.com.br)

No Xingu,as tribos indígenas acreditam nessa afirmação:


"O velho é o dono da história o índio é o dono da aldeia e a criança é a dona do mundo"

As crianças indígenas vivem,até chegarem aos ritos de passagem da puberdade,uma infãncia muito rica,experenciando a liberdade.
Quando em seu habitat ,convivem plenamente com a natureza,vivem à luz do sol,banham-se nas águas dos rios,remam suas canoas,tem pleno contato com animaizinhos-alguns vivem com elas,na ocara,por isso não é incomum,que uma das mulheres amamente,na mesmaépoca e um desses bichinhos tornados de estimação-por exemplo,um macaquinho-e seu bebê.
Certa feita,quando eu morava em S.Luiz,nomaranhão,acompanhando meu marido,o engenheiro civil Eduardo Lopes da Silva,passei por uma casa da FUNAI,que abrigava indígenas em tratamento médico.Vi,à janela,uma indigenazinha linda,pele cor de canela e negros,lisos cabelos.Parecia,com o olhar perdido,buscar algo que perdera ou deixara para trás.

Tempos depois,soube que falecera-e foi então que escrevi a história que inspirara essa menina.Em 2005.eu a reescrevi,em versos,e foi então que o webmaster do CEN Lourivaldo Baçan,o transformou em um livro virtual,e o colocou na Biblioteca Virtual do CEN(Portal Portugal/Brasil),na Internet.
esse e-bookalcançou um grande número de leitores,uma das razões que me levaram a editá-lo em papel.A outra,foi homenagear Eliane Potiguara,que coordena o GRUMIN e como eu,é associada da REBRA(Rede Brasileira de Ecritoras)
Há dias,eu mandava meus pêsames a Elaine Potiguara,pela passagem do escritor indígena manauense Gabriel Gentil,da nação Tukano,dizendo que escritores não morrem enquanto sua palavra fica viva, e ela respondeu:

"O indígena não morre,ele compartimenta seu corpo e espírito e se despedaça no ar.Suas partículas alimentam novas gerações"


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