LOST episódio 5: o pai de Jack
LOST episódio 5: o pai de Jack
Miguel Carqueija
Quem diria, o Dr. Jack Shepard, o herói da série, começa a ter problemas existenciais e de consciência, a partir de lembranças da infância e seu relacionamento com o pai alcoólatra que abandonara a família. Enfim ficamos sabendo o que fazia Jack na Austrália: a pedido da mãe fôra procurar o pai. E nessa busca, que termina com um cadáver, ele se questiona se pode ou não resolver problemas, tomar iniciativas. Ora, na ilha volta a acontecer a mesma coisa: ele não quer ser o líder natural daquele grupo de pessoas desiguais que esperam até então inutilmente o resgate. Mas alguém terá de ser o líder. O estranho Locke terá uma grande participação neste episódio.
Resenha do episódio 5 (White Rabbit/Coelho Branco)do seriado de televisão “Lost”. Touchstone Television, EUA, 2004. Produção executiva: J.J. Abrams, Damon Lindelof e Bryam Burk. Produção: Sarah Caplan. Roteiro: J.J. Abrams e Damon Lindelof. Supervisão dos efeitos especiais: Kevin Blank. Direção: J.J. Abrams. Música: Michael Giacchino. Fotografia: Larry Fong.
Elenco: Naveen Andrews (Sayid Jarrah), Emilie De Ravin (Claire Littleton), Matthew Fox (Dr. Jack Shepard), Jorge Garcia (Hugo “Hurley” Reyes), Maggie Grace (Shannon Rutherford), Josh Holloway (James “Sawyer” Ford), Daniel Dae Kim (Jin Kwon), Yunjin Kim (Sun Kwon), Evangeline Lillly (Kate Austen), Dominic Monaghan (Charlie Pace), Terry O’ Quinn (John Locke), Harold Perrineau Jr. (Michael Dawson), Ian Somerhalder (Boone Carlyle), L. Scott Caldwell (Rose Henderson).
“As pessoas não costumam me olhar nos olhos por aqui.”
(Claire Littleton)
“Um rato sempre nos leva à sua toca.”
(Sayid Jarrah)
“Precisam de alguém que lhes diga o que fazer.”
(John Locke)
“Sou um homem comum, Jack. Tipo básico. Vivo no mundo real. Não sou de acreditar em... mágica. Mas esse lugar aqui é diferente. É especial. Os outros não querem falar sobre isso porque os amedronta. Mas todos nós sabemos. Todos nós sentimos.”
(John Locke)
“Se não pudermos viver juntos vamos morrer sozinhos.!
(Dr. Jack Shepard)
“Lost” tem esta curiosidade de retornar atrás no tempo para explicar melhor particularidades dos personagens, suas virtudes e fraquezas. Desta vez mergulha no passado de Jack, médico e filho de médico. Como não recebera do pai incentivo a tomar iniciativas, conservava esta insegurança apesar de ser naturalmente um líder. E neste episódio ele finalmente se assume como tal, num momento crítico para o grupo de náufragos, enfrentando a desunião, a perda de uma segunda pessoa e a falta de água e alimentos.
Porém o que mais impressiona desta vez são as palavras de Locke, sobre as peculiaridades da ilha desconhecida (inclusive as alucinações de Jack vendo o seu falecido pai na ilha). “Lost” não é apenas um seriado de naufrágio e relações humanas. Há um terror escondido e subjacente, por trás dos acontecimentos.
Rio de Janeiro, 17 de outubro de 2019.
LOST episódio 5: o pai de Jack
Miguel Carqueija
Quem diria, o Dr. Jack Shepard, o herói da série, começa a ter problemas existenciais e de consciência, a partir de lembranças da infância e seu relacionamento com o pai alcoólatra que abandonara a família. Enfim ficamos sabendo o que fazia Jack na Austrália: a pedido da mãe fôra procurar o pai. E nessa busca, que termina com um cadáver, ele se questiona se pode ou não resolver problemas, tomar iniciativas. Ora, na ilha volta a acontecer a mesma coisa: ele não quer ser o líder natural daquele grupo de pessoas desiguais que esperam até então inutilmente o resgate. Mas alguém terá de ser o líder. O estranho Locke terá uma grande participação neste episódio.
Resenha do episódio 5 (White Rabbit/Coelho Branco)do seriado de televisão “Lost”. Touchstone Television, EUA, 2004. Produção executiva: J.J. Abrams, Damon Lindelof e Bryam Burk. Produção: Sarah Caplan. Roteiro: J.J. Abrams e Damon Lindelof. Supervisão dos efeitos especiais: Kevin Blank. Direção: J.J. Abrams. Música: Michael Giacchino. Fotografia: Larry Fong.
Elenco: Naveen Andrews (Sayid Jarrah), Emilie De Ravin (Claire Littleton), Matthew Fox (Dr. Jack Shepard), Jorge Garcia (Hugo “Hurley” Reyes), Maggie Grace (Shannon Rutherford), Josh Holloway (James “Sawyer” Ford), Daniel Dae Kim (Jin Kwon), Yunjin Kim (Sun Kwon), Evangeline Lillly (Kate Austen), Dominic Monaghan (Charlie Pace), Terry O’ Quinn (John Locke), Harold Perrineau Jr. (Michael Dawson), Ian Somerhalder (Boone Carlyle), L. Scott Caldwell (Rose Henderson).
“As pessoas não costumam me olhar nos olhos por aqui.”
(Claire Littleton)
“Um rato sempre nos leva à sua toca.”
(Sayid Jarrah)
“Precisam de alguém que lhes diga o que fazer.”
(John Locke)
“Sou um homem comum, Jack. Tipo básico. Vivo no mundo real. Não sou de acreditar em... mágica. Mas esse lugar aqui é diferente. É especial. Os outros não querem falar sobre isso porque os amedronta. Mas todos nós sabemos. Todos nós sentimos.”
(John Locke)
“Se não pudermos viver juntos vamos morrer sozinhos.!
(Dr. Jack Shepard)
“Lost” tem esta curiosidade de retornar atrás no tempo para explicar melhor particularidades dos personagens, suas virtudes e fraquezas. Desta vez mergulha no passado de Jack, médico e filho de médico. Como não recebera do pai incentivo a tomar iniciativas, conservava esta insegurança apesar de ser naturalmente um líder. E neste episódio ele finalmente se assume como tal, num momento crítico para o grupo de náufragos, enfrentando a desunião, a perda de uma segunda pessoa e a falta de água e alimentos.
Porém o que mais impressiona desta vez são as palavras de Locke, sobre as peculiaridades da ilha desconhecida (inclusive as alucinações de Jack vendo o seu falecido pai na ilha). “Lost” não é apenas um seriado de naufrágio e relações humanas. Há um terror escondido e subjacente, por trás dos acontecimentos.
Rio de Janeiro, 17 de outubro de 2019.