Wu Kong - Contra a Ira dos Deuses (2017) - direção: Chi-Kin Kwok
Sun Wu Kong (Eddie Peng), o Rei Macaco, confronta os celestiais, que muito tempo antes destruíram o monte Huaguo, seu lar. No reino celestial, conhece os imortais Ah Zi (Ni Ni), linda, meiga e simpática - no início da aventura, estranham-se os dois, mas, obrigados ao convívio comum, eles se apaixonam -, Tian Peng (Hao Ou), habilidoso no uso de armas afiadas, Juan Lian (Qiao Shan), inventor de parafernálias, que nem sempre funcionam a contento, e que durante a batalha com um demônio, revela-se dotado de talento inventivo inigualável, Hua Ji (Yu Feihong), a imortal suprema, e o mestiço Erlang Shen (Shawn Yue), filho de imortal e humano.
Bate-se, no Reino Celestial, Sun Wu Kong com Tian Peng e Erlang Shen. É aprisionado num calabouço. Em segundo embate com os imortais, vem a cair, juntamente com Tian Peng, Erlang Shen, Ah Zi e Juan Lian, na Terra, num vilarejo, onde - agora todos eles sem os poderes de que eram dotados quando habitavam o Reino Celestial - unem-se para salvar os habitantes do vilarejo, atacado por um demônio, e contra este lutam bravamente. E Tian Peng encontra Ah Yue (Zheng Shuang), mulher que ele amava e da qual havia sido afastado muitos anos antes.
É o filme uma aventura chinesa mística, mítica, épica. Tem ótimas cenas de luta, ao estilo chinês, que nos causa certo estranhamento; e humor, em boa dose, simples, inocente - dir-se-ia bobo -, nas cenas que de Juan Lian protagoniza, principalmente. Chamou-me a atenção a beleza das mulheres, o esmero das vestimentas dos protagonistas, e os bem cuidados cenários - o do vilarejo, em especial, simples, de pessoas pobres, não peca pela feiúra, tampouco pela sujeira.
Prendeu-me a atenção a batalha final entre Sun Wu Kong e os imortais.
A aventura do Rei Macaco diverte, anima, entretêm.