A Empregada
A Coreia do Sul é um país que mantém uma forte tradição no audiovisual. Gostei muito de "Parasita", que ganhou o Oscar, e também aprecio o violento "Oldboy" e a recente série da Netflix, "Round Six". Além disso, há os doramas, que nunca assisti, mas são referências.
O filme "A Empregada" é baseado em um filme de 1960 com o mesmo nome, cujo enredo envolve um professor de piano bem-sucedido que se envolve romanticamente com a empregada. Nesta versão mais recente, a história gira em torno de uma jovem mulher que consegue emprego como empregada na casa de um empresário bem-sucedido em uma residência luxuosa. Ela é contratada pela governanta da casa, uma mulher mais velha que trabalha lá há anos. Lee, a nova empregada, é contratada.
Não demora muito para Hoo, o patriarca da casa, empresário bem-sucedido, se encantar com Lee. Quando ela está dormindo em seu quarto, ele aparece oferecendo vinho e começa a assediá-la. Ela não o repudia, cede às investidas dele convenientemente e até sente prazer.
As pessoas na casa tratam Lee muito bem, e ela se dá bem com a criança, a mulher do empresário, que está grávida de gêmeos, e evidentemente com seu patrão. Em determinado momento, Hoo aparece no quarto de Lee, que está nua, e os dois acabam fazendo varias loucuras libidinosas juntos. O relacionamento continua, e a governanta da casa desconfia que Lee engravidou, relatando o fato para as donas da casa.
A mãe da esposa de Hoon, ao saber disso, tenta derrubar Lee enquanto ela limpa o lustre, fazendo parecer um acidente. Lee cai do segundo andar, é hospitalizada, mas sem maiores complicações. Um exame é realizado a pedido das mulheres da casa, confirmando a gravidez, para a revolta delas. As mulheres tentam suborná-la com dinheiro para abortar a criança, mas todos estão convencidos de que ela continuará a gravidez por gostar muito de crianças. Passam a trocar os remédios dela por veneno, sem que ela perceba.
Lee começa a convalescer, quase morre e perde a criança. Quando revela a Hoon que está grávida, ele pretende assumir a paternidade, mas ela desmaia devido ao veneno ingerido, sendo hospitalizada. É constatado que ela perdeu o bebê.
O objetivo de Lee é se vingar de todos que fizeram com que ela perdesse o bebê, sendo demitida do seu cargo. Com o consentimento da governanta, ela entra sorrateiramente na casa, procura os gêmeos recém-nascidos e os embala como se fossem seus filhos. Hoon exige que a retirem da casa, mas a governanta se demite em vez de expulsá-la. Lee aparece molhada, com uma corda, e se enforca no lustre. Inexplicavelmente, seu corpo pega fogo, e todos fogem da casa.
O filme corta para algum tempo depois, mostrando o aniversário de Na-mi, a criança que era próxima de Lee, e todos parecem esquecer os acontecimentos. Somente Na-mi encara a câmera como uma testemunha, como quem diz que ela, pelo menos, não se esqueceu. Eu achei o filme razoável; muito provavelmente, o filme original de 1960 deve ser muito melhor. Não gostei do ritmo do filme, e as cenas sensuais pareciam saídas de um filme prive. Eu daria nota 6.