AVENGER episódio 11: o desafio final
AVENGER episódio 11: o desafio final
Miguel Carqueija
A doença de Nei, que respira com dificuldade, atormenta Speedy e Layla, a ponto desta se mostrar mais vulnerável e indecisa. Geralmente tão segura de si a lutadora pergunta a Mestre Speedy, o que deve fazer. Mas Nei e Layla, neste cenário de degradação e decadência da humanidade, são as esperanças para o futuro: as crianças predestinadas. Layla, que em criança sobreviveu a um massacre ordenado pelo cruel Volk; Nei, por ser a única criança atual, a única nascida em dez anos... enquanto os recursos de Marte se esgotam e a tela mostra ironicamente o cartaz “Welcome to Mars” (Bem vindo a Marte). Nesse contexto angustiante bonecas (robotas) localizam o trio e passam o convite de Volk a Layla: comparecer à capital para uma luta com o administrador do planeta. Uma luta esportiva mas que, no contexto da colônia marciana, equivale a uma luta de gladiadores...
Resenha do episódio 11 (“Lunático”) do seriado japonês de animação “Avenger” (Vingadora). Estúdio Beetrain/Xebec, 2003. Produção: Shinichi Ikeda, Kôji Morimoto e Tetsurõ Satomi. Direção: Koichi Mashimo. Música de Ali Project.
Elenco de dublagem:
Layla Ashley..................................Megumi Toyoguchi
Volk...............................................Hiroshi Yanika
Westa............................................Sumi Shimamoto
Nei.................................................Mika Kanai
Speedy...........................................Shinichito Yanaka
Garcia............................................Katsuyuki Konichi
“Eu sinto muito por fazer vocês se preocuparem.”
(Nei)
“Então diga: o que eu devo fazer?”
(Layla Ashley para Mestre Speedy)
“A existência de Nei é um maravilhoso milagre neste mundo destruído.”
(Mestre Speedy)
“É preciso salvar Nei.”
(Layla Ashley)
“Uma tristeza insuportável estende-se adiante.”
(Westa)
Há pouco espaço para o humor nesta mini-série tétrica, mas reparei, na sequência em que Speedy e Layla levam Nei a uma clínica abandonada pelos humanos, um robô passando o seu cartão de ponto. A visita porém ao centro clínico de Janus não oferece resultado positivo. Não dispondo os visitantes de inscrição, as máquinas se recusam a atendê-los. Agora porém Volk, o mesmo déspota (um dos doze originais conquistadores de Marte) que mandara derrubar a nave vinda da Terra e eliminar seus ocupantes (salvando-se apenas a criança Layla) desafia a menina sobrevivente, agora uma jovem e temível lutadora, para um combate, uma luta administrativa (pelo poder). Para Speedy isto é muito arriscado, mas Layla é a vingadora, ela tem de ir até o fim e sabe também que a vida de Nei depende do que irá acontecer.
A tapeçaria do destino vai agora ligar os pontos. Layla aproxima-se do final de sua jornada através de Marte, finalmente ela defrontará o seu inimigo.
Rio de Janeiro, 27 de julho de 2019.
AVENGER episódio 11: o desafio final
Miguel Carqueija
A doença de Nei, que respira com dificuldade, atormenta Speedy e Layla, a ponto desta se mostrar mais vulnerável e indecisa. Geralmente tão segura de si a lutadora pergunta a Mestre Speedy, o que deve fazer. Mas Nei e Layla, neste cenário de degradação e decadência da humanidade, são as esperanças para o futuro: as crianças predestinadas. Layla, que em criança sobreviveu a um massacre ordenado pelo cruel Volk; Nei, por ser a única criança atual, a única nascida em dez anos... enquanto os recursos de Marte se esgotam e a tela mostra ironicamente o cartaz “Welcome to Mars” (Bem vindo a Marte). Nesse contexto angustiante bonecas (robotas) localizam o trio e passam o convite de Volk a Layla: comparecer à capital para uma luta com o administrador do planeta. Uma luta esportiva mas que, no contexto da colônia marciana, equivale a uma luta de gladiadores...
Resenha do episódio 11 (“Lunático”) do seriado japonês de animação “Avenger” (Vingadora). Estúdio Beetrain/Xebec, 2003. Produção: Shinichi Ikeda, Kôji Morimoto e Tetsurõ Satomi. Direção: Koichi Mashimo. Música de Ali Project.
Elenco de dublagem:
Layla Ashley..................................Megumi Toyoguchi
Volk...............................................Hiroshi Yanika
Westa............................................Sumi Shimamoto
Nei.................................................Mika Kanai
Speedy...........................................Shinichito Yanaka
Garcia............................................Katsuyuki Konichi
“Eu sinto muito por fazer vocês se preocuparem.”
(Nei)
“Então diga: o que eu devo fazer?”
(Layla Ashley para Mestre Speedy)
“A existência de Nei é um maravilhoso milagre neste mundo destruído.”
(Mestre Speedy)
“É preciso salvar Nei.”
(Layla Ashley)
“Uma tristeza insuportável estende-se adiante.”
(Westa)
Há pouco espaço para o humor nesta mini-série tétrica, mas reparei, na sequência em que Speedy e Layla levam Nei a uma clínica abandonada pelos humanos, um robô passando o seu cartão de ponto. A visita porém ao centro clínico de Janus não oferece resultado positivo. Não dispondo os visitantes de inscrição, as máquinas se recusam a atendê-los. Agora porém Volk, o mesmo déspota (um dos doze originais conquistadores de Marte) que mandara derrubar a nave vinda da Terra e eliminar seus ocupantes (salvando-se apenas a criança Layla) desafia a menina sobrevivente, agora uma jovem e temível lutadora, para um combate, uma luta administrativa (pelo poder). Para Speedy isto é muito arriscado, mas Layla é a vingadora, ela tem de ir até o fim e sabe também que a vida de Nei depende do que irá acontecer.
A tapeçaria do destino vai agora ligar os pontos. Layla aproxima-se do final de sua jornada através de Marte, finalmente ela defrontará o seu inimigo.
Rio de Janeiro, 27 de julho de 2019.