Mainstream

Filme: Mainstream

Direção: Gia Coppola

Roteiro: Gia Coppola, Tom Stuart

Elenco: Andrew Garfield, Maya Hawke, Nat Wolff, Jason Schwartzman

Diretor de Fotografia: Autumn Durald Arkapaw

Gênero: Drama, Romance

Duração: 94 minutos

Mainstream é uma obra cinematográfica que explora os bastidores e os efeitos da fama viral na internet, através da história de Frankie (Maya Hawke), uma jovem cineasta que se envolve com Link (Andrew Garfield), um homem misterioso e excêntrico que se torna uma sensação online. Dirigido por Gia Coppola, neta do lendário Francis Ford Coppola, o longa é uma sátira ácida e provocativa sobre a cultura das redes sociais, o narcisismo, a alienação e a perda de identidade. A produção conta com uma trilha sonora envolvente, composta por Dev Hynes, e uma fotografia vibrante, assinada por Autumn Durald.

A narrativa é dividida em três partes, cada uma correspondendo a uma fase da ascensão e queda de Link e Frankie na internet. A primeira parte mostra como eles se conhecem e começam a fazer vídeos juntos, usando uma máscara de rato e um discurso irreverente e subversivo, que atrai a atenção do público. A segunda parte mostra como eles são contratados por uma empresa de entretenimento, liderada por Mark Schwartz (Jason Schwartzman), que os transforma em estrelas de um programa de TV chamado Mainstream, onde eles fazem pegadinhas e desafios com celebridades e influenciadores. A terceira parte mostra como eles se tornam vítimas do próprio sucesso, perdendo o controle de suas vidas, suas relações e seus valores. A película é repleta de referências e críticas à indústria do entretenimento, à mídia, à política e à sociedade, usando elementos como a metalinguagem, a intertextualidade, a ironia e o humor negro. A atuação de Andrew Garfield é o ponto alto do filme, que interpreta Link com uma intensidade e uma versatilidade impressionantes, alternando entre a comédia e o drama, o carisma e a loucura, a rebeldia e a manipulação. Maya Hawke também se destaca como Frankie, a protagonista que se deixa seduzir pelo mundo de Link, mas que também tenta preservar sua integridade e sua paixão pela arte. O longa também conta com participações especiais de Johnny Knoxville, como o mentor de Link, e de vários youtubers e personalidades da internet, como Jake Paul, Patrick Starrr e Desmond Napoles. A ideia central da obra é mostrar como a internet pode ser um meio de expressão e de libertação, mas também de alienação e de opressão, dependendo de como se usa e de como se consome. O filme também questiona os limites entre a realidade e a ficção, a arte e o entretenimento, o público e o privado, o autêntico e o artificial, o individual e o coletivo.

Mainstream é uma obra que provoca e incomoda, que faz rir e chorar, que diverte e perturba. É um reflexo do nosso tempo, das nossas escolhas, das nossas contradições. Merece ser visto e discutido, pois nos faz pensar sobre o que estamos fazendo com a nossa vida e com o nosso mundo. É uma experiência que você nunca vai esquecer, como diz o próprio Link.

Eu assisti a Mainstream com muita curiosidade e expectativa, pois sou fã do trabalho de Andrew Garfield. Eu não me decepcionei, pois achei o filme muito bem feito, original e impactante. Eu me identifiquei com a Frankie, que é uma jovem sonhadora e criativa, que busca se expressar através da arte. Eu também me surpreendi com o Link, que é um personagem complexo e ambíguo, que me fez rir, chorar e refletir.

Eu consegui extrair do filme algumas lições importantes, como a de que devemos ser fiéis a nós mesmos, a de que devemos ter cuidado com o que consumimos e compartilhamos na internet, e a de que devemos valorizar as coisas simples e essenciais da vida. Eu adotei para a minha vida uma postura mais crítica e consciente em relação às redes sociais, e uma postura mais autêntica e criativa em relação à arte.

Eu recomendo o filme para todos que querem se divertir e se emocionar, mas também para todos que querem se questionar e se transformar.