Vivendo em Flow
Meados de julho de 2008, concluí a primeira leitura - muito agradável, por sinal - de um dos livros de Mihaly Csikszentmihalyi (lê-se chick-SENT-me-high): Finding Flow (1997).
Embora a idéia de Flow não fosse nova para mim, já conhecida de outros livros e estudos, anteriormente lidos sobre o tema Felicidade, a leitura deste livro em particular me foi muito proveitosa.
Grosso modo, uma pessoa está em Flow quando se encontra em um estado tão prazeroso de concentração, tão focada na tarefa sendo realizada, que nem sente o tempo passar. Análises de estudos, apresentadas no livro, sugerem que a probabilidade de alguém experimentar Flow é maior durante a realização de tarefas ativas (resolver problemas, tocar um instrumento ou escrever), do que durante a realização de tarefas ditas passivas, como simplesmente ouvir música ou assistir TV.
Naturalmente, o autor discorre sobre os vários fatores que poderiam levar alguém a um estado de Flow, incluindo questões relacionadas a trabalho, relacionamentos e, o que foi mais proveitoso para mim, ao uso do tempo livre.
Em suma: uma pessoa que experimenta, constantemente, estados de Flow ao longo da vida, tem maior probabilidade de viver uma vida mais plena, engajada e feliz.