FAÇA DIFERENTE

Faça diferente

Quem disse que você precisa acordar amanhã e imaginar um dia de trabalho tão enfadonho como foi (se foi) o de hoje? Se você fizer isso estará organizando a informação dentro da sua cabeça exatamente da mesma forma, na mesma seqüência, com a mesma estrutura utilizada ontem, e conseqüentemente, seu resultado tenderá a ser o mesmo, pois quem faz as coisas sempre do mesmo jeito, tende a obter sempre os mesmos resultados.
Para começar, altere a forma de representar (em sua mente) essa experiência para você mesmo. Tente uma cor diferente, dê-lhe maior luminosidade, altere o tamanho da imagem. Substitua os seus componentes e inverta a seqüência em que eles aparecem. Se a imagem da experiência foi montada em preto e branco, torne-a colorida. Se antes da imagem se formar em sua mente você ouve um som, uma fala, faça a imagem ficar muda e coloque o som depois.
Enfim, mude as características da representação mental que você faz da experiência e o significado que ela tem para você também mudará. Como conseqüência, o que você sente a respeito também já não será o mesmo.
Quando mexemos nas submodalidades( cores, sons, dimensões, texturas etc) que estruturam as representações internas que fazemos das nossas relações com o mundo, é como se elas agora estivessem acontecendo de uma forma completamente diversa, e de cada uma delas emergíssemos com uma nova visão, uma nova sabedoria.
Na verdade, isso significa aquisição de mais recursos e conseqüentemente, uma capacidade de resposta sensivelmente ampliada.
Sabendo qual o tipo de submodalidade que mais nos comove, para o bem ou para o mal, poderemos selecionar o que nos faz bem e descartar o que nos prejudica, aumentando a intensidade de umas e diminuindo a de outras. Podemos pegar as imagens negativas, que nos deprimem e inspiram estados neurológicos pobres de recursos e trocá-las por imagens fortalecedoras de entusiasmo.
Isso é o mesmo que exercer um rigoroso controle sobre os nossos produtos mentais para ganhar, em contrapartida, uma melhor qualidade em nossos pensamentos e sentimentos e maior eficiência em nossos comportamentos.
A depressão, a angústia, o estresse, a mágoa, o ódio, a inveja e todos os estados internos que empobrecem a nossa capacidade de resposta, são produtos de estados internos gerados pelo tratamento equivocado da informação que recebemos do mundo externo. Pode estar certo de uma coisa: a sua inveja tem cor, o seu ódio tem peso, a sua mágoa tem temperatura, a sua ansiedade uma localização dentro do seu corpo, e assim por diante. Da mesma forma, os bons sentimentos também são catalogados em seu sistema neurológico com um desses códigos neurolingüísticos.
Alegrias e tristezas são como filmes que produzimos em nossas mentes. A visão que deles temos reflete em nossa fisiologia. E quando essas visões impregnam nosso sistema nervoso, esse comportamento adere a nós como se fosse um estado natural. Quantas pessoas tris-tes nós não conhecemos, quantas criaturas constantemente deprimidas, amargas, ácidas, desagradáveis, pessimistas, hipocondríacas, desconfiadas, não encontramos pela vida? Quem não tem ou não teve um parente ou amigo assim? E por outro lado, quantas pessoas otimistas, constantemente alegres, receptivas, animadas, prontas para enfrentar toda e qualquer situação, não cruzam nosso caminho?
Com qual dos dois tipos de pessoa você gostaria de aprender a viver?

Do livro " A Procura da Melhor Resposta". Pgs. 84/85
João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 26/06/2009
Reeditado em 25/09/2009
Código do texto: T1668902
Classificação de conteúdo: seguro