Os laços de Chaplin
OS LAÇOS DE CHAPLIN
Miguel Carqueija
Resenha do filme de propaganda “The bond” (Laços). Produção, direção, montagem e roteiro: Charles Chaplin. Fotografia: Roland Totheroh e Jack Wilson. Direção de arte: Charles D. Hall. Com Charles Chaplin, Edna Purviance, Henry Bergman, Joan Marsh, Tom Wilson e Syd Chaplin. Preto-e-branco, 9 minutos. Lançamento: setembro de 1918. First National Pictures, EUA.
Este vinheta é pura curiosidade. Trata-se de um filme de propaganda para arrecadar fundos (venda de bônus) no esforço de guerra norte-americano. A Primeira Guerra Mundial terminou em novembro de 1918, poucos meses após o lançamento de “The bond’ “(“Laços de liberdade” no Brasil). O Kaiser, isto é, o Imperador da Alemanha, é aqui caracterizado e até leva umas marretadas do Carlitos, cena que pode até ter inspirado Roberto Gomes Bolaños para criar a famosa “marreta biônica” do Chapolin (tirem o “o” e fica Chaplin).
Até o cupido aparece por trás de uma lua crescente ou minguante, atirando laços que irão enredar Carlitos e Edna, famosa atriz dos filmes chaplinianos e que aqui aparece muito sedutora. O cenário de “The bond” é estranhíssimo: objetos diversos soltos num fundo escuro, como o banco de praça onde os dois namorados sentam.
São referidos os laços de amizade, amor, casamento e por fim os da liberdade. Chaplin faz um “discurso” no fim, mas, ao menos na versão que assisti, inteiramente mudo e analfabeto, pois nem legenda aparece. Então o que é que ele disse? Pode ser que o intertítulo tenha se perdido.
Essa obra é pura curiosidade, e por seu caráter publicitário (como um extenso comercial) não pode ter grande destaque na vasta cinematografia do artista.
Rio de Janeiro, 14 de janeiro de 2020.
OS LAÇOS DE CHAPLIN
Miguel Carqueija
Resenha do filme de propaganda “The bond” (Laços). Produção, direção, montagem e roteiro: Charles Chaplin. Fotografia: Roland Totheroh e Jack Wilson. Direção de arte: Charles D. Hall. Com Charles Chaplin, Edna Purviance, Henry Bergman, Joan Marsh, Tom Wilson e Syd Chaplin. Preto-e-branco, 9 minutos. Lançamento: setembro de 1918. First National Pictures, EUA.
Este vinheta é pura curiosidade. Trata-se de um filme de propaganda para arrecadar fundos (venda de bônus) no esforço de guerra norte-americano. A Primeira Guerra Mundial terminou em novembro de 1918, poucos meses após o lançamento de “The bond’ “(“Laços de liberdade” no Brasil). O Kaiser, isto é, o Imperador da Alemanha, é aqui caracterizado e até leva umas marretadas do Carlitos, cena que pode até ter inspirado Roberto Gomes Bolaños para criar a famosa “marreta biônica” do Chapolin (tirem o “o” e fica Chaplin).
Até o cupido aparece por trás de uma lua crescente ou minguante, atirando laços que irão enredar Carlitos e Edna, famosa atriz dos filmes chaplinianos e que aqui aparece muito sedutora. O cenário de “The bond” é estranhíssimo: objetos diversos soltos num fundo escuro, como o banco de praça onde os dois namorados sentam.
São referidos os laços de amizade, amor, casamento e por fim os da liberdade. Chaplin faz um “discurso” no fim, mas, ao menos na versão que assisti, inteiramente mudo e analfabeto, pois nem legenda aparece. Então o que é que ele disse? Pode ser que o intertítulo tenha se perdido.
Essa obra é pura curiosidade, e por seu caráter publicitário (como um extenso comercial) não pode ter grande destaque na vasta cinematografia do artista.
Rio de Janeiro, 14 de janeiro de 2020.