Resenha crítica do filme meninas não choram

“Meninas Não Choram”, dirigido por Vivianne Jundi, é um drama brasileiro que estreou na Netflix em abril de 2024 e que se trata de um remake do filme holandês Jogo da Vida de 2013, filme esse que conta com uma trama um pouco diferente de meninas não choram, que aborda mais fortemente um romance que não se pode seguir adiante por conta do tratamento de leucemia da protagonista, que descobre estar apaixonada pelo colega de turma.

Em resumo, o filme, meninas não choram, narra a história de Pipa, uma adolescente de 16 anos, talentosa jogadora de futebol e destaque do time da escola. A vida da prota muda drasticamente ao ser diagnosticada com leucemia, o que a leva a uma internação hospitalar que, ao decorrer do filme, desenvolve uma amizade profunda com Beca, outra paciente em tratamento e que está enfrentando desafios parecidos.

   

A narrativa do filme aborda temas que são, em minha opinião, um tanto clichês, mas que oferecem uma experiência marcante e genuína graças ao carisma das protagonistas e à direção habilidosa de Vivianne, que buscou transcender os clichês tão comuns. Apesar de seu inegável mérito, “Meninas Não Choram” é uma aposta segura no que diz respeito à narrativa de superação, seguindo uma fórmula já conhecida no gênero.

Tecnicamente, o filme apresenta uma fotografia que contrasta os momentos luminosos do cotidiano escolar e esportivo de Pipa com os tons mais suaves e introspectivos do ambiente hospitalar. A trilha sonora é utilizada pontualmente, amplificando as emoções sem se tornar intrusiva.

Embora seja um filme tocante e relevante, Meninas Não Choram poderia se aprofundar mais em certos aspectos da trama, como o impacto do diagnóstico na família de Pipa ou as dificuldades enfrentadas por outras pacientes. Além disso, o desfecho, embora satisfatório, apresenta uma previsibilidade que reduz um pouco o impacto emocional da jornada da protagonista.

No entanto, esses pontos não diminuem o mérito da obra. Meninas Não Choram é uma narrativa poderosa sobre resiliência, amizade e o enfrentamento de desafios que transcendem a juventude. É uma obra que emociona de uma forma genuína, ao mesmo tempo, em que convida o espectador a refletir sobre a fragilidade e a beleza da vida.

Logo chegamos ao fim
Enviado por Logo chegamos ao fim em 20/12/2024
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