A queda da Casa de Usher
A QUEDA DA CASA DE USHER
Miguel Carqueija
Resenha do filme “House of Usher”. American International, Estados Unidos, 1960. Título no Brasil: “Solar maldito”. Produção e direção: Roger Corman. Roteiro de Richard Matheson com base no conto “The fall of the house of Usher”, de Edgar Allan Poe. Produção executiva: James H. Nicholson. Música: Les Baxter. Fotografia: Floyd Crosby A.S.C. Desenho de produção: Daniel Haller.
Elenco e personagens;
Vincent Price.................Roderick Usher
Mark Damon.................Philip Winthrop
Myrna Fahey.................Madeline Usher
Harry Ellerbe.................Bristol
Quem conhece o célebre e extenso conto “A queda da Casa de Usher”, do mestre norte-americano Edgar Allan Poe (tido como o “pai de todos” na literatura moderna) sabe que essa história leva o leitor ao pináculo do horror.
Poe, que faleceu em 1849, ainda jovem, deixou dezenas de contos extraordinários, inesquecíveis, e este é sem dúvida um dos melhores: fala de um homem obcecado por doença nervosa, enclausurado numa estranha mansão cercada por um pântano pestilento, e tendo a irmã, também doentia, como única companhia fora o mordomo. A narrativa é do amigo que visita Usher, e as terríveis impressões que ele expõe vão se intensificando até o espantoso final.
Roger Corman, cineasta “sui-generis” e de certa forma marginalizado em Hollywood, ao iniciar uma série de adaptações de Poe e Lovecraft, escolheu esta história para começar, e com o grande ator que iria repetir em outras produções: Vincent Price. Aqui ele parece envelhecido, quase irreconhecível.
Alterando o enredo original com auxílio do grande roteirista Richard Matheson (famoso autor de ficção científica e terror), Corman muda o visitante, antes narrador anônimo e agora chamado Philip Winthrop, de amigo de Roderick Usher a noivo de Madeline Usher. Introduz o criado Bristol, cúmplice das ocultações do patrão.
Detalhe curioso é o fenômeno da “acomodação” da casa, prefigurando o desastre final já anunciado no título.
Rio de Janeiro, 3 e 4 de novembro de 2020.
A QUEDA DA CASA DE USHER
Miguel Carqueija
Resenha do filme “House of Usher”. American International, Estados Unidos, 1960. Título no Brasil: “Solar maldito”. Produção e direção: Roger Corman. Roteiro de Richard Matheson com base no conto “The fall of the house of Usher”, de Edgar Allan Poe. Produção executiva: James H. Nicholson. Música: Les Baxter. Fotografia: Floyd Crosby A.S.C. Desenho de produção: Daniel Haller.
Elenco e personagens;
Vincent Price.................Roderick Usher
Mark Damon.................Philip Winthrop
Myrna Fahey.................Madeline Usher
Harry Ellerbe.................Bristol
Quem conhece o célebre e extenso conto “A queda da Casa de Usher”, do mestre norte-americano Edgar Allan Poe (tido como o “pai de todos” na literatura moderna) sabe que essa história leva o leitor ao pináculo do horror.
Poe, que faleceu em 1849, ainda jovem, deixou dezenas de contos extraordinários, inesquecíveis, e este é sem dúvida um dos melhores: fala de um homem obcecado por doença nervosa, enclausurado numa estranha mansão cercada por um pântano pestilento, e tendo a irmã, também doentia, como única companhia fora o mordomo. A narrativa é do amigo que visita Usher, e as terríveis impressões que ele expõe vão se intensificando até o espantoso final.
Roger Corman, cineasta “sui-generis” e de certa forma marginalizado em Hollywood, ao iniciar uma série de adaptações de Poe e Lovecraft, escolheu esta história para começar, e com o grande ator que iria repetir em outras produções: Vincent Price. Aqui ele parece envelhecido, quase irreconhecível.
Alterando o enredo original com auxílio do grande roteirista Richard Matheson (famoso autor de ficção científica e terror), Corman muda o visitante, antes narrador anônimo e agora chamado Philip Winthrop, de amigo de Roderick Usher a noivo de Madeline Usher. Introduz o criado Bristol, cúmplice das ocultações do patrão.
Detalhe curioso é o fenômeno da “acomodação” da casa, prefigurando o desastre final já anunciado no título.
Rio de Janeiro, 3 e 4 de novembro de 2020.