AVENGER episódio 3: a predestinada
AVENGER episódio 3: a predestinada
Miguel Carqueija
O terceiro episódio de “Avenger’ frisa ainda mais o caráter fatídico da série, com o modo obscuro de falar dos personagens (praticamente só Mestre Speedy conversa mais normalmente), a atitude sinistra de Layla (que raramente fala) e as obscuras alusões a coisas do passado. Westa, por exemplo, contemplando a assustadora lua vermelha que paira sobre Marte a distância perigosamente próxima, comenta com Volk que ela faz lembrar o passado. Um passado onde surgiram os “Doze Originais” que colonizaram Marte e que em sua maioria já morreram. Enquanto isso, por razões misteriosas, e por ordem de Volk, a jornada de Layla com Nei e Speedy é constantemente monitorada, até que é dada a ordem de capturar Layla...
Resenha do episódio 3 (“Criança”) do seriado japonês de animação “Avenger” (Vingadora). Estúdio Beetrain/Xebec, 2003. Produção: Shinichi Ikeda, Kõji Morimoto e Tetsurõ Satomi. Direção: Koichi Mashimo. Música de Ali Project.
Elenco de dublagem:
Layla Ashley..................................Megumi Toyoguchi
Volk...............................................Hiroshi Yanika
Westa............................................Sumi Shimamoto
Nei.................................................Mika Kanai
Speedy...........................................Shinichito Yanaka
Garcia............................................Katsuyuki Konichi
“Normalmente poeira de estrelas cai sobre o infinito profundo.”
(canção-tema de abertura)
“Ela não é supostamente para estar viva, mas ela é... ela é... a criança predestinada...”
(Westa, referindo-se a Layla)
Imagens de um passado tenebroso vêm constantemente à memória de Layla, sombras aparecem em sua mente, a recordação de um vulto masculino maltratando uma menina... a alegra cordialidade de Speedy muitas vezes é respondida com um gélido silêncio, ainda que ela já estime Speedy e confie nele. A situação se complica quando Speedy leva a menina-boneca Nei pelas vielas estreitas de uma cidade, para comprar uma nova tenda (destruída num atentado contra Layla) e acaba adquirindo novas botas para Ney e uma nova capa para Layla. Novo ataque acontece e por um grupo de guerreiros ansiosos para derrotar Layla, tida como invencível. Ela é quase derrotada, mas Garcia, o grande lutador a quem ela derrotara antes, aparece para ajudá-la. A cena é um tanto forte, quando Layla silenciosamente mata os restantes, sem que se veja o que está acontecendo. Speedy protetoramente envolvera Ney, dizendo-lhe: “Você não está vendo isso”.
Mas Garcia recusa agradecimentos. Ele apenas declara que pretende matar Layla quando houver oportunidade, para vingar-se da derrota que esta lhe infligira. E vai embora.
Embora seja uma guerreira letal para os que se lhe atravessam no caminho, Layla possui sentimentos bem demonstrados no seu zelo por Nei. Mas, qual o verdadeiro motivo de sua amargura e solidão, do seu trauma do passado? O que aconteceu no passado de Marte, envolvendo o atual ditador Volk? “Avenger” vai avançando de maneira muito intrigante.
Rio de Janeiro, 2 de janeiro de 2019.
AVENGER episódio 3: a predestinada
Miguel Carqueija
O terceiro episódio de “Avenger’ frisa ainda mais o caráter fatídico da série, com o modo obscuro de falar dos personagens (praticamente só Mestre Speedy conversa mais normalmente), a atitude sinistra de Layla (que raramente fala) e as obscuras alusões a coisas do passado. Westa, por exemplo, contemplando a assustadora lua vermelha que paira sobre Marte a distância perigosamente próxima, comenta com Volk que ela faz lembrar o passado. Um passado onde surgiram os “Doze Originais” que colonizaram Marte e que em sua maioria já morreram. Enquanto isso, por razões misteriosas, e por ordem de Volk, a jornada de Layla com Nei e Speedy é constantemente monitorada, até que é dada a ordem de capturar Layla...
Resenha do episódio 3 (“Criança”) do seriado japonês de animação “Avenger” (Vingadora). Estúdio Beetrain/Xebec, 2003. Produção: Shinichi Ikeda, Kõji Morimoto e Tetsurõ Satomi. Direção: Koichi Mashimo. Música de Ali Project.
Elenco de dublagem:
Layla Ashley..................................Megumi Toyoguchi
Volk...............................................Hiroshi Yanika
Westa............................................Sumi Shimamoto
Nei.................................................Mika Kanai
Speedy...........................................Shinichito Yanaka
Garcia............................................Katsuyuki Konichi
“Normalmente poeira de estrelas cai sobre o infinito profundo.”
(canção-tema de abertura)
“Ela não é supostamente para estar viva, mas ela é... ela é... a criança predestinada...”
(Westa, referindo-se a Layla)
Imagens de um passado tenebroso vêm constantemente à memória de Layla, sombras aparecem em sua mente, a recordação de um vulto masculino maltratando uma menina... a alegra cordialidade de Speedy muitas vezes é respondida com um gélido silêncio, ainda que ela já estime Speedy e confie nele. A situação se complica quando Speedy leva a menina-boneca Nei pelas vielas estreitas de uma cidade, para comprar uma nova tenda (destruída num atentado contra Layla) e acaba adquirindo novas botas para Ney e uma nova capa para Layla. Novo ataque acontece e por um grupo de guerreiros ansiosos para derrotar Layla, tida como invencível. Ela é quase derrotada, mas Garcia, o grande lutador a quem ela derrotara antes, aparece para ajudá-la. A cena é um tanto forte, quando Layla silenciosamente mata os restantes, sem que se veja o que está acontecendo. Speedy protetoramente envolvera Ney, dizendo-lhe: “Você não está vendo isso”.
Mas Garcia recusa agradecimentos. Ele apenas declara que pretende matar Layla quando houver oportunidade, para vingar-se da derrota que esta lhe infligira. E vai embora.
Embora seja uma guerreira letal para os que se lhe atravessam no caminho, Layla possui sentimentos bem demonstrados no seu zelo por Nei. Mas, qual o verdadeiro motivo de sua amargura e solidão, do seu trauma do passado? O que aconteceu no passado de Marte, envolvendo o atual ditador Volk? “Avenger” vai avançando de maneira muito intrigante.
Rio de Janeiro, 2 de janeiro de 2019.