O CONTO DA PRINCESA KAGUYA

O longa foi dirigido pelo mestre japonês, Isao Takahata, um dos fundadores dos estúdios Ghibli. A data de lançamento no Brasil foi, 15 de julho de 2015. Indicações : Oscar de melhor filme de animação (2001), Japan Academy Prize, Japan Academy Prize for Outstanding Achievement in Music, Empire Award for Best Animated Film. É o filme japonês mais caro até hoje. Orçamento de US $ 49,3 milhões. Os japoneses têm excelência em imagens de animação, talvez só superada pelo russo, Alexander Petrov, que usa uma técnica inovadora, baseando-se em pintura a óleo sobre o vidro. Porém não embaça a ótica com qual vislumbramos as impressionantes animações orientais. O conto sobre o qual me refiro neste texto relata a história de um cortador de bambu que, ocasionalmente descobre uma menina em miniatura dentro de um pedaço de bambu brilhante. Acreditando ele fosse uma presença divina, ele e sua esposa a criaram, chamando-a de "princesa". A menina cresce com uma rapidez impressionante , tendo recebido nome de Takenoko (Pequeno bambu). Sutemaru, a mais velha entre as amigas de Kaguya, começa a ter um relacionamento bem próximo, com ela. O cortador de bambu decide distanciá-la dos seus amigos e levá-la para uma mansão com todas as regalias, para transformá-la em uma real princesa. Esse fato a deixa muito infeliz, pois não se adapta às restrições, que lhe são impostas. Na maioridade ela passa a usar o nome de, Princesa Kaguya. Uma grande celebração é realizada em sua homenagem, quando ela foge à procura de seus antigos amigos e não os encontra. Desmaia na neve e acorda no lugar da celebração. Kaguya, torna-se bela e atrai muitos pretendentes. A princesa é comparada a um tesouro e cinco homens nobres a cortejam. Dos cinco homens, quatro não se enquadram nos requisitos e o quinto homem morre em busca da princesa, fato este, que faz com que ela caía em profunda depressão. Passados esses episódios, chegamos no ápice do longa com uma "Plot twist". A princesa revela aos seus pais que veio da lua e lá infringiu as leis divinas e exilou-se na Terra. Sendo assim, ela experimentaria a vida mortal. Com o tempo, ela implora à lua para perdoá-la e na lua cheia ele teria seu retorno para seu lugar de origem. A princesa apegou-se à Terra, tornando-se relutante. Na lua cheia, acontece uma reunião de seres celestiais liderados pelo iluminado Buda, que lhe oferece um manto que lhe apagará todas as lembranças, que ela tinha da Terra. Porém a princesa suplica um último momento com seus pais. Nem mesmo o fato de saber, que a lua estava livre de impurezas impede, que a princesa sustente a ideia de que aqui, a vida é repleta de coisas boas. Colocado o manto sobre a princesa , ela esquece os acontecimentos passados e olha para trás uma derradeira vez escorrendo lágrimas de seus olhos ao perceber o amor de seus pais. É um filme emocionante como conta a narrativa, entremeado de beleza, lindas imagens produzidas com exímia delicadeza. As cenas comoventes devem ter retirado lágrimas de muitos, que assistiram esse impressionante filme dirigido por um diretor, que sem dúvidas nenhuma merece muitos aplausos.

Verdana Verdannis
Enviado por Verdana Verdannis em 18/11/2018
Reeditado em 27/11/2024
Código do texto: T6505763
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