LOST episódio 17: mais passados pesados
LOST episódio 17: mais passados pesados
Miguel Carqueija
O casal coreano, Sun e Jin, é o protagonista principal deste ato de “Lost”, além de Michael e Walt. Mais da história do casal é contada: como Jin para poder se casar aceitou fazer serviços sujos para o sogro e isso o afastou da esposa. Há uma certa inverossimilhança com a ausência de proteção para um secretário de segurança ambiental, alvo do tal sogro de Jin por fechar uma fábrica. Com frequência o cinema força a barra para contar uma história que funcione. O episódio também explora a pinimba entre Michael e Jin, este acusado injustamente por ter incendiado a jangada com que Michael pretendia ir embora da ilha.
Alguns protagonistas importantes são postos meio de lado nessa sequência: mesmo Jack e Kate, que não têm grande participação. Mesmo Hurley aparece mais.
O que parece mais importante neste episódio: numa trama paralela Sayid e Shannon tornam-se amantes, o casal coreano se separa.
Resenha do episódio 17 (In translation/Em tradução) do seriado de televisão “Lost”. Touchstone Television, EUA, 2004. Criação: Jeffrey Lieber, J.J. Abrams e Damon Lindelof. Produção executiva: Damon Lindelof, Jack Bender, Carlton Cuse e Bryan Burk. Supervisão de produção: Javier Grillo-Marxuach. Produção: Leonard Dick, Sarah Caplan e Jean Higgins. Roteiro: Leonard Dick e Javier-Grillo Marxuach. Direção: Tucker Gates. Música: Michael Giacchino. Fotografia: Michael Bonvillain, A.S.C.
Elenco: Naveen Andrews (Sayid Jarrah), Emilie De Ravin (Claire Littleton), Matthew Fox (Dr. Jack Shepard), Jorge Garcia (Hugo “Hurley” Reyes), Maggie Grace (Shannon Rutherford), Josh Holloway (James “Sawyer” Ford), Daniel Dae Kim (Jin Kwon), Yunjin Kim (Sun Kwon), Evangeline Lillly (Kate Austen), Dominic Monaghan (Charlie Pace), Terry O’ Quinn (John Locke), Harold Perrineau Jr. (Michael Dawson), Ian Somerhalder (Boone Carlyle), L. Scott Caldwell (Rose Henderson), Malcolm David Kelley (Walt). Também neste episódio, Byron Chung (pai de Sun) e John Shin (pai de Jin).
“Não somos as únicas pessoas desta ilha e todos nós sabemos disso!”
(John Locke)
“Todo mundo tem direito a uma nova vida nesta ilha. Gostaria de começar a minha agora.”
(Shannon Rutherford)
Uma coisa a estranhar na série é que a maior parte dos sobreviventes nem participa dos acontecimentos, o que é um pouco estranho. Tudo se concentra em uns personagens que representam aproximadamente a terça parte dos náufragos do avião. Na verdade seria complicado se todo mundo interagisse.
Locke, como de hábito, é o sujeito que sabe das coisas e até sabe quem realmente tocou fogo no barco, mas sabe guardar segredo. Quanto ao desentendimento do casal, até entendo que Jin não gostasse de ver sua esposa ir de biquíni à praia, algo fora do costume deles. Ainda mais que os costumes coreanos provavelmente são mais rígidos que os norte-americanos. Ainda que Jin não seja um personagem lá muito simpático, praticamente não se vê ninguém com roupa escassa na ilha de Lost.
Rio de Janeiro, 26 de agosto de 2020.
LOST episódio 17: mais passados pesados
Miguel Carqueija
O casal coreano, Sun e Jin, é o protagonista principal deste ato de “Lost”, além de Michael e Walt. Mais da história do casal é contada: como Jin para poder se casar aceitou fazer serviços sujos para o sogro e isso o afastou da esposa. Há uma certa inverossimilhança com a ausência de proteção para um secretário de segurança ambiental, alvo do tal sogro de Jin por fechar uma fábrica. Com frequência o cinema força a barra para contar uma história que funcione. O episódio também explora a pinimba entre Michael e Jin, este acusado injustamente por ter incendiado a jangada com que Michael pretendia ir embora da ilha.
Alguns protagonistas importantes são postos meio de lado nessa sequência: mesmo Jack e Kate, que não têm grande participação. Mesmo Hurley aparece mais.
O que parece mais importante neste episódio: numa trama paralela Sayid e Shannon tornam-se amantes, o casal coreano se separa.
Resenha do episódio 17 (In translation/Em tradução) do seriado de televisão “Lost”. Touchstone Television, EUA, 2004. Criação: Jeffrey Lieber, J.J. Abrams e Damon Lindelof. Produção executiva: Damon Lindelof, Jack Bender, Carlton Cuse e Bryan Burk. Supervisão de produção: Javier Grillo-Marxuach. Produção: Leonard Dick, Sarah Caplan e Jean Higgins. Roteiro: Leonard Dick e Javier-Grillo Marxuach. Direção: Tucker Gates. Música: Michael Giacchino. Fotografia: Michael Bonvillain, A.S.C.
Elenco: Naveen Andrews (Sayid Jarrah), Emilie De Ravin (Claire Littleton), Matthew Fox (Dr. Jack Shepard), Jorge Garcia (Hugo “Hurley” Reyes), Maggie Grace (Shannon Rutherford), Josh Holloway (James “Sawyer” Ford), Daniel Dae Kim (Jin Kwon), Yunjin Kim (Sun Kwon), Evangeline Lillly (Kate Austen), Dominic Monaghan (Charlie Pace), Terry O’ Quinn (John Locke), Harold Perrineau Jr. (Michael Dawson), Ian Somerhalder (Boone Carlyle), L. Scott Caldwell (Rose Henderson), Malcolm David Kelley (Walt). Também neste episódio, Byron Chung (pai de Sun) e John Shin (pai de Jin).
“Não somos as únicas pessoas desta ilha e todos nós sabemos disso!”
(John Locke)
“Todo mundo tem direito a uma nova vida nesta ilha. Gostaria de começar a minha agora.”
(Shannon Rutherford)
Uma coisa a estranhar na série é que a maior parte dos sobreviventes nem participa dos acontecimentos, o que é um pouco estranho. Tudo se concentra em uns personagens que representam aproximadamente a terça parte dos náufragos do avião. Na verdade seria complicado se todo mundo interagisse.
Locke, como de hábito, é o sujeito que sabe das coisas e até sabe quem realmente tocou fogo no barco, mas sabe guardar segredo. Quanto ao desentendimento do casal, até entendo que Jin não gostasse de ver sua esposa ir de biquíni à praia, algo fora do costume deles. Ainda mais que os costumes coreanos provavelmente são mais rígidos que os norte-americanos. Ainda que Jin não seja um personagem lá muito simpático, praticamente não se vê ninguém com roupa escassa na ilha de Lost.
Rio de Janeiro, 26 de agosto de 2020.