MANDAMENTOS DE JESUS

A caminhada para o Criador é longa e misteriosa. Quanto mais aprendemos, quanto mais estudamos, mais sabemos que nada sabemos. Na verdade, tudo se resume em uma palavra: AMOR. O verdadeiro conhecimento vem quando aprendemos a AMAR. Parece fácil, mas não é. Jesus ensinou que precisamos amar a DEUS, a NÓS mesmos e ao PRÓXIMO. Ora, amar a Deus, que nós não vemos, não é fácil. Devemos amar todas as coisas onde Ele se manifesta. Amar o nascer e o por do sol, milagre que se repete diariamente. Amar a flor se abrindo e a estrela nascendo. Amar o canto dos pássaros, a chuva que faz a semente apodrecer na terra e brotar, renascendo para a vida. Amar o sêmen que se uniu ao óvulo, formando um novo ser, com uma alma. Amar a criança dada à luz e amar a mãe e o pai que, no amor, geraram essa vida. Amar a natureza, fonte renovável necessária para a sobrevivência. Amar a vida, dom Divino, porque é melhor ser do que não ser. Amar tudo o que existe, porque, para tudo há uma razão de existir. Se, no universo material, no planeta Terra, um dia vivemos, não foi por mero acaso. O pai em sua sabedoria criou também o Sol e todo um sistema de planetas. Todos necessários para vida. Urano, Netuno e Saturno servem de escudos protegendo a vida terrestre, absorvendo os incontáveis meteoros que bombardeiam o infinito. Deus está no macro e no micro. Em tudo se manifesta. É através de suas manifestações que temos de aprender a amá-Lo.

Devemos amar o nosso PRÓXIMO, pois somos todos irmãos. Todos temos a mesma origem no Pai. Até mesmo devemos amar os nossos inimigos, o que podemos fazer através do perdão. Devemos exercer a CARIDADE e, principalmente, a JUSTIÇA, dando a cada um o que é seu. É necessário que o egoísmo, predomínio da natureza animal sobre o homem e fonte de todo o mal, seja sufocado. Amando o nosso próximo, também estaremos amando a Deus.

Devemos amar a nós mesmos. O homem não tem só o direito natural de viver, mas o DEVER de viver, pois todos somos centelhas do Criador e, assim, estaremos também amando a ELE.

(extraído do romance PEDALANDO, psicografado por Antonio Luiz Fontela)