O ELO PERDIDO episódio 6: mistérios espaço-temporais
O ELO PERDIDO episódio 6: mistérios espaço-temporais
As especulações filosóficas em “Elo perdido” acontecem, caracterizando um tempo em que até as crianças pensam em outras dimensões, influenciadas pela ficção científica. Aqui, buscando frutas confiáveis, Rick, Holly e Will acabam encontrando numa das cavernas o ser Enik, que embora pareça um pouco os “sleestaks” consegue falar em inglês (não se sabe como). Ele consegue afastar os “sleestaks” (que sempre aparecem nas cavernas) e tem início uma longa argumentação com os humanos já que o aparelho encontrado, que pode ajudar a retornarem a seus mundos, ele não deseja repartir, o que provoca a revolta de Will.
Enik alega ter vindo do futuro por alguma fenda temporal, da mesma forma como Rick e seus filhos vieram por uma fenda espacial. E declara ser descendente dos bárbaros sleestaks. Mas a descoberta da cidade arruinada o leva a reconhecer seu erro: aquele lugar não é o seu passado mas o seu futuro, ou seja, a sua raça vai involuir. Ele se mostra disposto a retornar ao seu tempo e convencer seus semelhantes a se desviarem daquele futuro de decadência e barbárie, mas irão lhe dar ouvidos?
Quanto ao aparelho (“mageti”), não serviria para os humanos — e é isso que Will, bastante irritado, não quer aceitar. Enik não tinha as coordenadas da Terra, mas tinha as daquele mundo.
Resenha do episódio 6 (primeira temporada) do seriado de televisão "O elo perdido" (Land of the lost), “O estranho” (The stranger). Crofft Productions, EUA, 1974-1976. Criação e produção dos irmãos Sid e Marty Crofft. Direção: Bob Lally. Roteiro: Walter Koenig. Desenhista de caracteres: Wah Chang. Animação: Peter Kleinow, Gene Warren Jr. e Harry Walton. Música: Jimmie Haskell. Tema: Linda Laurie, M. Jimmie Haskell. Fotografia: Tom Lindner. Produção executiva: Albert J. Tenzer. Co-criação: Allan Foshko.
Elenco:
Rick Marshall............. Spencer Milligan
Holly Marshall............ Kathy Coleman
Will Marshall.............. Wesley Eure
Cha-Ka....................... Phillip Paley
Enik........................... Wilker Edmiston
“Como eu, vocês caíram em uma porta dimensional.”
(Enik, o autrusiano)
“É a falha da raça humana. São rápidos para batalhar e rápidos para destruir.”
(Enik, o autrusiano)
“Quer dizer que ninguém fica nervoso de onde você vem?”
(Holly Marshall para Enik)
“Não é a ausência de medo que salvará seu povo mas é a presença da compaixão e sentimento — e se vocês não puderem fazer isso então a sua raça estará eternamente amaldiçoada, não importa o que faça.”
(Rick Marshall para Enik)
“The lost land” é uma dessas séries — como “A caverna do dragão”, “Shazzan”, “Perdidos no espaço” e “Túnel do tempo” — que mostra uma situação indesejável que os protagonistas buscam em vão reverter. É inclusive o grande mote de “Lost”, uma série adulta.
Os produtores destas séries não têm pena dos personagens.
A anotar que a fantasia do ator que faz o Enik é muito engraçada e bem típica de filme infantil.
Rio de Janeiro, 21 e 22 de agosto de 2021.
O ELO PERDIDO episódio 6: mistérios espaço-temporais
As especulações filosóficas em “Elo perdido” acontecem, caracterizando um tempo em que até as crianças pensam em outras dimensões, influenciadas pela ficção científica. Aqui, buscando frutas confiáveis, Rick, Holly e Will acabam encontrando numa das cavernas o ser Enik, que embora pareça um pouco os “sleestaks” consegue falar em inglês (não se sabe como). Ele consegue afastar os “sleestaks” (que sempre aparecem nas cavernas) e tem início uma longa argumentação com os humanos já que o aparelho encontrado, que pode ajudar a retornarem a seus mundos, ele não deseja repartir, o que provoca a revolta de Will.
Enik alega ter vindo do futuro por alguma fenda temporal, da mesma forma como Rick e seus filhos vieram por uma fenda espacial. E declara ser descendente dos bárbaros sleestaks. Mas a descoberta da cidade arruinada o leva a reconhecer seu erro: aquele lugar não é o seu passado mas o seu futuro, ou seja, a sua raça vai involuir. Ele se mostra disposto a retornar ao seu tempo e convencer seus semelhantes a se desviarem daquele futuro de decadência e barbárie, mas irão lhe dar ouvidos?
Quanto ao aparelho (“mageti”), não serviria para os humanos — e é isso que Will, bastante irritado, não quer aceitar. Enik não tinha as coordenadas da Terra, mas tinha as daquele mundo.
Resenha do episódio 6 (primeira temporada) do seriado de televisão "O elo perdido" (Land of the lost), “O estranho” (The stranger). Crofft Productions, EUA, 1974-1976. Criação e produção dos irmãos Sid e Marty Crofft. Direção: Bob Lally. Roteiro: Walter Koenig. Desenhista de caracteres: Wah Chang. Animação: Peter Kleinow, Gene Warren Jr. e Harry Walton. Música: Jimmie Haskell. Tema: Linda Laurie, M. Jimmie Haskell. Fotografia: Tom Lindner. Produção executiva: Albert J. Tenzer. Co-criação: Allan Foshko.
Elenco:
Rick Marshall............. Spencer Milligan
Holly Marshall............ Kathy Coleman
Will Marshall.............. Wesley Eure
Cha-Ka....................... Phillip Paley
Enik........................... Wilker Edmiston
“Como eu, vocês caíram em uma porta dimensional.”
(Enik, o autrusiano)
“É a falha da raça humana. São rápidos para batalhar e rápidos para destruir.”
(Enik, o autrusiano)
“Quer dizer que ninguém fica nervoso de onde você vem?”
(Holly Marshall para Enik)
“Não é a ausência de medo que salvará seu povo mas é a presença da compaixão e sentimento — e se vocês não puderem fazer isso então a sua raça estará eternamente amaldiçoada, não importa o que faça.”
(Rick Marshall para Enik)
“The lost land” é uma dessas séries — como “A caverna do dragão”, “Shazzan”, “Perdidos no espaço” e “Túnel do tempo” — que mostra uma situação indesejável que os protagonistas buscam em vão reverter. É inclusive o grande mote de “Lost”, uma série adulta.
Os produtores destas séries não têm pena dos personagens.
A anotar que a fantasia do ator que faz o Enik é muito engraçada e bem típica de filme infantil.
Rio de Janeiro, 21 e 22 de agosto de 2021.