Submersos: um filme de terror
SUBMERSOS: UM FILME DE TERROR
Miguel Carqueija
Resenha do filme “Submersos” (Below). Protozoa Pictures, Dimension Films, Miramax, EUA, 2002. Produção: Sue Baden-Powell, Darren Aronofsky e Eric Watson. Produção executiva: Bob Weinstein, Harvey Weinstein e Andrew Rona. Direção: David Twohy. Roteiro: Wcas Sussman, Darren Aronofsky e David Twohy. Fotografia: Ian Wilson, B.S.C. Música: Graeme Revell. Efeitos especiais: Peter Chiang. Elenco: Matt Davis (Odell), Bruce Greenwood (Brice), Olivia Williams (Claire), Holt Mc Callany (Loomis), Scott Foley (Coors), Jason Flemyng (Stumbo), Dexter Fletcher (Kingsley), Andrew Howard (Hoag), David Twohy (Capitão Birit), Nick Hobbs (Capitão Winters), Chuck Ellsworth (Piloto), Crispin Lyfield (Navy Lookout), Jonathan Hartman (Schillings).
Eu gostei muito deste filme insólito, claustrofóbico e depressivo, onde não se sabe direito o que na verdade está acontecendo. Passado em 1943, o ambiente é o de um submarino de guerra norte-americano, que resgata alguns ingleses à deriva, cujo navio-hospital havia sido torpedeado. Entre os náufragos, a enfermeira Claire (Olivia Williams, excelente atriz), que logo provoca polêmica. Primeiramente por ser mulher, e a única mulher a bordo, sendo logo lembrada a superstição de que mulher a bordo dá azar; segundo, por tentar esconder que o homem ferido é alemão.
O submarino é perseguido pelos alemães, a tal ponto que um dos tripulantes dirá: “O oceano parecia maior”. As coisas começam a correr aos trancos e barrancos, com desentendimentos, histerias, mortes, ruídos estranhos e visagens fantasmagóricas. Pior, o USS Tiger Shark não consegue voltar à superfície e a morte por asfixia ronda seus ocupantes.
Haverá fantasmas a bordo? E qual a verdade sobre a morte do comandante, já ocorrida quando o filme começa?
O clima sinistro da história perpassa toda a projeção e faz desta película uma obra notável, mas é necessário prestar muita atenção porque são muitos os personagens e é preciso distingui-los uns dos outros, o que nem sempre é fácil. Mas prende a atenção do início ao fim.
Rio de Janeiro, 18 de agosto de 2020.
SUBMERSOS: UM FILME DE TERROR
Miguel Carqueija
Resenha do filme “Submersos” (Below). Protozoa Pictures, Dimension Films, Miramax, EUA, 2002. Produção: Sue Baden-Powell, Darren Aronofsky e Eric Watson. Produção executiva: Bob Weinstein, Harvey Weinstein e Andrew Rona. Direção: David Twohy. Roteiro: Wcas Sussman, Darren Aronofsky e David Twohy. Fotografia: Ian Wilson, B.S.C. Música: Graeme Revell. Efeitos especiais: Peter Chiang. Elenco: Matt Davis (Odell), Bruce Greenwood (Brice), Olivia Williams (Claire), Holt Mc Callany (Loomis), Scott Foley (Coors), Jason Flemyng (Stumbo), Dexter Fletcher (Kingsley), Andrew Howard (Hoag), David Twohy (Capitão Birit), Nick Hobbs (Capitão Winters), Chuck Ellsworth (Piloto), Crispin Lyfield (Navy Lookout), Jonathan Hartman (Schillings).
Eu gostei muito deste filme insólito, claustrofóbico e depressivo, onde não se sabe direito o que na verdade está acontecendo. Passado em 1943, o ambiente é o de um submarino de guerra norte-americano, que resgata alguns ingleses à deriva, cujo navio-hospital havia sido torpedeado. Entre os náufragos, a enfermeira Claire (Olivia Williams, excelente atriz), que logo provoca polêmica. Primeiramente por ser mulher, e a única mulher a bordo, sendo logo lembrada a superstição de que mulher a bordo dá azar; segundo, por tentar esconder que o homem ferido é alemão.
O submarino é perseguido pelos alemães, a tal ponto que um dos tripulantes dirá: “O oceano parecia maior”. As coisas começam a correr aos trancos e barrancos, com desentendimentos, histerias, mortes, ruídos estranhos e visagens fantasmagóricas. Pior, o USS Tiger Shark não consegue voltar à superfície e a morte por asfixia ronda seus ocupantes.
Haverá fantasmas a bordo? E qual a verdade sobre a morte do comandante, já ocorrida quando o filme começa?
O clima sinistro da história perpassa toda a projeção e faz desta película uma obra notável, mas é necessário prestar muita atenção porque são muitos os personagens e é preciso distingui-los uns dos outros, o que nem sempre é fácil. Mas prende a atenção do início ao fim.
Rio de Janeiro, 18 de agosto de 2020.