Os finais mais inesquecíveis do cinema (Spoilers)
1- Réquiem para um sonho (2000): Depois de acompanhar a degradante trajetória dos personagens o filme ainda mostra um final ainda mais avassalador. Sem esperança alguma, os personagens deitam-se e começam a chorar na posição fetal para ter um mínimo de descanso após eventos traumatizantes. E a trilha sonora ajuda a tornar esse desfecho ainda mais trágico. Disponível na Amazon Prime Video e no Telecine Play.
2- O grande ditador (1940): No melhor filme de Charlie Chaplin, que é conhecido mais pela sua comédia, os seus últimos minutos, Chaplin utiliza o fato de ser um filme falado para fazer um emocionante discurso anti-guerra. Você pode gargalhar na maior parte do filme, mas é quase inevitável não chorar com essa cena final. Disponível no Telecine Play e no YouTube (https://www.youtube.com/watch?v=LeE1COYtGs4)
3- Cinema Paradiso (1988): O filme inteiro é uma grande homenagem ao cinema e às emoções que os filmes nos proporcionam, mas o ápice dessa declaração de amor à essa arte incrível é a cena final. O protagonista Totó está em uma sala de cinema e assiste o presente de seu grande amigo e mentor, Alfredo, que durante o funcionamento do cinema na igreja, ele precisou fazer cortes nas cenas de beijo em todos os filmes. A reação do personagem, juntamente com a trilha sonora de Morricone, ao ver o compilado dessas cenas vão fazer você derramar tantas lágrimas como Totó. Disponível no YouTube (https://www.youtube.com/watch?v=1kFfTHmPZtg)
4- Amantes Eternos (2013): Esse é um caso de que o filme terminou no segundo ideal. Quando os vampiros Adam e Eve vagam pelas ruas de Tangier, famintos e buscando um sangue saudável, eles sentam exaustos, enquanto Adam tenta tocar, mas a fraqueza vai os atingindo ainda mais. Após uma filosófica conversa, eles decidem se alimentar de um casal que aparecem, a câmera mostra o rosto dos vampiros prestes a atacar e corta. Impactante e não haveria uma melhor forma para esse final. Disponível na Amazon Prime Video.
5- Quanto mais quente melhor (1959): Uma das melhores comédias do cinema e está repleta de cenas hilárias e genais. Uma das mais lembradas é o diálogo final entre Jerry/Daphne e Osgood, quando Jerry tenta dizer que ele não pode casar-se até chegar a confissão de que ele não é uma mulher, e antes do nome "Fim" aparecer na tela, Osgood fala uma das frases mais lembradas: "Bem, ninguém é perfeito" Disponível no Telecine Play.
6- O poderoso chefão (1979): Além de ter um começo maravilhoso, o filme também apresenta um final excepcional. Após uma discussão entre Kay e Michael quando fica claro a mudança que o filho de Vito Corleone passou no decorrer da narrativa até tornar-se o Don e receber algumas pessoas no seu escritório. Kay observa essas pessoas chamando o seu marido de "Padrinho" e a porta se fecha, marcando, a partir desse momento, a separação entre o casal e o legado de Michael Corleone. Disponível na Amazon Prime Video e no Telecine Play.
7- Possessão (1981): Um final mind-blowing e que não vai trazer respostas certas. A morte dos protagonistas é gráfica e violenta, mas quando você acha que o filme terminará nesse momento. O monstro/clone vai até a casa da professora, que é idêntica à Anna, mas o filho do casal sabe que essas versões "perfeitas" não são seus pais verdadeiros e começa a gritar para a professora não abrir a porta. O garoto corre e entra em uma banheira cheia de água, por alguns segundos vemos ele sem se mexer, o que deixa a dúvida: Ele sobrevive, pois é mostrado no decorrer do filme que ele tentava segurar o fôlego por muito tempo ? Ou ele cometeu suicídio ? Disponível no Belas Artes à la Carte.
8- E o vento levou... (1939): Um outro final que trouxe duas frases bastante lembradas até hoje. Após uma grande discussão, o capitão Rhett Butler decide sair de casa e quando Scarlett o confronta, perguntando o que ela vai fazer, ele responde: "Francamente, minha querida, eu não dou a mínima.". Mas o filme ainda deixa alguns segundos para vermos a interpretação de Vivian Leigh, que afirma que vai conquistar o marido de volta: "Afinal, o amanhã é um novo dia."
9- A vida de Brian (1979): O grupo Monty Python sempre merece ser apreciado pela sua genialidade em criar um humor inteligente e sarcástico. No melhor longa metragem feito pelos humoristas, o filme termina com os personagens crucificados e cantando uma música alegre e otimista, que tem uma melodia que vai ficar na sua cabeça por dias. Essa contradição coberta de um humor ácido traz um desfecho que condiz com o tom presente no filme inteiro. Disponível na Netflix.
10- O pagador de promessas (1962): Nesse clássico do cinema brasileiro, Zé da Burra tenta cumprir a promessa que ele fez para salvar o seu amado burrinho, mas a intolerância religiosa, os abusos de uma imprensa sensacionalista e diversos outros acontecimentos ocasionam a morte do protagonista, e apenas assim que ele é recebido dentro da igreja, evocando a imagem no messias. Disponível no YouTube (https://www.youtube.com/watch?v=WLqFa-61tkM)