Baile Perfumado
Paisagem bastante verde, um rio, um barco vagueia pela águas tranqüilas, Lampião reina naquele pedaço de chão...
O jovem libanês Benjamin Abraão havia sido secretário do senhor Padre Cícero. E, após a morte deste, saiu à procura de financiamento para poder realizar um antigo sonho, que se consistia basicamente em filmar a vida de Lampião e do seu bando. Para tanto, não mediu esforços para conseguir seu intento. Tentou de todas as formas arranjar patrocinador e colocar em prática o seu audacioso plano.
O seu contato com pessoas influentes finalmente deu resultado e o tão almejado recurso por fim foi conseguido, partindo assim para a filmagem. Primeiro tentou convencer o próprio Lampião da importância do filme, insuflou o seu ego, dizendo-lhe que após as filmagens se tornaria de fato conhecido em todo o território brasileiro e até internacionalmente. Depois de muita conversa e das condições impostas pelo do cangaço, as filmagens começaram a acontecer. É importante ressaltar que Benjamin tinha extrema dificuldade no manejo com as máquinas, visto que não possuía intimidade com as mesmas, tendo o seu primo dado-lhe essencial ajuda, inclusive soldando-as, quando se fez necessário.
O jovem cineasta amador propôs a Lampião que o seu bando forjasse uma briga para assim dar maior veracidade aos fatos. A proposta foi devidamente recusada e as filmagens se restringiram somente à vida cotidiana do bando, seus costumes, suas crenças, sua vida, enfim, o dia -a - dia do sertão nordestino. Percebe-se certa intimidade de Benjamin com os coronéis da região, assim como, Lampião também mantinha boas relações com os mesmos, pois entre eles existia troca de favores. O cangaceiro mor do nordeste brasileiro tinha o privilégio de ser avisado pelos ditos coronéis sobre as pessoas que não mereciam a devida confiança, dentre elas os policiais. Tais pessoas, naturalmente, ao serem delatadas eram retiradas de circulação pelo bando.
O verdadeiro objetivo do ex-secretário de Padre Cícero era ganhar dinheiro. Para tanto, se valeu de um alto poder de convencimento, sem se dar conta de que esse projeto poderia ser extremamente perigoso, haja vista estar lidando com pessoas sem escrúpulos e dispostas a tudo para não serem incomodadas e/ou denunciadas. E para comprovar esse fato, ao fazer uma severa cobrança ao coronel Libório por ele não estar mais colaborando como foi combinado, foi duramente repreendido e posteriormente encontrado morto em uma rua, deixando crer que morrera por falar demais o que não devia. O libanês escrevia tudo o que achava importante em uma agenda, e foi justamente com base em suas anotações que o filme Baile Perfumado pode ser produzido. O filme original era em preto e branco, o que difere da atual produção feita em cores, no entanto, são passadas cenas originais, que servem de comprovação quanto à veracidade da narrativa dando-lhe um caráter documental.
Com base nas informações do professor Rafael, em 1996, o cinema era basicamente voltado para as grandes produções hollywoodianas, sendo assim, a Escola de Pernambuco-fruto de uma escola de cinema, fez inovações importantes no que diz respeito à temática, quanto à técnica; buscou resgatar a memória e raízes pernambucanas no intuito também de transformar Pernambuco em um centro de cultura. Surge então no Brasil, personagens novos no contexto, especificamente no nordeste. Vale dizer que esse movimento era baseado nas novas teorias marxistas.
Somente a partir da década de 10, o cangaceiro passa a sofrer uma violenta repressão do governo federal getulista. E desde 1930, já existia documentação falando do cangaceiro, onde é importante salientar, que o mesmo mantinha o estereótipo de pessoas que faziam o serviço sujo para os coronéis.
O título do filme se refere ao baile que era realizado no meio do mato e tinha como transporte uma canoa que tranquilamente navegava pelas águas do rio São Francisco. O perfume? Lampião e o seu bando inebriavam-se nas misturas de cheiros...Naquelas festas de canga
Paisagem bastante verde, um rio, um barco vagueia pela águas tranqüilas, Lampião reina naquele pedaço de chão...
