OS ONZE OLHOS episódio 4: a equipe em formação
OS ONZE OLHOS episódio 4: a equipe em formação
Miguel Carqueija
Os acontecimentos tétricos de “11 Eyes” vão se acumulando. O mistério do seriado é profundo: por que vários jovens (agora já cinco) da mesma escola são diariamente e subitamente tragados pela “noite vermelha” indo parar em outra dimensão? Por que, nessa dimensão, existe uma menina presa num cristal? Por que monstros conhecidos como os Cavaleiros Negros atacam os jovens, chamando-os de “fragmentos” e de pecadores? E por que três desses jovens (duas garotas e um rapaz) possuem poderes paranormais que usam para enfrentar os monstros, enquanto Kakeru e Yuka aparentemente não têm, mas supõe-se que estejam adormecidos?
Além da dupla romântica e de Kusakabe Misuzu, a maga taoista, surge a estranhamente pouco séria Yukiko, loura de óculos e cabelos longos, ares de nerd, que dirige no colégio o clube de “modernologia” (sic) e Tajima Takahisa, o garoto de cabelos cinzentos (em animês tem toda a sorte de cor dos cabelos) que é “pirocinesista”, ou seja, usa magia de fogo, mas é também individualista e não quer participar do grupo, preferindo lutar sozinho.
Logo as lutas vão se tornando mais difíceis perante seres malignos que se apresentam com os nomes dos pecados capitais.
Resenha do capítulo 4 (Sorriso mascarado) do seriado de animação “Eleven eyes” (onze olhos) – Estúdio Dogakobo, Japão, 2009. Direção: Masami Shimoda. Roteiro: Kenichi Kanemaki. Título original japonês: “Tsumi to batsu to aganai no shôjo” (“Pecado, danação e expiação da garota”). Baseado em jogo eletrônico desenvolvido por Lass em 2008.
Elenco de dublagem:
Kakeru Satsuki...............................Daisuke Ono
Yuka Minase..................................Mai Goto
Kaori Natsuki.................................Kaori Mizuhashi
Tadashi Teruya..............................Kouta Nemoto
Shiori Momono..............................Emiko Hagiwara
Kukuri Tachibana...........................Noriko Tachibana
Kusakabe Misuzu...........................Yuu Asakawa
Yukiko Hirohara..............................Oma Ichimura
Takahisa Tajima..............................Showtaro Morikubo
“O que está acontecendo, e por que está acontecendo com eles?”
(abertura)
“A determinação é a realização da iluminação.”
(Kusakabe Misuzu)
A maior parte das incógnitas não se esclarece até este quarto capítulo. O mistério ainda é mais denso porque Kakeru, o rapaz cego de um olho, julga ter visto sua falecida irmã naquele outro mundo, e um estranho bilhete o acusa de ter “chamado o demônio”, os fenômenos que os estão avassalando. Em meio a tudo isso existe lugar para o típico humor japonês, inclusive com detalhes impudicos de certos personagens, mas sendo mostrados por um ângulo cômico. É assim quando Yukiko, a bizarra aluna que possui poderes de regeneração mesmo sofrendo graves ferimentos no mundo da noite vermelha (ela afirma que jamais morrerá), ao convocar para a sala da “modernologia” seus colegas de luta — Kakeru, Yuka e Misuzu (Tajima se recusa), é flagrada por Kakeru e Misuzu quando, aproveitando estar a sós com Yuka que chegara na frente, põe-se a bolinar os seios (por cima da blusa) da colega, elogiando o seu tamanho; Yuka, sem iniciativa para reagir com violência, mostra-se embaraçadíssima e pede a Yukiko que pare com aquilo. Pois Misuzu, a guerreira taoista (talvez a pessoa mais religiosa do grupo), ao ver o que estava acontecendo põe a mão no rosto e declara:
“Como ela pode fazer algo tão indecente no terreno sagrado da escola?”
Confesso que é a primeira vez (mesmo contando com a vida real) que vejo uma aluna falar com tal respeito do ambiente da escola.
Rio de Janeiro, 4 de fevereiro de 2019.
