"O segredo de Beethoven"
Ludwing Van Beethoven – um compositor talentoso que me encanta com suas composições, mas principalmente pela sua história de vida e superação. Outro dia, li um livro (“Nunca desista dos seus sonhos” de Augusto Cury) que o cita como referência de alguém que não se deixa vencer pelos obstáculos, haja vista que uma surdez aos 24 anos poderia significar o fim da carreira de alguém que compõe sinfonias. Sua valentia em enfrentar o desafio encontrando meios de desenvolver seu belíssimo trabalho, muito me comove e incentiva. Como diz o autor acima citado “é feliz quem deixa de ser vítima dos seus problemas e se torna autor de sua história”.
No filme “O segredo de Beethoven”, somos transportados para a época em que o erudito alemão atravessa essa realidade, quando já carece de um assistente para copiar suas partituras. Por motivo de doença do seu assistente, uma talentosa estudante, elege-se para o trabalho embora a figura feminina não tenha credibilidade alguma. Os delicados gestos dela são contrastados com a rudez do compositor dono de modos grosseiros, reflexos de sua infância e de sua frustração com a surdez.
Numa mistura de ficção e realidade, é emocionante o momento em que ele rege a sinfonia apoiado no que se torna “O segredo” e em seguida não percebe que está sendo ovacionado pelo público em êxtase.
Emocionante e regado às belas composições clássicas por ele deixadas, foi um filme que não consegui ver apenas uma vez.