O jovem libanês Benjamin Abraão havia sido secretário do senhor Padre Cícero. E, após a morte deste, saiu à procura de financiamento para poder realizar um antigo sonho, que se consistia basicamente em filmar a vida de Lampião e do seu bando. Para tanto, não mediu esforços para conseguir seu intento. Tentou de todas as formas arranjar patrocinador e colocar em prática o seu audacioso plano.
O seu contato com pessoas influentes finalmente deu resultado e o tão almejado recurso por fim foi conseguido, partindo assim para a filmagem. Primeiro tentou convencer o próprio Lampião da importância do filme, insuflou o seu ego, dizendo-lhe que após as filmagens se tornaria de fato conhecido em todo o território brasileiro e até internacionalmente. Depois de muita conversa e das condições impostas pelo “rei do cangaço”, as filmagens começaram a acontecer. É importante ressaltar que Benjamin tinha extrema dificuldade no manejo com as máquinas, visto que não possuía intimidade com as mesmas, tendo o seu primo dado-lhe essencial ajuda, inclusive soldando-as, quando se fez necessário.
O jovem cineasta amador propôs a Lampião que o seu bando “forjasse uma briga” para assim dar maior veracidade aos fatos. A proposta foi devidamente recusada e as filmagens se restringiram somente à vida cotidiana do bando, seus costumes, suas crenças, sua vida, enfim, o dia -a - dia do sertão nordestino. Percebe-se certa intimidade de Benjamin com os coronéis da região, assim como, Lampião também mantinha boas relações com os mesmos, pois entre eles existia “troca de favores”. O cangaceiro mor do nordeste brasileiro tinha o privilégio de ser avisado pelos ditos coronéis sobre as pessoas que não mereciam a devida confiança, dentre elas os policiais. Tais pessoas, naturalmente, ao serem delatadas eram retiradas de circulação pelo bando.
O verdadeiro objetivo do ex-secretário de Padre Cícero era ganhar dinheiro. Para tanto, se valeu de um alto poder de convencimento, sem se dar conta de que esse projeto poderia ser extremamente perigoso, haja vista estar lidando com pessoas sem escrúpulos e dispostas a tudo para não serem incomodadas e/ou denunciadas. E para comprovar esse fato, ao fazer uma severa cobrança ao coronel Libório por ele não estar mais colaborando como foi combinado, foi duramente repreendido e posteriormente encontrado morto em uma rua, deixando crer que morrera por “falar demais o que não devia”. O libanês escrevia tudo o que achava importante em uma agenda, e foi justamente com base em suas anotações que o filme “Baile Perfumado pode ser produzido”. O filme original era em preto e branco, o que difere da atual produção feita em cores, no entanto, são passadas cenas originais, que servem de comprovação quanto à veracidade da narrativa dando-lhe um caráter documental.
Com base nas informações do professor Rafael, em 1996, o cinema era basicamente voltado para as grandes produções hollywoodianas, sendo assim, a Escola de Pernambuco-fruto de uma escola de cinema, fez inovações importantes no que diz respeito à temática, quanto à técnica; buscou resgatar a memória e raízes pernambucanas no intuito também de transformar Pernambuco em um centro de cultura. Surge então no Brasil, personagens novos no contexto, especificamente no nordeste. Vale dizer que esse movimento era baseado nas novas teorias marxistas.
Somente a partir da década de 10, o cangaceiro passa a sofrer uma violenta repressão do governo federal getulista. E desde 1930, já existia documentação falando do cangaceiro, onde é importante salientar, que o mesmo mantinha o estereótipo de pessoas que faziam o serviço sujo para os coronéis.
O título do filme se refere ao baile que era realizado no meio do mato e tinha como transporte uma canoa que tranqüilamente navegava pelas águas do rio São Francisco. O perfume? Lampião e o seu bando inebriavam-se nas misturas de cheiros...Naquelas festas de cangaceiros!
