Dominion: The Last Star Warrior - filme.
Embora não tenha uma qualidade que poderíamos destacar, esta produção de não sei qual estúdio cinematográfico toca num tema que faz a cabeça de não poucos nerdes, de não raras pessoas que apreciam ficção científica e de muitas que, não apreciando tal gênero literário, compram a idéia, a da existência de seres que, oriundos de outros planetas, visitam a Terra, nela se instalam, e há milênios, e nela vivem entre os humanos, os humanos a ignorarem-lhes a existência, e, também, a das pessoas que gozam do prazer de, debruçadas sobre calhamaços de documentos secretos, emprender, com seriedade, estudos, ou unicamente com o intuito de satisfazer a curiosidade - mórbida, talvez -, acerca da política internacional, em particular a que envolve operações secretas, casos misteriosos, segredos governamentais e militares, e conspirações - e tais estudiosos rejeitam, de antemão, toda conclusão, por mais plausível, verossímil, que seja, que não os agrade, que não lhes corresponda ao fim que eles desejam, e querem, dar, afinal, eles sabem - é o que a natural perspicácia deles lhes ensina -, os governos e os militares têm o total domínio das informações, manipulam-las ao bel prazer, a todos os seres humanos ludibriando, de todos ocultando a verdade, que está, lá fora, em algum lugar, de todos desconhecida. E esta aventura intergaláctica, que se passa na Terra, a empreender Robert Casey, escritor de livros acerca da vida extraterrena, caçada à verdade acerca da vida extra-terrestre em solo terrestre, conta a participação de alienígenas na história da espécie humana, e desde tempos imemoriais a manipularem a consciência dos homens, a infiltrarem agentes alienígenas nos altos escalões das burocracias estatais, das instituições governamentais, das organizações mundiais.
A Terra, é incontornável o destino, será o campo de batalha de uma guerra interestelar.
Os alfa draconianos, seres maléficos desde tempos imemoriais infiltrados nas sociedades humanas, alteram a história dos homens, conduzindo-os a empreenderem, ignorando o papel que lhes reservaram, a de meros fantoches seus, políticas que lhes são desfavoráveis, até o dia, que rapidamente se aproximava, em que à Terra desfechariam um ataque, para dizimar, dela, a vida, os humanos destinados a assistirem, impotentes, ao evento apocalíptico.
Conta Jalen, um andromedeano, para Robert Casey os eventos que estão fadados a ocorrer dentro de poucos dias, cinco.
Alyssa, a humana pela qual apaixonara-se o andromedeano, capturada por agentes do governo americano, trancafiada no subsolo de uma base militar secreta de um deserto americano, local ermo e inacessível, é submetida a experimentos horrendos, desumanos, do ventre dela extraido o filho de sua união com Jalen.
Os de Andrômeda e os de outros povos extraterrestres, como os de Arcturo, constituem uma aliança estelar; sentindo-se impotentes diante da ameaça que os alfa draconianos - que agora, após milhões de anos a escravizarem os humanos, resolveram desfechar o golpe final, um ataque devastador contra a Terra - decidiram abandonar a Terra ao deus-dará.
Na Terra conservou-se, e por amor à uma humana, o andromedeano.
Os humanos resistem à agressão, em vão. O destino da humanidade já estava traçado: a extinção.
A profecia escatológica não se concretiza, no entanto; não em seu todo, não por inteiro. Os humanos ficam a ponto da extinção, que não se consuma devido à intervenção de seres extraterrenos de boa índole que se dedicam a salvar os humanos remanescentes, e conduzi-los a um planeta, parecido com a Terra, que orbita Arcturus; e em tal planeta os humanos progridem, florescem, e principiam uma nova era de sua história.
Que não me repreendas o leitor: "Tu deste spoiler!" Não, leitor, não estraguei tua surpresa. Não destrui o mistério. O filme, repito, é desprovido do mínimo que se possa chamar de arte. É da escala B, melhor, Z. Só não lhe diminuo a escala porque o alfabeto encerra-se em Z. É uma curiosidade para os nerdes, os giques, os fãs de iscifí. E nada mais.