O ELO PERDIDO episódio 14: a sopa

O ELO PERDIDO episódio 14: a sopa

Miguel Carqueija

 

O episódio da “sopa de pedra” é uma velha anedota que eu supunha pertencer ao folclore brasileiro. Aqui tudo começa quando os filhos de Rick Marshall, Holly e Will, debatem de quem era a vez de juntar comida e, como não chegassem a um acordo, ninguém fizera nada. O pai então começa a fazer a encenação da sopa de pedra, aquela que precisava de outros ingredientes para dar gosto.

Eu já escutei que a sopa de pedra existe mesmo, além do domínio da fábula, mas aqui, além de motivar Will e Holly a procurar vegetais comestíveis, acaba servindo também para convencer os pakus famintos por causa da seca, a devolverem os cristais que haviam tirado de um dos portais misteriosos, fato que provocara um caos climático.

 

 

Resenha do episódio 14 (primeira temporada) do seriado de televisão "O elo perdido" (Land of the lost), “Sopa de pedra” (Stone soup). Crofft Productions, EUA, 1974-1976. Criação e produção dos irmãos Sid e Marty Crofft. Co-produção: Dennis Steinmetz. Direção: Bob Lally. Roteiro: Joyce Perry. Desenhista de caracteres: Wah Chang. Animação: Peter Kleinow, Gene Warren Jr. e Harry Walton. Música: Jimmie Haskell. Tema: Linda Laurie, M. Jimmie Haskell. Fotografia: Tom Lindner. Produção executiva: Albert J. Tenzer. Co-criação: Allan Foshko.

 

Elenco:

Rick Marshall............. Spencer Milligan

Holly Marshall............ Kathy Coleman

Will Marshall.............. Wesley Eure

Cha-Ka....................... Phillip Paley

Sharon Baird (um paku)

Joe Giamalva (outro paku)

 

“Não parece muito nutritiva.”

(Holly Marshall)

 

“Quem cuidaria do papai, se algo acontecesse conosco?”

(Holly Marshall)

 

 

Questionável a cena em que Holly, a brontossaura, ataca os adolescentes. Consta que os brontossauros eram mansos, por serem vegetarianos. Apesar de que, ninguém tirou a prova.

Excetuando “Lost” essas séries de personagens perdidos no espaço, no tempo ou em alguma dimensão desconhecida, ou numa ilha fora do mapa, costumam mostrar gente muito despreocupada. Não sei como eu reagiria se fosse parar num mundo perdido...

 

Rio de Janeiro, 13 de março de 2022.