DESIGNATED SUPERVIVOR – CORÉIA – PARTE II
Por: Nair Lúcia de Britto
Em continuidade ao comentário da série em questão, recomeço com a sinopse da elaborada pela própria NetFlix.
“Após um atentado catastrófico contra o Parlamento, cabe ao Ministro do Meio Ambiente, Park Mu-jim (Ji Jim-Hee) governar a Coréia em meio de um caos, e restabelecer a ordem no país.”
O Ministro, entretanto, não se acha devidamente qualificado para exercer o cargo de Presidente Interino (em razão da morte do Presidente na Catástrofe) até a posse de outro Presidente que em breve seria eleito pelo povo.
Mas a legislação da Coréia obriga Park a assumir o cargo que lhe é imposto. A primeira providência a ser tomada era descobrir o autor do atentado. Então começa uma busca incessante pela verdade que está obscura pelas falsas aparências a fim de encobrir o verdadeiro culpado.
Começa então uma curiosa aventura no sentido de resolver a intrigante charada.
Em meio ao turbilhão de acontecimentos diversos, o que mais me atraiu foi a postura do eventual Presidente. Calma e tranquilamente, ele vai paulatinamente desatando os nós que envolviam o mistério. Mesmo quando suas ações podiam fragilizar sua imagem e contrariavam os conselhos de seus assessores, o Presidente Interino agia sempre a favor do povo. Sem perder a atitude sempre polida, mas firme; depois de refletir bastante. Posições que o ator Ji Jin interpretou de forma emocionante.
Mas, além de reafirmar as qualidades e o talento do ator, quero tomar como exemplo a maneira oportuna e inteligente de como fazer a campanha política que antecede a eleição.
Vários vídeos eram elaborados focando vários grupos da sociedade nos quais eles relatavam suas dificuldades e perguntavam ao candidato, como ele daria solução.
Daí minha sugestão de (no nosso país) em vez de debates entre os candidatos que geram polêmicas inúteis e estressantes também se usasse esse método de apresentação de vídeos de diferentes grupos sociais relatando suas dificuldades e indagando aos candidatos quais medidas tomariam para solucioná-las. Os grupos seriam formados por idosos, LGBT, negros, estudantes, trabalhadores; e assim por diante. E, uma vez eleito, o Presidente se comprometeria a criar a Lei da Discriminação para punir todo e qualquer tipo de preconceito que além de inconcebível só causam sofrimento.