GENE SHAFT episódio 13 (final); a apoteose de Mika
GENE SHAFT episódio 13 (final); a apoteose de Mika
Miguel Carqueija
Os acontecimentos cruciais para o destino da humanidade do século 23 ocorrem neste episódio final de forma quase vertiginosa. O Comandante Hiroto, tendo desembarcado na lua Europa, confronta Lord Serguei que, insano, decidiu por conta própria e com base na programação do sistema Óberas, que a humanidade terrestre é um erro e deve terminar (aparentemente ele próprio pretende continuar vivo, pois possui, por manipulação genética, um grande poder de regeneração molecular). Mika Seido, a decidida menina do gene branco (que foi gerada e parida normalmente), em seu shaft (mecha-nave) e com a nova programação desenvolvida pela garota-gênia marionetista e ventríloqua, Dolce Saito, dirige-se ao satélite jupiteriano para resgatar Hiroto, mas encontra pela frente o shaft de Mir Lotus, que, enrolada por Serguei, de quem é fanática há longa data, pretende atrapalhar Mika. As duas, a contragosto de Mika, travam combate em pleno espaço...
Resenha do episódio 13 (O início da infância) do seriado “Gene Shaft”. Bandai Visual, Japão, 2001. Direção: Kazuki Akane.
Elenco de dublagem:
Mika Seido.......................Kumiko Hida
Sofia Galgalim..................Yuko Kaida
Amagawa Hiroto..............Takahira Sakurai
Tiki Musicanova...............Houko Kuwashima
Mir Lotus..........................Yumi Kazaku
Mario Musicanova...........Kenji Amada
Remmy Levistraus............Ryouka Yuzuki
Dolce Saito.......................Ayako Kawazumi
Lord Serguei.....................Shinji Kawada
“A humanidade do século 21 devia ter sido extinta.”
(Lord Serguei Sneak)
“Eu cumprirei com minha responsabilidade e meu dever para o bem da humanidade.”
(Amagawa Hiroto)
“Mir, você está me aborrecendo!”
(Mika Seido)
“Amar significa perdoar.”
(Tiki Musicanova)
“Sei que Mika vai poder fazer isso, seu gene é branco. Com ela, tudo é possível.”
(Dolce Saito)
Neste último capítulo Mika revela-se uma personagem messiânica, salvando a situação num momento crítico para a humanidade. Aliás o título do episódio é alusão a célebre romance de Arthur C. Clarke, “O fim da infância”. Só que no mórbido romance do novelista inglês a humanidade acaba, fundindo-se numa entidade cósmica, mas em “Gene shaft” a mensagem é de otimismo e redenção. A humanidade futurista da série perdeu a Deus de vista, mas os bons sentimentos – o amor principalmente – poderão repô-la no caminho certo. Um mundo que não seja dominado pela manipulação genética à la “Brave new world”. O clímax é de fato emocionante, quando a programação final de Óberas produz um imenso anel que desta vez se materializa em volta do Sol e começa a comprimi-lo ameaçando acabar com a sua energia. Só a chegada de Mika em Europa (após derrotar Mir e convencê-la a voltar à nave Bilkins, deixando de lado a loucura de Serguei) desestabiliza o sistema Óberas, anulando o ataque ao Sol. Nas entrelinhas do desfecho parece sugerido um romance entre Hiroto e a menina heroína que nem gostava dele, mas agora Mika, com seu gene branco, é reconhecida como a esperança da humanidade...
Rio de Janeiro, 8 de janeiro de 2019.
GENE SHAFT episódio 13 (final); a apoteose de Mika
Miguel Carqueija
Os acontecimentos cruciais para o destino da humanidade do século 23 ocorrem neste episódio final de forma quase vertiginosa. O Comandante Hiroto, tendo desembarcado na lua Europa, confronta Lord Serguei que, insano, decidiu por conta própria e com base na programação do sistema Óberas, que a humanidade terrestre é um erro e deve terminar (aparentemente ele próprio pretende continuar vivo, pois possui, por manipulação genética, um grande poder de regeneração molecular). Mika Seido, a decidida menina do gene branco (que foi gerada e parida normalmente), em seu shaft (mecha-nave) e com a nova programação desenvolvida pela garota-gênia marionetista e ventríloqua, Dolce Saito, dirige-se ao satélite jupiteriano para resgatar Hiroto, mas encontra pela frente o shaft de Mir Lotus, que, enrolada por Serguei, de quem é fanática há longa data, pretende atrapalhar Mika. As duas, a contragosto de Mika, travam combate em pleno espaço...
Resenha do episódio 13 (O início da infância) do seriado “Gene Shaft”. Bandai Visual, Japão, 2001. Direção: Kazuki Akane.
Elenco de dublagem:
Mika Seido.......................Kumiko Hida
Sofia Galgalim..................Yuko Kaida
Amagawa Hiroto..............Takahira Sakurai
Tiki Musicanova...............Houko Kuwashima
Mir Lotus..........................Yumi Kazaku
Mario Musicanova...........Kenji Amada
Remmy Levistraus............Ryouka Yuzuki
Dolce Saito.......................Ayako Kawazumi
Lord Serguei.....................Shinji Kawada
“A humanidade do século 21 devia ter sido extinta.”
(Lord Serguei Sneak)
“Eu cumprirei com minha responsabilidade e meu dever para o bem da humanidade.”
(Amagawa Hiroto)
“Mir, você está me aborrecendo!”
(Mika Seido)
“Amar significa perdoar.”
(Tiki Musicanova)
“Sei que Mika vai poder fazer isso, seu gene é branco. Com ela, tudo é possível.”
(Dolce Saito)
Neste último capítulo Mika revela-se uma personagem messiânica, salvando a situação num momento crítico para a humanidade. Aliás o título do episódio é alusão a célebre romance de Arthur C. Clarke, “O fim da infância”. Só que no mórbido romance do novelista inglês a humanidade acaba, fundindo-se numa entidade cósmica, mas em “Gene shaft” a mensagem é de otimismo e redenção. A humanidade futurista da série perdeu a Deus de vista, mas os bons sentimentos – o amor principalmente – poderão repô-la no caminho certo. Um mundo que não seja dominado pela manipulação genética à la “Brave new world”. O clímax é de fato emocionante, quando a programação final de Óberas produz um imenso anel que desta vez se materializa em volta do Sol e começa a comprimi-lo ameaçando acabar com a sua energia. Só a chegada de Mika em Europa (após derrotar Mir e convencê-la a voltar à nave Bilkins, deixando de lado a loucura de Serguei) desestabiliza o sistema Óberas, anulando o ataque ao Sol. Nas entrelinhas do desfecho parece sugerido um romance entre Hiroto e a menina heroína que nem gostava dele, mas agora Mika, com seu gene branco, é reconhecida como a esperança da humanidade...
Rio de Janeiro, 8 de janeiro de 2019.