"Grand Canyon": sem palavras
“GRAND CANYON”. SEM PALAVRAS
Miguel Carqueija
Resenha do documentário “Grand Canyon”, EUA, Walt Disney Productions, 1958. Produção de Walt Disney. Produtor associado: Ernst A. Heiniger. Direção: James Algar. Tema musical “Grand Canyon Suíte” de Ferde Grofe, conduzido por Frederick Stark. Animação: Art Riley. Efeitos especiais: Eustace Lycett. Edição da música: Evelyn Kennedy. Duração: 29 minutos. Oscar de curta-metragem, 1959.
Quem se aprofunda na obra de Walt Disney percebe logo o seu imenso amor pela música, especialmente a dos grandes mestres. Disney gostava de interagir música com imagens, como em “Fantasia” (1940) e já muito antes na “Dança dos esqueletos” (1929).
Ao utilizar a notável “Grand Canyon Suíte” de Ferde Grofe, ele realizou trabalho originalíssimo. Não há voz humana, somente a melodia que flui enquanto as imagens mostram a maravilha que é o Grand Canyon do Rio Colorado, no estado norte-americano do Arizona.
A região quase não parece terrestre. Com paredões muito afastados entre si, e escalonados, cores rochosas dominando (não se vê muitos vegetais), o “canyon” (canhão) é cortado pelo Rio Colorado, que nem é tão grande assim mas foi escavando o vale ao longo de milhões de anos. São 446 quilômetros, 29 de largura e uma profundidade que chega a 1.800 metros em relação ao alto das rochas (não é a profundidade das águas do rio, mas do paredão rochoso).
Com direção do competente James Algar “Grand Canyon” é uma obra realmente original e que atesta bem a versatilidade de Walt Disney e sua grande equipe.
Rio de Janeiro, 17 de agosto de 2020.
“GRAND CANYON”. SEM PALAVRAS
Miguel Carqueija
Resenha do documentário “Grand Canyon”, EUA, Walt Disney Productions, 1958. Produção de Walt Disney. Produtor associado: Ernst A. Heiniger. Direção: James Algar. Tema musical “Grand Canyon Suíte” de Ferde Grofe, conduzido por Frederick Stark. Animação: Art Riley. Efeitos especiais: Eustace Lycett. Edição da música: Evelyn Kennedy. Duração: 29 minutos. Oscar de curta-metragem, 1959.
Quem se aprofunda na obra de Walt Disney percebe logo o seu imenso amor pela música, especialmente a dos grandes mestres. Disney gostava de interagir música com imagens, como em “Fantasia” (1940) e já muito antes na “Dança dos esqueletos” (1929).
Ao utilizar a notável “Grand Canyon Suíte” de Ferde Grofe, ele realizou trabalho originalíssimo. Não há voz humana, somente a melodia que flui enquanto as imagens mostram a maravilha que é o Grand Canyon do Rio Colorado, no estado norte-americano do Arizona.
A região quase não parece terrestre. Com paredões muito afastados entre si, e escalonados, cores rochosas dominando (não se vê muitos vegetais), o “canyon” (canhão) é cortado pelo Rio Colorado, que nem é tão grande assim mas foi escavando o vale ao longo de milhões de anos. São 446 quilômetros, 29 de largura e uma profundidade que chega a 1.800 metros em relação ao alto das rochas (não é a profundidade das águas do rio, mas do paredão rochoso).
Com direção do competente James Algar “Grand Canyon” é uma obra realmente original e que atesta bem a versatilidade de Walt Disney e sua grande equipe.
Rio de Janeiro, 17 de agosto de 2020.