Paisagem bastante verde, um rio, um barco vagueia pela águas tranqüilas, Lampião reina naquele pedaço de chão...
O jovem libanês Benjamin Abraão havia sido secretário do senhor Padre Cícero. E, após a morte deste, saiu à procura de financiamento para poder realizar um antigo sonho, que se consistia basicamente em filmar a vida de Lampião e do seu bando. Para tanto, não mediu esforços para conseguir seu intento. Tentou de todas as formas arranjar patrocinador e colocar em prática o seu audacioso plano.
O seu contato com pessoas influentes finalmente deu resultado e o tão almejado recurso por fim foi conseguido, partindo assim para a filmagem. Primeiro tentou convencer o próprio Lampião da importância do filme, insuflou o seu ego, dizendo-lhe que após as filmagens se tornaria de fato conhecido em todo o território brasileiro e até internacionalmente. Depois de muita conversa e das condições impostas pelo “rei do cangaço”, as filmagens começaram a acontecer. É importante ressaltar que Benjamin tinha extrema dificuldade no manejo com as máquinas, visto que não possuía intimidade com as mesmas, tendo o seu primo dado-lhe essencial ajuda, inclusive soldando-as, quando se fez necessário.
O jovem cineasta amador propôs a Lampião que o seu bando “forjasse uma briga” para assim dar maior veracidade aos fatos. A proposta foi devidamente recusada e as filmagens se restringiram somente à vida cotidiana do bando, seus costumes, suas crenças, sua vida, enfim, o dia -a - dia do sertão nordestino. Percebe-se certa intimidade de Benjamin com os coronéis da região, assim como, Lampião também mantinha boas relações com os mesmos, pois entre eles existia “troca de favores”. O cangaceiro mor do nordeste brasileiro tinha o privilégio de ser avisado pelos ditos coronéis sobre as pessoas que não mereciam a devida confiança, dentre elas os policiais. Tais pessoas, naturalmente, ao serem delatadas eram retiradas de circulação pelo bando.
O verdadeiro objetivo do ex-secretário de Padre Cícero era ganhar dinheiro. Para tanto, se valeu de um alto poder de convencimento, sem se dar conta de que esse projeto poderia ser extremamente perigoso, haja vista estar lidando com pessoas sem escrúpulos e dispostas a tudo para não serem incomodadas e/ou denunciadas. E para comprovar esse fato, ao fazer uma severa cobrança ao coronel Libório por ele não estar mais colaborando como foi combinado, foi duramente repreendido e posteriormente encontrado morto em uma rua, deixando crer que morrera por “falar demais o que não devia”. O libanês escrevia tudo o que achava importante em uma agenda, e foi justamente com base em suas anotações que o filme “Baile Perfumado pode ser produzido”. O filme original era em preto e branco, o que difere da atual produção feita em cores, no entanto, são passadas cenas originais, que servem de comprovação quanto à veracidade da narrativa dando-lhe um caráter documental.
Com base nas informações do professor Rafael, em 1996, o cinema era basicamente voltado para as grandes produções hollywoodianas, sendo assim, a Escola de Pernambuco-fruto de uma escola de cinema, fez inovações importantes no que diz respeito à temática, quanto à técnica; buscou resgatar a memória e raízes pernambucanas no intuito também de transformar Pernambuco em um centro de cultura. Surge então no Brasil, personagens novos no contexto, especificamente no nordeste. Vale dizer que esse movimento era baseado nas novas teorias marxistas.
Somente a partir da década de 10, o cangaceiro passa a sofrer uma violenta repressão do governo federal getulista. E desde 1930, já existia documentação falando do cangaceiro, onde é importante salientar, que o mesmo mantinha o estereótipo de pessoas que faziam o serviço sujo para os coronéis.
O título do filme se refere ao baile que era realizado no meio do mato e tinha como transporte uma canoa que tranqüilamente navegava pelas águas do rio São Francisco. O perfume? Lampião e o seu bando inebriavam-se nas misturas de cheiros...Naquelas festas de cangaceiros!
