E.T. O EXTRATERRESTRE (1982)
Reassisti ao clássico norte-americano, dirigido por Steven Spielberg, 'E.T. O Extraterrestre', um dos filmes mais aclamados pela crítica e está entre os melhores longas do gênero de ficção científica de todos os tempos. Lembro que tive o contato com este filme pela primeira vez na adolescência, provavelmente na ''SESSÃO DA TARDE'' ou nos filmes de fim de semana da Rede Globo. A produção do filme contou com um orçamento de 10,5 milhões de dólares cuja bilheteria ficou em torno de 792,9 milhões de dólares. Nada mal para um filme para todas as idades. Não à toa ele é considerado um blockbuster ultrapassando StarWars como o filme com a maior bilheteria de todos os tempos naquela época, um recorde que perdurou por 11 anos até ser superado pelo próprio filme de Spielberg, com 'O Parque dos Dinossauros', em 1993. Recebeu diversas indicações a prêmios e venceu cinco Saturn Awards e dois Globos de Ouro. E foi relançado em 1985 e novamente no ano de 2002, o qual ganhou atualizações como novas fotografias, efeitos visuais e cenas adicionais.
Para quem não notou, no filme há a presença ilustre de ninguém menos do que a formosa e encantadora atriz Drew Barrymore, naquela época uma criança de apenas 6 anos de idade, que faz o papel de Gertie, irmã do protagonista Elliot (Henry Thomas). Inclusive, no filme, Elliot é um menino de 10 anos que vive no bairro suburbano no Vale de São Fernando, vale urbanizado situado no noroeste da cidade de Los Angeles, na Califórnia, e durante uma cena em que ele está com o seu irmão Michael e seus amigos ele nota alguma coisa estranha perto da sua bancada de ferramentas na varanda de sua casa. Curioso, ao examinar de perto, se assusta ao se deparar com uma criatura alienígena escondida. De todas as formas tenta relatar o caso à família, mas tudo em vão. Até que, pouco a pouco, ele cria coragem de se aproximar e criar laços de amizade com o pequeno extraterrestre abandonado na Terra devido à fuga desesperada dos seus colegas do nosso planeta após a expedição de agentes do governo pela floresta da Califórnia.
Interessante nos atentarmos à fabula transmitida pelo filme, de que não importa a etnia, a religião, o gênero, o país de origem, todos os humanos deveriam ser tratados com igualdade e respeito. E isso é bem retratado na relação saudável e respeitosa de Elliot e seus irmãos com seu amigo intergaláctico. Ou seja, uma crítica velada aos governos austeros, grupos extremistas e xenófobos. Por outro lado, é reconfortante ver e rever as ações puras e singelas das crianças para com o alienígena.
Em suma, o que devemos sustentar é um bom relacionamento entre nós humanos. Evidente que sempre haverá discordâncias e guerras, afinal cada qual age e pensa diferente. Entretanto, podemos preservar e cultivar o pensamento da integração, do respeito, da ética e da civilidade na relação entre as pessoas e os povos. Somente assim o mundo todo poderá prosperar e combater de forma efetiva os seus principais flagelos, como a fome, o analfabetismo, as perseguições, a pobreza, as epidemias, as guerras e outros grandes desafios.