O ELO PERDIDO episódio 5: correndo de dinossauros

O ELO PERDIDO episódio 5: correndo de dinossauros
Miguel Carqueija

Seriado que já foi muito popular, inclusive na televisão brasileira, “O elo perdido” na verdade é “A terra perdida” (Land of the lost) e segue um ritmo infantil e cômico, procurando passar bons sentimentos. O casal de irmãos, menina e rapaz, deve ser órfão de mãe, até aqui isso não é explicado. Em todo o caso eles estão perdidos em outra dimensão e às voltas com dinossauros e estranhos humanoides.
Este episódio é muito agitado e se passa num corre-corre por causa da nova irrupção do tiranossauro Grumpy, além da tiranossaura Alice e do filhote de brontossauro Dopey – sim, essa turma tem a mania de por nome em dinossauro — e também a turma do Shaka — os pequenos humanoides peludos — aparece, disputando com os humanos as cenouras e os nabos gigantes.


Resenha do episódio 5 (primeira temporada) do seriado de televisão "O elo perdido" (Land of the lost), “Unindo forças” (Tag-team). Crofft Productions, EUA, 1974-1976. Criação e produção dos irmãos Sid e Marty Crofft. Direção: Dennis Steinmetz. Roteiro: Margaret Armen. Desenhista de caracteres: Wah Chang. Animação: Peter Kleinow, Gene Warren Jr. e Harry Walton. Música: Jimmie Haskell. Tema: Linda Laurie, M. Jimmie Haskell. Fotografia: Tom Lindner. Produção executiva: Albert J. Tenzer. Co-criação: Allan Foshko.

Elenco:
Rick Marshall............. Spencer Milligan
Holly Marshall............ Kathy Coleman
Will Marshall.............. Wesley Eure
Cha-Ka....................... Phillip Paley



“Eu não gosto de cenouras, principalmente cenouras gigantes.”
(Holly)

“Eu pensei que ele fosse um brontossauro, não um coelho.”
(Will)


A série funciona mais pela bizarrice e pela comicidade. É engraçado ver a lerdeza do tiranossauro, que nunca consegue alcançar os humanos mesmo tendo pernas muito maiores; e é tão estúpido que quando suas presas se separam, fica sem saber qual seguir. O detalhe dos “defeitos especiais” com cenários onde os personagens não se encontram — a superposição é perfeitamente visível — além dos cenários de fundo pintados — tudo mostra a precariedade da produção de Sid e Marty Croft. E que mesmo assim deu certo, porque a série agrada.

Rio de Janeiro, 9 de julho de 2021.