Planeta proibido: uma resenha
PLANETA PROIBIDO: UMA RESENHA
Miguel Carqueija
Considerado um verdadeiro clássico do cinema de ficção científica, esta produção dos anos 50 na verdade possui um alto grau de ingenuidade. Uma nave espacial que é um autêntico disco voador nos leva numa expedição a um distante planeta em outro sistema estelar, em busca da astronave Belerofonte, perdida há muitos anos. O Comandante Adams e sua tripulação, com seus uniformes futuristas, acabam descobrindo o sobrevivente, Dr. Morbius (sic), pouco entusiasmado com os visitantes, e que vive num refúgio confortável em companhia da filha Altaira ou simplesmente Alta, uma jovem encantadora porém ingênua, que anda descalça e de mini-saia (é óbvio que a mini-saia não foi inventada por Mary Quant, já era vista nos anos 30, no seriado de Flash Gordon), além do autômato Robbie, que parece ter inspirado o robô de “Perdidos no espaço”.
Alta (na charmosa interpretação de Anne Francis) acaba sendo a personagem mais interessante, destacando-se por ser a única protagonista feminina da película. Walter Pidgeon, como o Dr. Morbius, faz um cientista presumido ainda que hospitaleiro até certo ponto, mas que deseja a retirada dos visitantes, preocupado com a tragédia que ocorrera anos atrás, quando uma força misteriosa exterminara a tripulação do “Belerofonte”.
Os melhores efeitos especiais são os que mostram o ataque do “Monstro do Id” e aqui percebemos que “Forbiden planet” é um raro exemplo de ficção científica psicanalítica. A explicação de tudo, incluindo a misteriosa e extinta raça cósmica que deixara gigantescas instalações no planeta, é assaz fantasiosa, mas a história é divertida e pode ser acompanhada sem tédio. No cômputo geral, um bom filme de ficção científica.
PLANETA PROIBIDO – Estados Unidos, Metro Goldwyn Meyer, 1956. Título original: “Forbiden planet”. Produção: Nicholas Nayfack. Direção: Fred Mc Leod Wilcox. Roteiro: Cyril Hume, com base em história de Irving Block e Allen Adler. Fotografia: George J. Folsey. Música: Bebe e Louis Barron. Efeitos especiais: A. Arnold Gillespie, Joshua Meador, Warren Newcomb, Inving G. Ries, Doug Hubbard.
Elenco:
Dr. Edward Morbius...........................Walter Pidgeon
Altaira ‘Alta’ Morbius.........................Anne Francis
Comandante J.J. Adams.....................Leslie Nielsen
Tenente Ostrow.................................Warren Stevens
Tenente Jerry Farman........................Jack Kelly
Chefe Quinn.......................................Richard Anderson
Cozinheiro..........................................Earl Holliman
Robbie (voz).......................................Marvin Miller
Narrador............................................Les Tremayne
Rio de Janeiro, 19 de maio de 2020.
PLANETA PROIBIDO: UMA RESENHA
Miguel Carqueija
Considerado um verdadeiro clássico do cinema de ficção científica, esta produção dos anos 50 na verdade possui um alto grau de ingenuidade. Uma nave espacial que é um autêntico disco voador nos leva numa expedição a um distante planeta em outro sistema estelar, em busca da astronave Belerofonte, perdida há muitos anos. O Comandante Adams e sua tripulação, com seus uniformes futuristas, acabam descobrindo o sobrevivente, Dr. Morbius (sic), pouco entusiasmado com os visitantes, e que vive num refúgio confortável em companhia da filha Altaira ou simplesmente Alta, uma jovem encantadora porém ingênua, que anda descalça e de mini-saia (é óbvio que a mini-saia não foi inventada por Mary Quant, já era vista nos anos 30, no seriado de Flash Gordon), além do autômato Robbie, que parece ter inspirado o robô de “Perdidos no espaço”.
Alta (na charmosa interpretação de Anne Francis) acaba sendo a personagem mais interessante, destacando-se por ser a única protagonista feminina da película. Walter Pidgeon, como o Dr. Morbius, faz um cientista presumido ainda que hospitaleiro até certo ponto, mas que deseja a retirada dos visitantes, preocupado com a tragédia que ocorrera anos atrás, quando uma força misteriosa exterminara a tripulação do “Belerofonte”.
Os melhores efeitos especiais são os que mostram o ataque do “Monstro do Id” e aqui percebemos que “Forbiden planet” é um raro exemplo de ficção científica psicanalítica. A explicação de tudo, incluindo a misteriosa e extinta raça cósmica que deixara gigantescas instalações no planeta, é assaz fantasiosa, mas a história é divertida e pode ser acompanhada sem tédio. No cômputo geral, um bom filme de ficção científica.
PLANETA PROIBIDO – Estados Unidos, Metro Goldwyn Meyer, 1956. Título original: “Forbiden planet”. Produção: Nicholas Nayfack. Direção: Fred Mc Leod Wilcox. Roteiro: Cyril Hume, com base em história de Irving Block e Allen Adler. Fotografia: George J. Folsey. Música: Bebe e Louis Barron. Efeitos especiais: A. Arnold Gillespie, Joshua Meador, Warren Newcomb, Inving G. Ries, Doug Hubbard.
Elenco:
Dr. Edward Morbius...........................Walter Pidgeon
Altaira ‘Alta’ Morbius.........................Anne Francis
Comandante J.J. Adams.....................Leslie Nielsen
Tenente Ostrow.................................Warren Stevens
Tenente Jerry Farman........................Jack Kelly
Chefe Quinn.......................................Richard Anderson
Cozinheiro..........................................Earl Holliman
Robbie (voz).......................................Marvin Miller
Narrador............................................Les Tremayne
Rio de Janeiro, 19 de maio de 2020.