Quatro filmes que eu assisti em Março

O nevoeiro

Após uma repentina tempestade, uma cidade do interior é tomada por um nevoeiro que traz consigo criaturas desconhecidas e perigosas. Isolados dentro de um supermercado, alguns habitantes são forçados a lidar com seus medos e reagem de formas diferentes.

O filme, baseado na obra de Stephen King, esmiúça a tendência comportamental humana de retornar ao primitivismo diante de situações caóticas. Enquanto as personagens lutam para sobreviver, algumas personagens apresentam um comportamento negacionista, outros buscam entender o motivo de tudo que está acontecendo e, naturalmente, alguns despontam como líderes: Um homem buscando ações práticas para prolongar a vida de todos ao máximo e uma mulher iniciando uma espécie de seita religiosa dentro do supermercado onde estão isolados. Dividido, o grupo chega ao nível da barbárie e apenas alguns conseguem escapar de carro com a esperança de encontrar um lugar onde não haja nevoeiro para tentar retomar a vida.

A jovem rainha Vitória

Vitória, única herdeira legítima do trono Inglês, cresceu superprotegida por sua mãe dominadora e seu companheiro interesseiro. Prestes a ser coroada, a jovem está disposta a tomar o controle de sua própria vida e do reino que lhe é destinado, mas para isso terá que aprender a lidar com o complicado equilíbrio institucional.

O Dom da Serpente

Dina é uma jovem que herdou dons sobrenaturais, mas pouco sabe sobre suas origens. Agora, ela precisa salvar sua família e aprender a lidar com os seus dons e com a obscura forma de magia vinda da família paterna.

Um sonho possível

O filme é baseado na história real do jogador de futebol americano, Michael Oher. O jovem passou por uma infância difícil, sempre fugindo de abrigos do estado para tentar encontrar a mãe viciada e os irmãos. Em uma noite fria, Michael, já adolescente, é abrigado por uma família abastada que se apega a ele e o auxilia a ver seus potenciais como estudante e jogador de futebol.

Infelizmente, pesquisando um pouco sobre o filme, vi que há uma relação polêmica entre Oher e a família que o “adotou” - isso porque a adoção não chegou a ser formalizada no papel como Oher teria acreditado na época e essa situação deu ensejo a um processo de Oher contra a família Tuohy, alegando entre outras coisas que o dinheiro arrecadado com o filme “Um sonho possível” não teria chegado às mãos de Oher.

Polêmicas à parte, a história nos faz pensar quantos outros Michael Oher não morrem antes mesmo de realizar seu potencial na vida.