(imagem do seriado: Yuka, Kakeru, Yukiko e Misuzu)
OS ONZE OLHOS episódio 4: a equipe em formação
Miguel Carqueija
Os acontecimentos tétricos de “11 Eyes” vão se acumulando. O mistério do seriado é profundo: por que vários jovens (agora já cinco) da mesma escola são diariamente e subitamente tragados pela “noite vermelha” indo parar em outra dimensão? Por que, nessa dimensão, existe uma menina presa num cristal? Por que monstros conhecidos como os Cavaleiros Negros atacam os jovens, chamando-os de “fragmentos” e de pecadores? E por que três desses jovens (duas garotas e um rapaz) possuem poderes paranormais que usam para enfrentar os monstros, enquanto Kakeru e Yuka aparentemente não têm, mas supõe-se que estejam adormecidos?
Além da dupla romântica e de Kusakabe Misuzu, a maga taoista, surge a estranhamente pouco séria Yukiko, loura de óculos e cabelos longos, ares de nerd, que dirige no colégio o clube de “modernologia” (sic) e Tajima Takahisa, o garoto de cabelos cinzentos (em animês tem toda a sorte de cor dos cabelos) que é “pirocinesista”, ou seja, usa magia de fogo, mas é também individualista e não quer participar do grupo, preferindo lutar sozinho.
Logo as lutas vão se tornando mais difíceis perante seres malignos que se apresentam com os nomes dos pecados capitais.
Resenha do capítulo 4 (Sorriso mascarado) do seriado de animação “Eleven eyes” (onze olhos) – Estúdio Dogakobo, Japão, 2009. Direção: Masami Shimoda. Roteiro: Kenichi Kanemaki. Título original japonês: “Tsumi to batsu to aganai no shôjo” (“Pecado, danação e expiação da garota”). Baseado em jogo eletrônico desenvolvido por Lass em 2008.
Elenco de dublagem:
Kakeru Satsuki...............................Daisuke Ono
Yuka Minase..................................Mai Goto
Kaori Natsuki.................................Kaori Mizuhashi
Tadashi Teruya..............................Kouta Nemoto
Shiori Momono..............................Emiko Hagiwara
Kukuri Tachibana...........................Noriko Tachibana
Kusakabe Misuzu...........................Yuu Asakawa
Yukiko Hirohara..............................Oma Ichimura
Takahisa Tajima..............................Showtaro Morikubo
“O que está acontecendo, e por que está acontecendo com eles?”
(abertura)
“A determinação é a realização da iluminação.”
(Kusakabe Misuzu)
A maior parte das incógnitas não se esclarece até este quarto capítulo. O mistério ainda é mais denso porque Kakeru, o rapaz cego de um olho, julga ter visto sua falecida irmã naquele outro mundo, e um estranho bilhete o acusa de ter “chamado o demônio”, os fenômenos que os estão avassalando. Em meio a tudo isso existe lugar para o típico humor japonês, inclusive com detalhes impudicos de certos personagens, mas sendo mostrados por um ângulo cômico. É assim quando Yukiko, a bizarra aluna que possui poderes de regeneração mesmo sofrendo graves ferimentos no mundo da noite vermelha (ela afirma que jamais morrerá), ao convocar para a sala da “modernologia” seus colegas de luta — Kakeru, Yuka e Misuzu (Tajima se recusa), é flagrada por Kakeru e Misuzu quando, aproveitando estar a sós com Yuka que chegara na frente, põe-se a bolinar os seios (por cima da blusa) da colega, elogiando o seu tamanho; Yuka, sem iniciativa para reagir com violência, mostra-se embaraçadíssima e pede a Yukiko que pare com aquilo. Pois Misuzu, a guerreira taoista (talvez a pessoa mais religiosa do grupo), ao ver o que estava acontecendo põe a mão no rosto e declara:
“Como ela pode fazer algo tão indecente no terreno sagrado da escola?”
Confesso que é a primeira vez (mesmo contando com a vida real) que vejo uma aluna falar com tal respeito do ambiente da escola.
Rio de Janeiro, 4 de fevereiro de 2019.
(imagem do seriado: Yuka, Kakeru, Yukiko e Misuzu)