Paisagem bastante verde, um rio, um barco vagueia pela águas tranqüilas, Lampião reina naquele pedaço de chão...
O jovem libanês Benjamin Abraão havia sido secretário do senhor Padre Cícero. E, após a morte deste, saiu à procura de financiamento para poder realizar um antigo sonho, que se consistia basicamente em filmar a vida de Lampião e do seu bando. Para tanto, não mediu esforços para conseguir seu intento. Tentou de todas as formas arranjar patrocinador e colocar em prática o seu audacioso plano.
O seu contato com pessoas influentes finalmente deu resultado e o tão almejado recurso por fim foi conseguido, partindo assim para a filmagem. Primeiro tentou convencer o próprio Lampião da importância do filme, insuflou o seu ego, dizendo-lhe que após as filmagens se tornaria de fato conhecido em todo o território brasileiro e até internacionalmente. Depois de muita conversa e das condições impostas pelo “rei do cangaço”, as filmagens começaram a acontecer. É importante ressaltar que Benjamin tinha extrema dificuldade no manejo com as máquinas, visto que não possuía intimidade com as mesmas, tendo o seu primo dado-lhe essencial ajuda, inclusive soldando-as, quando se fez necessário.
O jovem cineasta amador propôs a Lampião que o seu bando “forjasse uma briga” para assim dar maior veracidade aos fatos. A proposta foi devidamente recusada e as filmagens se restringiram somente à vida cotidiana do bando, seus costumes, suas crenças, sua vida, enfim, o dia -a - dia do sertão nordestino. Percebe-se certa intimidade de Benjamin com os coronéis da região, assim como, Lampião também mantinha boas relações com os mesmos, pois entre eles existia “troca de favores”. O cangaceiro mor do nordeste brasileiro tinha o privilégio de ser avisado pelos ditos coronéis sobre as pessoas que não mereciam a devida confiança, dentre elas os policiais. Tais pessoas, naturalmente, ao serem delatadas eram retiradas de circulação pelo bando.
O verdadeiro objetivo do ex-secretário de Padre Cícero era ganhar dinheiro. Para tanto, se valeu de um alto poder de convencimento, sem se dar conta de que esse projeto poderia ser extremamente perigoso, haja vista estar lidando com pessoas sem escrúpulos e dispostas a tudo para não serem incomodadas e/ou denunciadas. E para comprovar esse fato, ao fazer uma severa cobrança ao coronel Libório por ele não estar mais colaborando como foi combinado, foi duramente repreendido e posteriormente encontrado morto em uma rua, deixando crer que morrera por “falar demais o que não devia”. O libanês escrevia tudo o que achava importante em uma agenda, e foi justamente com base em suas anotações que o filme “Baile Perfumado pode ser produzido”. O filme original era em preto e branco, o que difere da atual produção feita em cores, no entanto, são passadas cenas originais, que servem de comprovação quanto à veracidade da narrativa dando-lhe um caráter documental.
Com base nas informações do professor Rafael, em 1996, o cinema era basicamente voltado para as grandes produções hollywoodianas, sendo assim, a Escola de Pernambuco-fruto de uma escola de cinema, fez inovações importantes no que diz respeito à temática, quanto à técnica; buscou resgatar a memória e raízes pernambucanas no intuito também de transformar Pernambuco em um centro de cultura. Surge então no Brasil, personagens novos no contexto, especificamente no nordeste. Vale dizer que esse movimento era baseado nas novas teorias marxistas.
Somente a partir da década de 10, o cangaceiro passa a sofrer uma violenta repressão do governo federal getulista. E desde 1930, já existia documentação falando do cangaceiro, onde é importante salientar, que o mesmo mantinha o estereótipo de pessoas que faziam o serviço sujo para os coronéis.
O título do filme se refere ao baile que era realizado no meio do mato e tinha como transporte uma canoa que tranqüilamente navegava pelas águas do rio São Francisco. O perfume? Lampião e o seu bando inebriavam-se nas misturas de cheiros...Naquelas festas de cangaceiros!