CULPADA episódio 5: a terrível vingança de Meiko Nogami

CULPADA episódio 5: a terrível vingança de Meiko Nogami
Miguel Carqueija

O grau de tensão neste episódio é quase insuportável. Alguns elementos do argumento vão sendo esclarecidos. Conforme Meiko revela, foi Kanaya quem colocou o cianeto na famosa torta, 15 anos atrás. A mando, porém, de alguma pessoa muito perigosa. O ataque de Meiko é arrasador, como para demonstrar que quanto maior a altura, maior a queda. E como, neste mundo, mesmo uma situação de grande poder tem sua fragilidade. O presidente de uma grande empresa, ainda que jovem e de aspecto “hyppie”, é fragilizado por uma exposição de uso de drogas e um desfalque gigantesco — tudo porém armado por Meiko.
Mashima bem que tenta alertar Kanaya da ameaça que pesa sobre ele, e depois, quando o suicídio acontece, procura saber se de fato ele estava sozinho no gabinete — e estava.
Enamoto Mari, que também está investigando o caso, identificou os três “suicídios” anteriores — todos de pessoas que deviam a Meiko, ou seja, que contribuíram para a sua condenação injusta. O problema porém é que, em tese, é impossível que os inimigos de uma pessoa vão se suicidando mês após mês. Daí a insistência de Mashima em saber se Kanaya estava só.




Resenha do episódio 5 do seriado japonês “Guilty: akuma to keiyakushita onna” (Culpada: a mulher que fez pacto com o demônio”): “Restringir a vingança aos verdadeiros criminosos”. Meteor Dramas, Japão, 2010. Produção: Inada Hideki, Yamazaki Junko e Sano Takumi. Chefe de produção: Yoshijo Hideki. Roteiro de Okubo Tomomi e Hirano Yu, com base em história de Aizawa Tomoko. Direção: Kabayashi Yoshimori e Ueda Yasushi. Música: Sumitomo Norihito.
Elenco:
• Kanno Miho........................................ Nogami Meiko
• Tamaki Hiroshi..................................... Mashima Takuro
• Kichise Michiko ....................................... Enomoto Mari
• Rikiya ...................................................... Kadokura Ryo
• Moro Morooka ......................................... Miwa Shuhei
• Nagae Yuuki .............................................Fujii Masaru
• Yokoyama Megumi ..................................Osanai Kotomi
• Takizawa Saori ........................................ Yabe Ayano
• Hamada Akira ...........................................Kitamura Yoshikazu
• Namioka Kazuki .......................................Suganuma Toshiya
• Kanai Yuta ............................................... Mizoguchi Takeru
• Iwamoto Masuyo ...................................... Nogami Chizu
• Mikami Kensei ......................................... Tsurumi Masato
• Karasawa Toshiaki ...................................Dojima Keichi
Yamazaki Yuta as Kanaya Fuminori



“Você nunca sabe quando o infortúnio cairá sobre você, não é?”
(Dojima Keichi)

“Se você encontrar fatos novos, isso não será um problema?”
(Dojima Keichi)

“Um ex-detetive como Miwa-san poderia disfarçar um assassinato como suicídio.”
(Dojima Keichi)

“Você matou metade da minha família por diversão.”
(Meiko Nogami para Kanaya Fuminori)

“Quem tem prazer em cometer um crime merece a morte. Tire a sua vida em reparação.”
(Meiko Nogami para Kanaya Fuminori)


O esperto repórter Dojima Keichi parece mais esperto que Mashima e Mari, que embora trabalhem na mesma delegacia mal se entendem para investigar o mesmo caso. É o desaparecimento do policial Miwa, que trabalhou no caso do duplo homicídio que levou Meiko à cadeia, que leva Dojima a uma sagaz teoria: Miwa estaria vingando Meiko e, por ser policial, poderia simular assassinatos em suicídios.
Como Miwa foi entrevisto duas vezes por Mashima e escapou sem falar com ele, surge a dedução: seria Miwa que estaria fornecendo a logística para Meiko exercer a sua vingança implacável?
O chocante é que desta vez — não ficou claro — Meiko parece não ter poupado sequer a avó de Kanaya, durante o processo de chantageamento do vilão. E Meiko por fim descobriu que Mashima é detetive.
A trama, além de profunda e complexa, é aliciante e envolvente. E prende a atenção como pouquíssimas séries.

Rio de Janeiro, 11 de junho de 2021.