Uma temporada no inferno
Um grito mudo, pagão e esquecido. Defino assim as linhas e verbos que compõem as “páginas do meu bloco de condenado”, tomo-as por minhas. Sim, identifico-me com essas linhas, com essas palavras e súplicas de um sujeito amaldiçoado pela própria vida.
Também ousaria dizer que esse livro fere não só aos Cristãos, mas, os ateus, agnósticos, budistas, seja lá qual crença o leitor se apega, ou rejeita. Vinicius de Morais diz: “O maior de todos é Rimbaud”, não sem razão. O seu lirismo é quase bebível. Curto livro, incompreensível por diversas passagens, o único que se pode fazer é uma leitura sem pretensões de entendimento.
As ultimas considerações possíveis são...